Antibióticos: 8 coisas que você precisa saber antes da próxima dose

Está tomando antibióticos? Então essa matéria é para você! Confira 8 coisas que você precisa saber sobre os antibióticos antes de tomar a próxima dose!

Você pode até não prestar atenção, mas passou a vida tomando antibióticos. Quando estava com dor de garganta, rinite, sinusite, com pneumonia, problemas respiratórios, urinários e qualquer outro tipo de infecção, o que você tomou; independente do nome da caixinha; foi esse tipo de remédio.

Embora eles sejam realmente eficazes contra uma série de doenças inflamatórias, a verdade é que os antibióticos devem ser ingeridos com cuidado.

Mesmo que qualquer outro remédio também deva ser tomado conforme as instruções médicas, esse é um tipo de cuidado ainda mais necessário quando o assunto são os antibióticos e o motivo disso você vai descobrir ao longo dessa matéria.

Mas, antes de entrarmos de cabeça nesse mundo, é preciso entender como esses medicamentos surgiram e como eles impactaram a medicina a partir de então.

Penicilina

Segundo registros históricos, o primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina, em 1925. O responsável pela descoberta foi o bacteriologista escocês Alexander Fleming, durante seus estudos sobre fungos.

A partir de então, o tratamento de infecções causadas por bactérias, que antes matavam quase todo mundo, foi revolucionado.

Problemas e preocupações

Hoje em dia, no entanto, o acesso facilitado a esses medicamentos tem causado algumas dores de cabeça. Há casos de bactérias que já não reagem mais aos remédios disponíveis ao mercado por causa do uso errado e indiscriminado dos antibióticos.

Abaixo, como você vai ver, estão algumas informações importantes sobre esse tipo de medicamento, que todo mundo deve ter conhecimento para que eles continuem sendo eficazes e para que problemas mais sérios não surjam a partir da automedicação.

Confira 7 coisas que você precisa saber sobre os antibióticos:

1. Para que servem os antibióticos?

Esses medicamentos, que compramos sob receita médica, consistem em substâncias capazes de inibir o crescimento de bactérias ou destruir colônias que estejam causando quadros infecciosos.

2. Qual são os riscos de se tomar antibióticos por muito tempo?

Sobre esses remédios, as chances são de uma mudança no equilíbrio da microbiota, bactérias naturais de nosso organismo, inclusive as que atuam na proteção.

Quando eles são tomados de maneira errada ou em superdosagens, é possível que essas bactérias boas morra, dando espaço para que outros tipos de micro-organismos não habituais apareçam, sobrevivam e se multipliquem onde não deveriam.

3. O que são as superbactérias?

Embora o termo seja comum e sempre usado de forma negativa, nem sempre as superbactérias são mortais.

Conforme especialistas, elas se tratam de bactérias que carregam consigo genes de resistência aos antibióticos, devido ao uso indiscriminado desses medicamentos por muito tempo e por um grande número de pessoas (como se fosse uma seleção natural, entende?).

Se uma superbactéria se instala no organismo, o que acontece é que os médicos ficam com poucas opções terapêuticas para combatê-las. Mas isso, de forma alguma, significa uma sentença de morte, mas uma dificuldade maior em encontrar um tratamento efetivo.

4. Tomar antibióticos engorda?

Na maioria dos casos, não. No entanto, alguns tipos raros de antibióticos podem causar má digestão e excesso de gases, ou seja, inchaço; o que pode ser facilmente confundido com aumento de peso.

5. Por que esses remédios causam diarreia?

Ao contrário do aumento de peso, que não é um dos efeitos colaterais do uso de antibióticos, a diarreia realmente pode acontecer.

Isso porque esses remédios acabam interferindo diretamente na flora intestinal, eliminando as bactérias sensíveis a certos compostos, independentes de serem positivas ou negativas para o organismo. Como consequência, o desarranjo intestinal é algo bem comum durante o tratamento.

6. Antibióticos podem cortar o efeito dos anticoncepcionais?

Pouco se fala no assunto, mas sim, alguns antibióticos podem realmente interferir na eficácia da pílula anticoncepcional de 21 e 24 dias, das injeções e da pílula do dia seguinte, mas não da pílula de uso contínuo.

Conforme especialistas, isso acontece porque um dos efeitos do remédio é reduzir a concentração de hormônios presentes na pílula, que circulam pelo organismo por meio do sangue. Esse é um dos efeitos da ação dos antibióticos nas bactérias intestinais, responsáveis por gerar reações enzimáticas que impedem o período fértil no corpo da mulher.

Para saber se o seu remédio está nesse “hall”, o ideal é conversar com o médico e consultar a bula do medicamento.

7. É preciso tomar o remédio até o fim?

Quem vai dizer isso é o seu médico. Alguns antibióticos precisam ser tomados até o fim, outros só pelo tempo determinado na receita médica, mesmo que existam sinais de melhoras depois de 3 ou 5 dias de tratamento, por exemplo.

Os médios explicam que mesmo que os sintomas da infecção tenham melhorado, é possível que as bactérias responsáveis pelo mal não tenham sido completamente eliminadas.

Se você interrompe o tratamento nessa situação, é possível que as bactérias sobreviventes desenvolvam resistência aos compostos usados, o que pode fazer com que o remédio não seja mais eficaz futuramente.

8. Quais são os antibióticos mais usados?

  • Ciprofloxacino: indicado para o tratamento de infecções de ouvido, olhos, rins, pele, ossos ou órgãos genitais e infecções generalizadas.
  • Amoxicilina: usada para infecções urinárias, no ouvido ou respiratórias, contra amigdalite, sinusite e vaginite.
  • Ampicilina: antibiótico indicado para infecções urinárias, respiratórias, digestivas, biliares e bucais.
  • Azitromicina: remédio indicado para tratar otite média, sinusite, rinossinusite, rinite, tonsilite, laringite, laringotraqueite, traqueobronquite, bronquite, broncopneumonia e pneumonia.
  • Cefalexina: indicada para tratar infecções do trato respiratório, geniturinário, da pele, dos tecidos moles, ósseas ou dentárias, sinusite bacteriana ou otite média.
  • Tetraciclina: medicamento contra tratamento de infecções causadas por organismos sensíveis à tetraciclina, como brucelose, gengivite, gonorreia ou sífilis.

E então, esclarecemos suas dúvidas sobre o assunto? Caso ainda tenha alguma coisa que queira saber sobre esses remédios ou algum comentário sobre o assunto, não deixe de nos contar nos comentários.

E, só para lembrar: não tome remédios sem acompanhamento médico!

Agora, falando em remédios, você precisa conferir também: 10 medicamentos que você JAMAIS deveria tomar por conta própria.

Fontes: Tua Saúde, Bonde

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