Em primeiro lugar, utiliza-se o alfabeto grego completo para escrever a língua grega. Nesse sentido, estima-se que o desenvolvimento se deu por volta do século IX antes de Cristo. Ademais, utiliza-se essa sequência atualmente, em especial no grego moderno e em áreas como a matemática, física e astronomia.
No geral, refere-se a um conjunto de 24 letras utilizado na escrita da língua grega. Além disso, o uso contínuo existe há cerca de 2.750 anos. Curiosamente, se trata de um dos feitos mais importantes na cultura e na humanidade, tendo alcançado regiões diversas como a Índia, o Egito e o Cáucaso.
Mais ainda, o alfabeto grego completo serviu como bate para a composição de outros alfabetos, como o cirílico, utilizado na língua russa, e o georgiano. A princípio, o alfabeto grego surgiu mediante um silabário, utilizado especificamente em Creta e nas zonas da Grécia continental.
Sendo assim, estima-se que a sequência seja uma versão primitiva dos dialetos arcado-cipriota e jónico-ático, conhecimento atualmente como grego micênico. Por outro lado, historiadores investigam a derivação desse alfabeto de uma variante original do hebraico, introduzido na Grécia por mercadores fenícios.
Em resumo, observa-se que o alfabeto fenício não utilizava da notação das vogais. Em contrapartida, o alfabeto da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim, adaptou alguns caracteres sem valor fonético para as vogais. Portanto, considera-se esse fator como fundamental para a transição fonética das línguas europeias. Por fim, confira o alfabeto grego completo a seguir:
Origem do alfabeto grego completo
Primeiramente, o alfabeto grego surgiu em meados do século VIII antes de Cristo. Ou seja, séculos após a queda da chamada Civilização Micênica e o consequente abandono da escrita Linear B, considerado o primeiro sistema de escrita grego. Basicamente, o Linear B é descendente do sistema Linear A, desenvolvido pelos minoicos.
Nesse sentido, o alfabeto grego completo conhecido atualmente surgiu após a chamada Idade das Trevas grega. Em outras palavras, refere-se ao período entre a queda de Micenas, cerca de 1.200 antes de Cristo, e a ascensão da chamada Grécia Antiga. Sobretudo, caracteriza-se esse período pelo surgimento dos poemas épicos de Homero e a instituição dos Jogos Olímpicos.
Contudo, a mudança mais notável dessa era envolve a adaptação do alfabeto fenício, com a introdução das vogais. Dessa forma, o grego enquanto língua tornou-se legível. Comumente, o historiador Heródoto atribui a origem do alfabeto grego aos fenícios, que chegaram na Grécia com Cadmo, o famoso fundador de Tebas.
No geral, os escritos de Heródoto descreve as inscrições encontradas em Tebas, datadas dos reinados de Laio e Édipo. A princípio, sinais representando voais não faziam parte dos alfabetos semitas. Sendo assim, uma letra sempre representou uma consoante, em associação com uma vogal indeterminada e até mesmo sem vogal.
Por outro lado, o grego como língua indo-europeia envolve vogais, com enormes diferenças de significados quando associado às consoantes. Portanto, estima-se que a divisão das letras nas categorias de vogais e consoantes tenham surgido a partir da Grécia Antiga. Curiosamente, as primeiras vogais do alfabeto grego foram alfa, epsilon, iota, ômicron e upsilon.
Além disso, modificações das glóticas, faríngeas ou semivocálicas consoantes semitas também estiveram nessa origem, respectivamente. Por fim, também houve a razão para introdução das letras que facilitavam abertos longos e a distinção entre indicativo e subjuntivo.
Curiosidades
A princípio, somente o grego moderno e o tsacônio utilizam o alfabeto grego completo. Contudo, a chama língua bactriana, considerada extinta, e o copta adotam essa sequência na liturgia da Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria, com algumas adaptações. Por outro lado, encontra-se as letras gregas na linguagem científica e matemática.
No geral, a Astronomia ainda adota o alfabeto grego para nomear cientificamente as estrelas de uma constelação. Como exemplo, pode-se citar a Alfa do Escorpião, a estrela de maior magnitude na constelação. Também cabe citar a Beta do Cruzeiro, considerada a segunda maior estrela em magnitude na constelação de Cruzeiro.
Curiosamente, o símbolo da Psicologia é o Psi, uma letra do alfabeto grego acrescido do sufixo que. Sendo assim, forma-se a palavra psiqué, cujo significado traduz em alma ou espírito. Ademais, a representação gráfica desse símbolo parece com um tridente, um símbolo mágico interpretado como poder, força ou Universo.
Por fim, a letra Psi ainda representa o deus Poseidon, uma das divindades mais importantes na guerra contra os Titãs e na divisão do mundo em três reinos. Mais ainda, trata-se da vigésima terceira letra do alfabeto grego, o que equivale a 700 no sistema numérico.
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Fontes: Stoodi | Toda Matéria | Significados | InfoEscola | Wiki | EducaMais Brasil
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