Aura: o que é e o que a ciência diz sobre esse conceito?

Aura é um campo energético invisível que muitos acreditam refletir suas condições emocionais e espirituais.

A aura, de acordo com crenças esotéricas e espirituais, é uma energia ou campo de luz que, segundo várias tradições esotéricas e espirituais, emana de seres vivos, objetos ou lugares. Diante disso, essa crença afirma que cada pessoa, por exemplo, possui um campo energético visível em cores que refletem seu estado emocional, saúde e características pessoais.

A ideia de aura tem raízes em práticas místicas e religiões antigas, como o hinduísmo e o budismo, e foi integrada a diversas correntes espiritualistas e parapsicológicas ao longo dos séculos. Atualmente, a aura também é abordada por algumas terapias alternativas e práticas de cura, onde muitos acreditam que a leitura e a harmonização desse campo energético possam promover o bem-estar e a saúde.

E aí, vamos saber mais sobre esse conceito? Boa leitura!

O que é aura?

Você já ouviu falar em aura? Segundo algumas crenças espirituais, a aura é uma emanação colorida que envolve o corpo humano, animal ou, ainda, objetos. Ela é vista como parte de uma anatomia oculta que reflete o estado de ser e a saúde de um indivíduo, muitas vezes escondida como centros de força vital chamados chacras.

Na filosofia, a aura é descrita como um halo luminoso que envolve o corpo de uma pessoa. No entanto, esse conceito não é universalmente aceito, pois falta evidências científicas robustas que comprovem sua existência.

Surgimento e popularização do conceito de aura

O conceito de aura foi popularizado pela primeira vez por Charles Webster Leadbeater, um ex-padre da Igreja da Inglaterra e membro da mística Sociedade Teosófica. Segundo alguns relatos, ele acreditava ter poderes de clarividência e afirmava ter descoberto que a maioria dos homens veio de Marte, mas os homens mais avançados vieram da Lua.

Diante disso, ele contou um pouco dessa teoria em seu livro Man Visible and Invisible, publicado em 1903. Lá, ele detalhou a aura do homem em vários estágios de sua evolução moral.

Já em 1910, Leadbeater modificou a concepção moderna de auras ao incorporar a noção tântrica de chacra em seu livro The Inner Life. Ele não apenas apresentou as ideias tântricas ao Ocidente, mas as reconstruiu e reinterpretou misturando-as com suas próprias ideias.

Por fim, nos anos seguintes, suas ideias sobre a aura e as chacras foram recepcionadas e reinterpretadas por outros teosofistas como Rudolf Steiner e Edgar Cayce. No entanto, sua anatomia oculta permaneceu sem muito foco até a década de 1980, quando foi escolhida pelo movimento da Nova Era.

Quais são as cores da aura?

No geral, as cores da aura são interpretadas como reflexos das emoções, estados de saúde e traços de personalidade de um indivíduo. Cada cor possui um significado específico. Vamos ver cada um deles? Acompanhe:

  • Vermelho: associado à energia, paixão e força;
  • Laranja: representa criatividade e entusiasmo;
  • Amarelo: o amarelo está ligado ao intelecto e à alegria;
  • Verde: o verde indica saúde e equilíbrio;
  • Azul: simboliza cura e tranquilidade
  • Violeta: associada à espiritualidade e transformação;
  • Branco: representa pureza e proteção

Além disso, é importante mencionar, também, que a intensidade e a clareza das cores podem indicar a saúde emocional e física da pessoa, sendo as cores mais vibrantes refletindo um estado positivo e saudável, enquanto tons escuros podem indicar bloqueios ou problemas emocionais.

O que a ciência diz sobre a aura?

Embora a existência da aura seja amplamente aceita em muitas crenças espirituais e esotéricas, a ciência tem uma visão mais cética sobre o assunto. Alguns estudos científicos, como os realizados por pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, sugerem que algumas pessoas, geralmente conhecidas como “curandeiros”, podem de fato perceber um campo de energia ao redor de outras pessoas.

Mas, será que isso mesmo é possível? Isso seria explicado por uma característica neuropsicológica chamada sinestesia, que mistura os sentidos. No entanto, os cientistas concluem que, mesmo que essas pessoas tenham essa capacidade, os efeitos curativos não passam de um efeito placebo.

Por outro lado, a ciência confirma a existência de uma “aura viva” individual, chamada de exposição humana, que nada tem a ver com energias espirituais. A exposição é uma nuvem pessoal de microrganismos, elementos químicos e outros compostos que nos acompanham onde quer que a gente vá.

Um estudo da Universidade de Stanford demonstrou que é possível medir individualmente os elementos do ambiente a que cada pessoa está exposta. Isso confirma que cada indivíduo está cercado por sua própria nuvem microbiana, coletada e eliminada continuamente dos elementos ao seu redor.

Por fim, vale dizer que, embora essa descoberta tenha implicações importantes para a área da saúde, ela não se relaciona diretamente com as crenças esotéricas existentes sobre a aura.

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