O ano bissexto é um ano em que possui um dia a mais no calendário, ou seja, o mês de Fevereiro possui 29 dias. Por isso, o ano tem uma duração de 366 dias. Enquanto, um ano normal apresenta 365 dias, com o mês de Fevereiro tendo apenas 28 dias. Aliás, a denominação de bissexto refere-se aos 366 dias do ano, devido aos dois números seis.
Acredita-se que o primeiro calendário romano foi criado pelo fundador de Roma, o Rômulo, e que nele tinha 304 dias, contendo 10 meses. Em seguida, o sucessor de Rómulo, Numa Pompílio, criou outro calendário contendo 355 dias, aumentando mais dois meses.
Por fim, depois de muitas mudanças, em 1582, o Papa Gregório XIII realizou alterações definitivas para solucionar as diferenças entre o calendário e o ano solar. A reorganização das datas fez com que o dia adicional do ano bissexto fosse de 24 para 29 de Fevereiro. Logo, esse calendário foi chamado de gregoriano e é utilizado até hoje.
O mês de Fevereiro foi escolhido para acrescentar um dia por motivos supersticiosos. Contudo, por ser um mês mais curto e o último do calendário romano, ele apresentava energias negativas. Depois, foi acrescentado um dia ao mês de Fevereiro, trazendo uma ideia de algo novo, e renovação.
O ano bissexto tem o objetivo de ajustar o calendário terrestre. Isso porque o ano tem 365 dias, 5 horas e 48 minutos, ou seja, cada ano apresenta em média 6 horas extras, que somadas em quatro anos totalizam 24 horas. Então, as horas extras de quatro anos geram um dia a mais, que é adicionado no ano bissexto.
Entretanto, caso não existisse o ano bissexto, com o passar do tempo acarretaria diversas consequências. Por exemplo, as estações do ano começariam a ficar descompassada, isso porque não estaria correta a sincronização com o movimento de translação da Terra.