Por favor, quantas horas são? É uma pergunta clássica! Apesar de toda tecnologia na palma da mão, os relógios ainda são acessórios valorizados. Além disso, muitos deles conseguem trazer a modernidade digital. Não obstante, independente de acessórios de última geração, os relógios são utilizados há muito tempo para acompanhar o horário ou o tempo.
Sendo assim, os relógios são máquinas destinadas a medir o tempo. Logo, possui intervalos regulares ligados a um dispositivo contador afim de registrar movimentos. Em síntese, definem o tempo astronômico, ou seja, com divisão de horas, minutos e segundos.
Com isso, a definição de relógios está ligada a medidas de tempos relativos, principalmente, nos equipamentos de comunicação eletrônica. Nesses equipamentos a sincronização registra emissão e recepção das mensagens. Assim, os tipos mais comuns são compostos por três partes:
- Motriz: força fornecida por uma mola enrolada, feita de aço temperado;
- Balancim: regulariza o movimento médio;
- Escapo: órgão intermediário que torna recíproca a ação do regulador e do motor;
Origem dos relógios
Inicialmente, o homem acompanhava o tempo por meio do movimento do sol. Com isso, surgiu o conceito de relógio solar, cuja a superfície era plana com uma haste vertical e com sombra projetada indicando as horas. Posteriormente, a história diz que o primeiro relógio solar pertenceu a Acaz, rei da Judéia, aproximadamente no ano 740 a.C.
Posteriormente, os egípcios criaram ampulhetas, objeto que passava areia de um recipiente para outro em determinado espaço de tempo. No entanto, os relógios de água, ou clepsidras, que deram origem ao relógio moderno. Por exemplo, em um relógio chinês, a água gotejava de um recipiente para outro. Além disso, continha um flutuador de madeira elevado com a água para indicar o tempo.
Já na Grécia antiga os relógios de água giravam uma agulha marcando a hora. Quanto aos relógios mecânicos não há uma origem definida, porém há registros de que foram inventados e usados em igrejas e mosteiros determinando as horas de oração e ofícios. Assim, também eram conhecidos como relógios de torre, sendo acionados por peso colocado verticalmente em uma corda. Por não conter ponteiros as horas não eram precisas.
Logo, em Milão, no ano de 1335, surgiu o primeiro relógio público que badalava as horas. Entretanto, o mais antigo existente é o da catedral de Salisbury, de 1386. Outro relógio que ainda há registro desde 1389 está localizado em Rouen, na França. Além desse, outro pertence a catedral de Wells e preservado no Museu de Ciência de Londres.
Progresso
Basicamente, os primeiros relógios chamados domésticos, ou seja, em versão menor, surgiram no fim do século XIV. Dessa forma, esses relógios eram expostos sem proteção contra a poeira. Aproximadamente em 1500, o serralheiro alemão Peter Henlein iniciou a construção de pequenos relógios com mola.
Entre os séculos XV e XVI, o desenvolvimento da fabricação de relógios emergiu nas metalúrgicas alemãs, nas cidades de Nuremberg e Augsburg, e em Blois, na França. Com isso, se tornaram demonstrações de perícia e habilidade, também com indicadores astronômicos e movimentos musicais.
Assim, foram os primeiros modelos portáteis e marcou o progresso dos relógios. Apenas no século XVII surgiu caixas e em 1670, o ponteiro de minutos. As leis do pêndulo foram descritas no século XVI pelo cientista italiano Galileu Galilei, marcando o avanço da física mecânica.
Logo, o astrônomo e físico holandês Christiaan Huygens foi o responsável pela aplicação do pêndulo como controlador do tempo em 1656. Com isso, a invenção expandiu a fabricação de relógios. Já em 1670 o relojoeiro inglês William Clement utilizou o pêndulo longo.
Apenas no século XX que os relógios elétricos, atômicos e de quartzo, com mais precisão foram criados. Em resumo, os circuitos menores permitiram novos tipos de relógios portáteis. O mostrador circular tradicional, com ponteiros, foi substituído por pequenos painéis digitais. Posteriormente, eles passaram a ter sistemas de despertador, calculadora e agenda, calendário e cronômetro.
Relógios mais antigos
Relógio de Sol
Nesse tipo de relógio era analisado a sombra projetada de um objeto no chão. Basicamente, o homem observou que o nascer do Sol é um fenômeno que se repete em intervalos de tempo regulares. Assim, o registro mais antigo foi construído por volta de 1500 A.C. no Egito, na época de Tutmosis.
Relógio de Água
Em síntese, é marcado em um recipiente de água com um furo. O intervalo para encher faz referência ao tempo.
Ampulheta
É o relógio de areia com base na mesma ideia do relógio de água. Ou seja, há uma passagem de areia de um dos recipientes para o outro por meio de um orifício estreito. Aqui, o intervalo da transferência da areia também faz referência ao tempo.
Relógios mais conhecidos
Relógio de bolso
Primeiramente, o relógio de bolso foi criado em meados de 1500, por Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg. Devido ao formato, o modelo ficou conhecido como “Ovo de Nuremberg” e composto por ferro, com corda para quarenta horas e “Mola Espiral”. Além disso, possui um indicador e mecanismo para badalar. Com essa criação, foi possível ampliar outras invenções, principalmente na Europa.
Relógio de Pêndulo
Foi a partir da descoberta de Galileu que foi possível o isocronismo do pêndulo. Ou seja, a precisão do tempo foi melhorada e o período do pêndulo depende do seu tamanho. Com isso, abriu portas para a construção de relógios de pêndulos por meio de pesos ou molas.
Relógio de Pulso
Foram os primeiros exemplares usados por pessoas, sem intenção científica. Por isso, eram raros e vistos como símbolo de riqueza, similar ao uso de joias. A responsável pela criação foi a empresa Patek Philippe. Santos Dumont solicitou ao joalheiro, Louis Cartier, um relógio preso ao pulso, para que cronometrasse as experiências aéreas. Assim, teria sido criado em 1904, que já era um adereço feminino. Dessa forma, o relógio de pulso popularizou com a Primeira Guerra Mundial.
Relógio de Quartzo
Entre os relógios, o de quartzo marcou a indústria no final do século XX. Com isso, a precisão foi melhorada com pesquisas desde 1930 e sendo firmado em 1960. Em 1967 começou a utilização da radiação eletromagnética do átomo de césio.
Relógio Digital
Usa-se meios eletrônicos para controlar as horas, além de um cristal piezoelétrico, capaz de gerar pulsos elétricos a uma frequência constante.
Relógio Atômico
Permite medições de tempo até 100 mil vezes mais precisas e possibilita experimentos na astronomia e ondas gravitacionais. Como um pêndulo de relógio, o átomo pode ser estimulado externamente para que sua energia oscile de forma regular. Sendo assim, os elementos mais utilizados são: hidrogênio, rubídio e césio.
7 curiosidades
Maior cuco
O passarinho é o símbolo do relógio de cuco, porém um relojoeiro queria um cuco grande. Com isso, ele construiu uma réplica de um relógio de 100 anos, 60 vezes o tamanho original, em Triberg na Alemanha Sendo assim, o pássaro pesava 149 quilos e tinha quatro metros de comprimento.
Despertador com cheiro
Em 2016, um estudante francês inventou um relógio, cujo despertador possui aromas. Com o nome de Sensorwake o cheiro chega até o nariz das pessoas ao serem acordadas. Entre os cheiros, estão: croissants, café torrado, chocolate e hortelã, ou até mesmo, grama, folhas e flores.
Relógio em movimento
O Grande Relógio Histórico foi uma das novidades do século XIX, pois reunia multidões que acompanhavam as esculturas em movimento representando a história americana.
Último relógio lunar
Mensur Zlatar é responsável por escalar a torre Sahat-Kula com o último relógio lunar. Assim, o chamado da torre convoca os muçulmanos de Sarajevo para o tempo de oração. Além disso, a torre do relógio foi construída no século XVI.
Relógio antigo
Em 1386, o bispo da catedral de Salisbury comprou um relógio para a catedral feito com engrenagens de rodas de ferro. Além disso, continha um sistema de polia e peso. Logo, é o mais antigo com 600 anos em funcionamento.
Precisão nas horas
Para resolver o problema de marcação das horas após troca de bateria, o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) desenvolveu em 2015, a partir de relógios atômicos de estrôncio um relógio que não oscila o tempo. Para isso, funcionam a partir de lasers que rastreiam as vibrações dos átomos de estrôncio. Além disso, o NIST ajustou erros e o relógio pode levar 15 bilhões de anos para perder algum segundo.
Distorção do tempo
A ideia de que os relógios podem distorcer o tempo, é baseada no princípio da incerteza de Heisenberg e na relatividade geral. Dessa forma, ambas indicam que quanto mais vemos uma coisa precisamente, menos é possível medir o seu momento. Tal tese também se aplicaria ao tempo.
Enfim, você tem curiosidade sobre outras invenções? Então veja sobre o Telégrafo – O que é, origem, revolução e como funcionava
Fontes: Infoescola Cola da Web Fatos Desconhecidos
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