O Código da Vinci é um dos romances best-sellers mais populares do século 21, escrito pelo norte-americano Dan Brown. Publicado em 2003, o livro já teve mais de 80 milhões de cópias vendidas.
O livro narra a corrida do simbologista Robert Langdon contra o tempo para desvendar um assassinato ligado à linhagem de Jesus Cristo, o Santo Graal, que era protegida pela fraternidade secreta intitulada O Priorado de Sião.
Acima de tudo, a obra conta com polêmicas envolvendo acontecimentos e segredos envolvendo Jesus Cristo, a igreja católica e os cavaleiros templários.
Além disso, o livro foi atacado pela igreja católica e pelos fanáticos religiosos em geral. O Código da Vinci também foi boicotado por suas teorias polêmicas e descrições intrigantes.
Apesar da igreja ter negado veementemente as informações dadas por Dan Brown, alguns pontos não podem ser negados. Você sabe o que é mentira e o que é verdade? Nós te mostramos.
4 polêmicas sobre O Código da Vinci que são verdadeiras e você não saiba
1 – Evangelhos gnósticos
Primeiramente, O Código da Vinci mostra a teoria de que Jesus teria tido um relacionamento amoroso com Maria Madalena. Além disso, também mostra que existe um evangelho gnóstico (ou apócrifo), fora da Bíblia, que fala sobre isso.
Este evangelho gnóstico realmente existe? Parece que sim. No ano de 325 d.C aconteceu o 1º Concílio de Niceia na Turquia, presidido pelo imperador romano Constantino I. A finalidade do concílio era definir o que ‘seria o cristianismo’.
Neste Concílio foi definido a data fixa da Páscoa, a questão cristólogica da Santíssima Trindade e os evangelhos que feriam a ideia de Cristo como filho de Deus, apresentando-o como homem.
Consequentemente, vários evangelhos que pertenciam originalmente à Bíblia foram retirados. Entre eles estão os evangelhos de Judas, Maria Madalena, Tomé, Gênesis II e do próprio Jesus Cristo. Apesar disso, não sabemos se o romance é verdadeiro.
2 – Segredos nas obras de Leonardo da Vinci
Acima de tudo, Leonardo Da Vinci era um homem com mil talentos. Além disso, era muito ligado ao misticismo, deixando pontos escondidos de suas crenças em várias de suas obras.
Isso fica muito óbvio nas obras Santa Ceia e Madonna nas Rochas e La Gioconda, que geraram muita polêmica, ambas exploradas em O Código da Vinci. A Santa Ceia, por exemplo, representa Cristo e os apóstolos na famosa cena da última refeição.
No quadro, o apóstolo ao lado de Jesus é considerado por muitos estudiosos como sendo Maria Madalena, por seus traços delicados. A posição em que eles estão representaria o símbolo do sagrado feminino, além de uma mão na pintura, segurando um punhal.
Além disso, em Madonna nas Rochas, a ‘Madonna’ estaria segurando uma cabeça invisível, como se a preparasse para ser cortada pelo anjo a seus pés. Da Vinci teve que pintar outra versão, mas a original não foi destruída.
3 – O Priorado de Sião
Mencionado n’O Código da Vinci, o Priorado de Sião, basicamente, teria sido uma fraternidade secreta fundada no ano de 1099. Seu objetivo, aliás, era proteger a linhagem sagrada de Cristo e Maria Madalena. Oficialmente, ela foi conhecida através de Pierre Plantard, em 1956.
Além disso, em 1980, foi alegado pelo próprio Plantard; que o Priorado não passava de uma conspiração com o objetivo de restaurar a monarquia francesa. Apesar disso, alguns estudiosos persistem em crer que há um segredo sob o Santo Graal que envolve o Priorado.
Certamente, afirma-se ainda que o Priorado teria relação com os templários. Segundo Plantard, em 1188, o Priorado de Sião teria se separado dos Templários, passando a operar às escondidas, tornando-se uma “sociedade secreta” da elite.
4 – Opus Dei
Primeiramente, a Opus Dei é descrito em O Código da Vinci como um braço da igreja católica. Em suma, ela foi fundada dia 2 de outubro de 1928 por São Josemaría Escrivá, sacerdote espanhol. Este, aliás, foi canonizado em 2002. Além disso, “Opus Dei” significa “Obra de Deus”.
Aliás, ela tem como finalidade participar da missão evangelizadora da Igreja. Inclusive, costuma ser associada com autoflagelação. Portanto, uso do cilício, um arame com pontas de ferro que pressionam a carne; realmente já foi usado por membros do Opus Dei.
Além disso, há aqueles que também afirmam que o Opus Dei é usado para esconder os padres acusados de pedofilia na igreja católica, mantendo-o longe mídia e dos populares.
Você gostou dessa matéria? Então você também vai gostar dessa: Mona Lisa, quem foi? História e mistérios sobre a obra de Da Vinci
Fonte: Super Fatos Desconhecidos
Imagem de destaque: Pinterest