Em primeiro lugar, a Quimera é um monstro mitológico, mais especificamente da mitologia grega. Nesse sentido, é uma criatura híbrida com capacidade de emanar chamas pelo nariz. No geral, costuma ser retratada como uma mistura entre um leão, cabra, serpente e dragão.
Comumente, protagoniza mitos e histórias sobre heróis que enfrentam essa criatura como um desafio de suas missões. Apesar disso, estima-se que ela surgiu como uma espécie de animal do rei de Cária. Porém, após escapar, o monstro passou a viver em uma montanha da Lícia.
Ademais, na Idade Média a Quimera passou a ser uma representação do mal, como uma personificação do que há de ruim no mundo. Eventualmente, seu nome tornou-se uma expressão para referir-se a animais fantásticos. Por fim, é comum ver a utilização desse termo para fazer alusão a qualquer coisa absurda ou fantasiosa, principalmente por meio da mistura de elementos improváveis.
Origem e mito da Quimera
A princípio, a Quimera é descrita como filha de Tífon e Equidna. Além disso, o monstro mitológico é irmão do Cérbero e também da Hidra de Lerna. Geralmente, a descrição envolve um animal com cabeça e corpo de leão, assim como uma cabeça de cabra anexado ao seu torço.
Por fim, possui uma causa que termina com a cabeça de uma cobra. Em contrapartida, existem relatos que posicionam uma terceira cabeça de dragão ao lado da cabeça de leão. Ademais, a presença de asas de dragão é uma constante nos desenhos e ilustrações.
Sendo assim, a Quimera era um monstro letal, capaz de respirar fogo e atacar suas vítimas com a serpente peçonhenta na cauda. Posteriormente à sua fuga para a montanha de Lícia, descreve-se que essa criatura assustava todos o moradores.
Sobretudo, o rei de Cária solicitou que seu antigo animal de estimação fosse morto. Nesse sentido, desejava que os habitantes parassem de fugir com medo, e que o monstro evitasse afastar os comerciantes da região. Portanto, o herói Belerofonte montou no cavalo alado Pégaso e após uma luta sangrenta conseguiu matá-la.
Apesar disso, o herói e seu cavaleiro alado saem gravemente feridos da batalha, sobrevivendo por conta de um ato benevolente dos deuses. Sendo assim, acredita-se que antes de ser morta, a Quimera destilou veneno e queimou gravemente os combatentes.
Simbologia e associações
No geral, a origem do mito da Quimera está associada à diferentes regiões. Por um lado, estima-se que tenha surgido em pinturas no século VI a.C e também em textos no século VIII a.C. Desse modo, teria sido descrita por estudiosos gregos como Homero, Ovídio, Platão e outros.
Entretanto, há quem diga que esse monstro mitológico é oriundo da Anatólia, parte da Turquia que corresponde à Ásia Menor. Apesar disso, suas descrições físicas teriam surgido na Grécia Antiga.
Curiosamente, a mitologia egípcia apresenta uma figura semelhante na forma da deusa do Sol Sekhmet. Sendo assim, alguns historiadores acreditam na influência egípcia dentro da construção do mito de Quimera.
Sobretudo, a simbologia e as associações dessa criatura estão associadas com o linguajar popular. Em resumo, o termo quimera diz respeito a composições fantásticas, absurdas ou monstruosas constituídas por elementos improváveis.
Nessa perspectiva, também define-se uma quimera como um sonho impossível de acontecer, ou algo fantástico, que vive na imaginação. Portanto, é sinônimo de algo utópico, referindo-se àquilo que nem ao menos pode ser real.
Ainda que tenha sido usada na Antiguidade como forma de demonstrar a coragem dos heróis que a enfrentaram, a simbologia da Quimera vai além. Antes de mais nada, diz respeito ao desejo do impossível, ao improvável e o imaginário.
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