Alzheimer: principais sintomas, causas e formas de tratamento

A Doença de Alzheimer, ou Mal de Alzheimer, ataca as células cerebrais e provoca quadros de perda de memória e funções cognitivas.

O que é Alzheimer - principais sintomas, causas e formas de tratamento

O Alzheimer, também conhecido por Doença de Alzheimer ou Mal de Alzheimer, é uma condição que causa a degeneração das células cerebrais, gerando perda de memória, dificuldade de raciocínio e problemas motores.

A maioria dos pacientes com a condição são idosos com mais de 65 anos, mas ela pode se desenvolver de forma precoce. Sendo assim, é possível perceber os primeiros sintomas a partir dos 50 anos.

O nome é uma homenagem ao psiquiatra alemão que descreveu a doença pela primeira vez, Aloysius Alzheimer.

Sintomas de Alzheimer

Alguns dos sintomas iniciais do Alzheimer são confundidos com reações naturais do processo de envelhecimento. No entanto, alguns deles devem ser observados com maior atenção, como:

  • perda de memória recente, mas lembrança de fatos antigos;
  • perda da capacidade de concentração em tarefas cotidianas;
  • dificuldade de compreensão e expressão de linguagem;
  • falta de orientação espacial, com dificuldade de acesso a lugares antes habituais.

Quando a doença está em estágio mais avançado, o paciente perde a capacidade de realizar tarefas simples, como a própria higiene pessoal por exemplo.

Além disso, os sintomas podem surgir como sinais de outros tipos de doenças degenerativas e devem ser analisados por um especialista.

Causas do Alzheimer

Apesar de descoberta no início do século XX, a condição ainda não tem uma causa específica conhecida. Entre as hipóteses mais conhecidas, estão a de deficiência de enzimas e proteínas específicas, ou a contaminação por algum vírus.

Além disso, especialistas ligam o aparecimento da doença a proteínas danificadas no cérebro, fatores genéticos, falha de energia neural, desenvolvimento de neuroinflamações e doenças vasculares.

Tratamentos

A Doença de Alzheimer não tem cura, mas permite alguns tratamentos que garantem maior qualidade de vida e independência para os pacientes. Eles podem ser divididos em duas categorias.

Farmacológicos: com o uso de medicamentos, é possível inibir a degradação de acetilcolina, substância do cérebro reduzida em pacientes com a condição. Esses medicamentos também são utilizados em pacientes com demência leve e moderada, bem como no tratamento de sintomas como agitação, agressividade, alterações do sono, depressão, ansiedade, apatia, delírios e alucinações.

O uso de medicamentos deve ser prescrito por um médico especialista, que deve fazer o acompanhamento de possíveis alterações ou reações ao tratamento.

Não farmacológicos: algumas atividades de estimulação cognitiva, social e física também ajudam no combate ao desenvolvimento de sintomas. Isso porque, a partir do exercício de funções de atenção, memória, linguagem e orientação, é possível manter a capacidade de realização de algumas atividades diárias.

Alzheimer e demência

Diferente do Alzheimer, a demência não é uma doença, mas uma síndrome. Sendo assim, ela é caracterizada pela manifestação de algumas características, incluindo sintomas comuns em pacientes com Alzheimer.

Na forma degenerativa, ela também pode ser percebida em outros casos, como de corpos de Lewy e Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo.

Dessa maneira, é possível considerar que o Alzheimer é uma das manifestações mais graves da demência, com efeitos que incluem perda de memória e de habilidades cognitivas.

Cuidados

Um paciente com Alzheimer necessita de cuidados especiais já no início da doença. Isso porque é comum que os sintomas provoquem reações emocionais negativas, afetando a motivação e o emocional.

Além disso, os quadros mais avançados da doença impedem que os pacientes realizem algumas atividades com autonomia. Além disso, a doença também pode provocar quadros de agressividade, que colocam um desafio maior nos cuidados e tratamentos.

Entre os principais cuidados, estão a necessidade de ajuda com locomoção, comunicação e nutrição.

FontesHermes Pardini, Prodiet, Drauzio Varella

 

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