Não é de hoje que o crack é um assunto preocupante no Brasil. Mas o tema está mais em pauta nos últimos dias devido ao número crescente de usuários dessa droga, especialmente nas grandes cidades, e ao enfoque que a novela Verdades Secretas, da Globo, deu ao assunto. Grazi Massafera, aliás, impactou o país com sua atuação e suas transformações físicas no papel de uma modelo viciada.
Mas, longe das telinhas e do mundo cenográfico, a verdade é que o crack se trata de uma calamidade pública. Não se sabe porque, mas o acesso a essa droga ainda é fácil nas ruas. Juntamente com o baixo custo, essa descomplicação faz com que mais e mais pessoas sejam fisgadas para o vício todos os anos.
E, como você já deve ter aprendido, o crack é uma das drogas mais destrutivas do mundo. Com seus efeitos praticamente instantâneos e sua alta capacidade de criar dependência, ele age de forma tão drástica como uma bomba atômica no organismo, devastando seus usuários por dentro e por fora, como a metanfetamina também fez (clique para ver).
Na própria novela, aliás, as pessoas tiveram a oportunidade de ver como as cracolândias (partes das cidades dominadas pelos viciados) se parecem e como os usuários acabam ficando com o passar do tempo e a dependência ainda mais acentuada da droga.
Mas, apesar de tudo que está sendo discutido e levantado sobre o crack ainda existem informações sobre ele que não são conhecidas por grande parte das pessoas. Esses dados, como você vai ver, estão listados abaixo. A maioria deles não é animadora, mas existe uma ponta de esperança contra essa droga tão potente quando nos deparamos sobre a possibilidade de uma vacina contra seus efeitos alucinógenos e viciantes.
Confira, abaixo, 5 segredos chocantes sobre o crack que você não sabia:
1. Vacina contra o vício em crack
Pode ser que, no futuro, essa “epidemia” seja controlada com ajuda da Ciência. Isso porque a Universidade de Medicina Weill Cornell, em Nova York, conseguiu desenvolver uma vacina capaz de impedir que as pessoas fiquem viciadas em crack e em cocaína.
Segundo divulgações, a vacina foi desenvolvida a partir da união do vírus da gripo comum e uma molécula artificial com o mesmo formato da molécula de cocaína. No organismo, o sistema imunológico passa a encarar essa molécula como um corpo intruso e, agindo contra ela, faz com que o corpo desenvolva suas defesas.
O medicamento está sendo testados em ratos e macacos, cujos organismos acabaram destruindo a tal molécula da droga antes mesmo dela chegar até o cérebro. Por meio dessa reação os efeitos do crack e da cocaína não são sentidos, o que protege a pessoa contra a dependência.
2. Brasil, o líder mundial do crack
Mais um título do qual o Brasil não tem nada para se orgulhar: nosso País está no topo do ranking internacional de usuários de crack. De acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado pela Unifesp em 2012, aproximadamente, 2 milhões de pessoas são dependentes do crack por aqui.
Embora a droga tenha surgidos nos Estados Unidos, na década de 70, ela enraizou mesmo no Brasil. Aliás, o crack chegou em terras brasileiras em 1989. De lá para cá, se tornou um surto.
3. Mais de 50% dos usuários de crack são assassinados
Outro dado sobre o crack que deixa as pessoas impactadas é o número de usuários que morrem assassinados no Brasil. Isso prova que, apesar da droga ser extremamente destrutiva para o organismo, a violência entre os usuários é mais fatal que todos os efeitos colaterais que o crack pode trazer.
Outra pesquisa realizada pela Unifesp mostrou, por exemplo, que 56,5% dos viciados eram assassinados. O segundo grande matador dos viciados em crack, de acordo com o mesmo levantamento, é a Aids, que leva 26% dessas pessoas à morte. Só 9% dos cackeiros morrem de overdose.
4. Crack destrói mais neurônios que a cocaína
O crack arrebenta com o cérebro humano. Um estudo desenvolvido pela USP mostrou que essa droga, ao ser aquecida e sua fumaça tragada, é capaz de matar 50% mais neurônios que o pó. Só para lembrar, o crack é feito, basicamente, de pasta de cocaína, bicarbonato de sódio e água.
5. Efeito em 15 segundos
Por que o crack vicia tanto? Porque seu efeito no organismo é, praticamente, imediato. Estudos mostram, por exemplo, que o tempo máximo para o crack começar a agir no cérebro é 15 segundos. Depois disso, o usuário experimenta cerca de 10 minutos de puro prazer e euforia, ou outras alterações de percepção e irritação.
A cocaína, que também é considerada uma droga potente e rápida, demora, em média, 15 minutos para começar a agir no sistema nervoso.
E você, conhece outras informações relevantes sobre o crack?
Fonte: Elástica
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