É só chegar a época da Copa do Mundo que o Brasil inteiro passa a ser o maior entendedor da seleção brasileira, não é mesmo? As pessoas ficam ligadas no que estão falando sobre os jogadores, quer saber quem foram os convocados pelo técnico, acompanham todos os jogos, vestem a camisa e assim por diante.
Mas, será que você realmente entende de seleção brasileira? Será que você conhece os bastidores dessa turma e conhece os fotos históricos importantes que envolvem a seleção?
Você saberia dizer, por exemplo, quem é o jogador brasileiro que mais marcou presença na seleção? Ou ainda, você sabia que até 1994 não havia apenas um capitão para a seleção durante a Copa do Mundo?
Pois se você não tem a menor ideia do que estamos falando e se é um curioso de carteirinha, confira a lista abaixo e se torne um verdadeiro entendedor da seleção brasileira (até mesmo para honrar a camisa amarela que você faz questão de vestir em todos os jogos, ok?).
Confira 20 curiosidades sobre a seleção brasileira:
1. A pior colocação do Brasil em uma foi na de 1934, a 14ª edição do mundial. A seleção só jogou uma partida, contra a Espanha, e perdeu por 3 a 1.
2. Em 1954, foi a primeira fase classificatória enfrentada pela seleção brasileira para uma Copa. A vaga para o Mundial na Suíça foi garantida graças a dois gols de Juninho, um de Baltazar e outro de Humberto em partida contra o Paraguai, em 21 de março.
3. O jogador com mais número de jogos pela seleção brasileira é Cafu. Ao todo, são 20 partidas disputadas.
4. Ronaldo e o jogador alemão Miroslav Klose dividem o posto de maior artilheiro da história das Copas, cada um com 15 gols.
5. O primeiro lugar do ranking dos que mais participaram de Copas na Seleção Brasileira está empatado com nada menos que sete jogadores: Cafu (1994, 1998, 2002 e 2006), Castilho (1950, 1954, 1958 e 1962), Djalma Santos (1954, 1958, 1962 e 1966), Leão (1970, 1974, 1978 e 1986), Nilton Santos (1950, 1954, 1958 e 1962), Pelé (1958, 1962, 1966 e1970) e Ronaldo (1994, 1998, 2002 e 2006).
6. Em duas das cinco vezes em venceu a Copa do Mundo, a seleção brasileira teve 100% de vitórias: a primeira foi 1970 (seis jogos) e a segunda, em 2002 (sete jogos).
7. A primeira Copa que teve números nas costas dos jogadores foi a do Brasil, em 1950. Mesmo assim, a amarelinha número 10 só viria oito anos depois, destacada por Pelé, em 1958, na Suécia.
8. Pelé foi o único que envergou a camisa 10 em quatro Copas do Mundo. Outros que também fizeram feio com a camisa foram Rivellino, Zico e Rivaldo, todos com duas Copas.
9. No passado, durante o mundial, mais de um jogador desempenhava o papel de capitão da equipe. A última vez em que isso aconteceu foi em 1994, quando Dunga dividia o cargo com Jorginho e Raí.
10. De 1994 a 2010, todas as Copas tiveram algum jogador que deixou a seleção brasileira por contusão.
11. De todas as Copas, a que o Brasil teve o time mais “velho”, e idade mesmo, foi em 1962, quando se tornou bicampeão. A média dos jogadores era de 29,6 anos. A equipe mais nova, da Copa de 1934, teve o pior desempenho da história do Brasil em Copas. Na época, a média de idade entre os jogadores era 23,2 anos e a selação acabou ficando com a 14ª colocação.
12. Naquele Em 31 de agosto de 1969, na partida contra o Paraguai pelas eliminatórias da Copa de 70, foi registrado o maior público pagante da história do Maracanã: 183.341 pessoas. O Brasil acabou se classidicando para a Copa do México naquele dia, onde seria consagrado tricampeão mundial.
13. Conhecido como “Canhotinha de Ouro”, Gérson foi o jogador mais experiente dentre os que jogaram pela seleção na Copa de 70. Algumas versões não-oficiais sugerem que as opiniões dele seriam muito ouvidas no Mundial do México. Zagallo, no entanto, nunca assumiu as intervenções de Gérson.
14. Zico foi imposto pela CBF como consultor técnico de Zagallo no início da Copa de 1998. Ele, aliás, foi o responsável pelo corte de Romário. Logo depois do vice-campeonato, no entanto, Zico foi demitido.
15. Poucos jogadores brasileiros desistiram de vestir a camisa pela seleção. O caso mais recente foi do meia Leonardo, em 1999, depois de ter algumas divergências com Vanderlei Luxemburgo.
16. Outro caso icônico de jogador que abriu mão de brilhar pela seleção brasileira foi o do lateral-direito Leandro, em 1986. Ele desistiu da Copa do Mundo depois de Telê Santana dispensar seu amigo Renato Gaúcho. Em 1993, durante as eliminatórias, o atacante Careca também pediu dispensa, pois se sentia fora de forma.
17. Dois casos de desistência da seleção também foram registrados com campeões mundiais: Romário e Taffarel. Em 2006, o primeiro se recusou a disputar um amistoso contra a Eslovênia, e o goleiro entrou em conflito com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, em 1995.
18. Raras vezes políticos interferiram no comando da seleção brasileira. Um delas aconteceu em 1938, quando o presidente Getúlio Vargas pediu para ver a dupla de atacantes Perácio e Patesko em campo. Aliás, havia uma disputa acirrada para decidir qual dupla seria melhor para o Brasil, se Tim ou se Hércules ou Perácio e Patesko. O técnico na época, Adhemar Pimenta, acabou escolhendo um meio-termo: Perácio e Hércules.
19. Para a disputa do campeonato Sul-americano de 1921 e 1925, os presidentes Epitácio Pessoa e Arthur Bernardes, respectivamente, determinaram que a CBD não convocasse jogadores negros. A decisão foi acatada em ambas os casos.
20. Em 2002, o então presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso tentou influenciar na seleção e chegou a pedir ao técnico Felipão para que Romário fosse convocado. O técnico, no entanto, respondeu que o presidente era apenas mais um dos 170 milhões de “treinadores” que tentavam intervir em sua escalação e não chamando o atacante.
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Fonte: Guia dos Curiosos