O glitter é um material brilhante, composto por pequenas partículas refletoras que vêm em diversas cores e tamanhos. Ele é amplamente utilizado em várias indústrias, desde a cosmética até a moda, passando por artesanato e decoração.
Essas partículas são geralmente feitas de plástico, alumínio, ou outros materiais metálicos que refletem a luz, criando um efeito cintilante.
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A Invenção e Evolução do Glitter
A origem do glitter moderno pode ser rastreada até 1934, quando Henry Ruschmann, um fazendeiro de Nova Jersey, inventou o glitter acidentalmente. Ruschmann, que também era um cortador de metais, criou o material triturando plástico e metal de forma muito fina. Este processo foi patenteado, e assim nasceu o glitter como o conhecemos hoje.
Antes da invenção de Ruschmann, materiais brilhantes similares já eram utilizados por culturas antigas, como os egípcios e os povos indígenas, que usavam mica e pedras semipreciosas para criar efeitos brilhantes.
Em 1934, Henry Ruschmann fundou a Meadowbrook Inventions, Inc., a primeira empresa dedicada à produção. A inovação de Ruschmann rapidamente encontrou aplicação em diversas áreas, desde decorações natalinas até têxteis.
Nos anos seguintes, a produção e uso do material brilhante continuaram a crescer, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando a produção de materiais metálicos brilhantes foi aumentada para uso militar.
Nos anos 1950, o glitter começou a ser amplamente utilizado na indústria de cosméticos, com a introdução de sombras de olhos brilhantes e outros produtos de maquiagem. Durante as décadas de 1960 e 1970, tornou-se um símbolo da cultura pop e da moda, presente em roupas, acessórios e até mesmo em veículos.
Na década de 1980, o material brilhante ganhou popularidade no mercado de artesanato e decoração, sendo usado em cartões, enfeites e outros projetos criativos. A partir dos anos 1990, a preocupação com o impacto ambiental dos microplásticos começou a surgir, levando à pesquisa e desenvolvimento de alternativas mais sustentáveis.
Usos do Glitter ao Longo das Décadas
O glitter tem sido utilizado de várias formas ao longo dos anos. Na cosmética, ele é encontrado em maquiagens, esmaltes, e produtos para o corpo, oferecendo um efeito visual atraente. Na moda, é usado em roupas, sapatos e acessórios para adicionar um toque de brilho. Ele também é popular em artesanato e decoração, onde é usado para adicionar um efeito especial a cartões, enfeites e projetos de arte.
Nos anos 1960 e 1970, tornou-se um elemento chave na cultura pop e na música, com artistas como David Bowie e Elton John incorporando glitter em seus figurinos e performances. Durante as décadas de 1980 e 1990, o glitter continuou a ser popular em eventos festivos e celebrações, sendo um componente essencial em fantasias, decorações de festas e produtos de papelaria festiva.
Recentemente, devido a preocupações ambientais, muitos fabricantes começaram a desenvolver glitter biodegradável, feito a partir de materiais naturais como celulose, para reduzir o impacto ambiental. Hoje, o glitter biodegradável está se tornando uma alternativa popular ao tradicional, oferecendo o mesmo efeito brilhante sem os danos ambientais associados aos microplásticos.
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Impacto Ambiental e Glitter Biodegradável
O glitter tradicional, sendo feito de microplásticos, tem levantado preocupações significativas sobre seu impacto ambiental. Microplásticos são difíceis de decompor e podem poluir oceanos e prejudicar a vida marinha. Em resposta a isso, várias iniciativas têm surgido para criar alternativas mais sustentáveis.
O biodegradável é uma dessas soluções, feito a partir de materiais como celulose extraída de plantas. Este tipo oferece o mesmo efeito brilhante sem os danos ambientais associados aos microplásticos.
Qual empresa é a maior compradora de Glitter do mundo?
Identificar a maior compradora de glitter do mundo é um mistério. A empresa Glitterex, uma das maiores fabricantes, mantém sigilo absoluto sobre quem é seu principal cliente.
Diversas teorias apontam para indústrias variadas, incluindo o setor de cosméticos, a produção de tinta para barcos e até mesmo aplicações militares. Alguns especulam que o glitter pode ser utilizado em revestimentos de aeronaves furtivas ou em explosivos, enquanto outros sugerem que poderia estar presente em produtos comuns como pasta de dente e alimentos.
Por outro lado, a maior fabricante é mais conhecida. As duas principais empresas produtoras de glitter são Glitterex e Meadowbrook Inventions, ambas localizadas em Nova Jersey, EUA. A Glitterex, fundada em 1963, é notável por sua capacidade de revestimento interno, permitindo maior controle sobre o processo de produção e atendimento às necessidades dos clientes.
Essa combinação de secretismo em torno do maior comprador e o domínio na fabricação por algumas empresas específicas faz do glitter um produto intrigante e amplamente utilizado em diversas indústrias sem que muitos saibam onde ele realmente acaba sendo aplicado.
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O Glitter tem alguma relação com a bomba atômica?
Não, ele não foi inventado durante a pesquisa da bomba atômica. No entanto, existe uma teoria que liga a produção de glitter ao esforço de guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo algumas fontes, as máquinas usadas para cortar materiais finos para a produção de dispositivos nucleares poderiam ter produzido resíduos brilhantes semelhantes ao glitter, mas não há evidências concretas para essa ligação direta com a pesquisa da bomba atômica
30 produtos que utilizam Glitter
- Esmalte para unhas
- Sombras para olhos
- Batom
- Pó facial brilhante
- Gel corporal
- Spray de cabelo com glitter
- Máscara facial com glitter
- Roupas com glitter
- Sapatos com glitter
- Bolsas
- Bijuterias
- Decorações de festas
- Cartões de felicitações
- Convites de casamento
- Enfeites de Natal
- Brinquedos infantis
- Slime
- Velas decorativas
- Laços e fitas para presentes
- Adesivos decorativos
- Capas de telefone
- Artigos de papelaria
- Maquiagem artística
- Cosméticos para fantasias
- Tatuagens temporárias
- Capas de livros
- Papel de embrulho
- Máscaras de carnaval
- Desfiles de moda
- Bijuterias para pets
Fontes: Rooster Magazine, That I Didn’t Know, Cultura Colectiva, The New York Times