americano Stan Larkin, de 25 anos, um grande fã de basquete, ficou famoso no mundo inteiro há algum tempo. Mas não foi seu talento no esporte que o colocou nas manchetes mundiais. Ele ficou conhecido porque conseguiu viver sem coração por mais de um ano, o que foi um verdadeiro choque para a medicina.
Na adolescência, Larkin e seu irmão, Dominique, foram diagnosticados com cardiomiopatia familiar, uma condição genética que pode matar por insuficiência cardíaca a qualquer momento. Em 2014, eles foram submetidos a um tratamento experimental, com um coração artificial, conhecido como Syncardia; e, para isso, tiveram seus corações removidos.
Como funciona um coração artificial?
Para quem nunca viu um equipamento desses de perto, é impressionante como o funcionamento de um coração artificial funciona: ligado ao sistema vascular do paciente, ele bombeia oxigênio para o sangue e o devolve ao organismo.
Entretanto, parte do equipamento fica para fora, guardado em uma mochila e precisa ser carregado o tempo todo junto ao corpo. O detalhe é que o Syncardia pesa cerca de 6 quilos!
Como foi viver sem coração
Embora Dominique só tenha ficado ligado ao coração artificial por algumas semanas antes de conseguir um implante, Stan teve que esperar exatos 555 dias até receber um novo coração.
Nesse meio tempo, o jovem levou uma vida normal e absolutamente produtiva, o que surpreendeu muito os médicos. Até mesmo basquete o rapaz jogava enquanto estava sem um coração. Dá para acreditar?
Luz no fim do túnel
O transplante de Stan foi feito em 9 de maio de 2016 e foi um sucesso. Seu caso entrou para a história da medicina (como o rapaz que conseguiu viver sem coração) porque comprovou a eficiência do equipamento, que é visto agora como uma luz no fim do túnel para pessoas que precisam aguardar por um transplante, especialmente quando se trata de casos em que existe falha nos dois lados do órgão.
Uma história intrigante e inspiradora, não é, leitor? Agora, se quiser continuar lendo sobre as proezas da medicina, não deixe de conferir ainda: Novo órgão é classificado no corpo humano.
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