Como assim, um quadro que, na verdade, é verde; vem sendo chamado de quadro negro há tanto tempo? Se você é do tempo em que as professoras escreviam no lousa usando giz, certamente já se perguntou sobre isso.
Para respondermos este enigma do quadro negro, basicamente, precisamos voltar uns 200 anos atrás. Neste tempo, aliás, o quadro negro era realmente negro, diga-se de passagem. Até porque a mudança de cor dos quadros acadêmicos aconteceu há poucos anos.
Mas, antes de mais nada, se você for da geração da lousa branca e do canetão, lhe devemos uma explicação. Basicamente, quadro negro é oe termo usado é para designar um painel usado para transcrever informações para toda a classe.
Contudo, como já dissemos, na prática, ele deixou de ser preto. E o porquê, você descobre já, já.
Quadro negro
Antigamente, os quadros utilizados para ensinar as crianças eram feitos de ardósia, uma rocha formada pela transformação de argila. Além desse tipo de painel, nas áreas rurais, você encontrava tábuas de madeira pintadas com claras de ovos misturadas com restos de batatas carbonizadas. Em suma, isso deixava a madeira escura, o que permitia a melhor visibilidade dos escritos em giz branco que as professoras traçavam.
Contudo, com o passar do tempo, os quadros passaram a ser confeccionados em madeira escurecida e cobertos com tinta à base de porcelana. Ou seja, em meados da década de 1800, ainda fazia sentido chamar as lousas escolares de quadro negro.
Esta tecnologia, inclusive, se tornou o quadro negro muito mais acessível para a população. Portanto, foi responsável por colaborar na aprendizagem de inúmeras crianças e no avanço da Ciência.
Inclusive, a partir dessa nova roupagem, os quadros negros de boa qualidade também chegaram às escolas rurais. Isso, aliás, em meados do século XIX.
Quadro verde
Sobretudo, após sua expansão, os quadros negros passaram por algumas modificações. Dentre elas, podemos destacar a alteração de cor. Ou seja, os fabricantes começaram a fazer o quadro negro com tinta esmaltada de porcelana verde sobre uma base de aço.
Apesar da mudança de cor, os quadros ainda eram usados com o mesmo propósito. E, basicamente, essa mudança de cor, como você já deve ter percebido foi aceita com sucesso. Tanto é que, 30 anos depois, o quadro verde ainda estava no auge.
Aliás, quem entende do assunto afirma que o verde utilizado nas lousas “novas” (agora antigas) permitia uma leitura muito mais confortável. Isso porque a tinta de porcelana verde diminuía o brilho de fundo. Portanto, facilitava a visibilidade das letras.
Assim, os quadros negros foram gradativamente sendo substituídos. Mas, a transformação ficou somente na aparência, porque o nome do objeto continuou sendo quadro negro.
Quadro branco
Mas, como professor nenhum merece ter os dedos ressecados pelo giz, e a roupa toda suja de branco; partir do final da década de 1990, as mudanças nas lousas escolares começaram novamente. Basicamente, os quadros verdes estão sendo substituídos pelos quadros brancos.
Outra vantagem desses quadros mais atuais é que produzem menos poeira que os quadros verdes. Embora a gente saiba (ou, pelo menos imagine) que essa versão de lousa também esteja com os dias contatos; certamente, ela tornou os trabalhos de escrever, apagar e até mesmo ler a certa distância muito mais fáceis.
Enfim, o que achou do nosso conteúdo? Gostou de conhecer sobre a história do quadro negro? Aliás, qual é o seu palpite da próxima transformação?
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Fonte: Fatos desconhecidos
Imagem de destaque: Tempo contado
Um comentário em “Quadro negro – Por que eles são verdes, na verdade?”