Variante genética que pode defender contra a Covid-19 é descoberta

Um grupo de cientistas descobriram uma variante genética que pode defender contra a Covid-19. Sendo assim, a cepa é a rs10774671-G.

Um grupo de cientistas descobriram uma variante genética que pode defender contra a Covid-19. Sendo assim, a cepa é a rs10774671-G. Ela, portanto, protege contra a contaminação do vírus Sars-CoV-2. 

Especialistas do Karolinska Institutet, na Suécia, realizaram testes e avaliaram cerca de 2,7 mil pessoas de ascendência africana com o novo coronavírus que estavam em hospitais. Além disso, o mesmo processo foi feito em aproximadamente 130 mil pacientes referente aos dados genéticos da mesma ancestralidade. 

Os pesquisadores compararam esse estudo com um similar feito em pessoas de ascendência europeia, que possuem um risco inferior de contaminação grave pelo novo coronavírus de 20%. Ainda segundo o estudo, o sistema imunológico é uma herança dos neandertais. Ou seja, está mais presente em pessoas fora do continente africano.

Variante genética que pode defender contra a Covid-19

Variante genética que pode defender contra a Covid-19 é descoberta

Por isso, os cientistas passaram a procurar diversas pessoas que tinham somente partes do segmento de variantes genéticas. Uma delas, por exemplo, é a rs10774671-G. O foco principal dos especialistas eram pessoas com ascendência africana que não herdaram o sistema imunológico dos neandertais. 

No entanto, descobriram uma parte do DNA existente tanto em pacientes com ascendência da África quanto da Europa. Sendo assim, perceberam que 80% das pessoas com ascendência africana, que passaram pelas avaliações, possuem a mesma proteção contra a infecção da Covid-19 que os europeus. 

Dessa forma, os pesquisadores encontraram a variante genética que pode defender contra a Covid-19, a rs10774671-G. Ela consegue controlar o comprimento de uma proteína do gene OAS1. Ou seja, quanto mais comprida for a molécula, maior será a eficácia na hora de combater o Sars-CoV-2, de acordo com a pesquisa. 

Melhorias

Segundo o coautor do estudo, Brent Richards, esses resultados auxiliam muito na hora de gerar novos medicamentos para combater o novo coronavírus. Portanto, o primeiro autor da descoberta, Hugo Zeberg, acrescentou sobre a importância de entender e pesquisar sobre diversas ascendências. Caso contrário, não teriam feito a descoberta.

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