No dia 30 de Janeiro foi revelado que o Facebook estava usando um app espião, o Facebook Research. Um dia depois foi o dia do gigante Google passar pela polêmica.
Segundo informações, o app Screenwise Meter estava trocando vale-presentes por dados. Violando assim as regras da App Store, que proíbe o tipo de programa dirigido ao público. O app era distribuído como um tipo de serviço interno da empresa para coletar informações.
A “espionagem” começava assim, era pedido aos usuários com mais de 18 anos que baixassem o “Screenwise Meter”. Um código especial era gerado durante a configuração, nele atestava o uso do app por alguém de dentro da Google.
Resposta sobre o “app espião”
Ao ser descoberto o Google declarou que foi tudo um mal entendido, e que o app era voluntário. “O app Screenwise Meter para iOS não deveria ter operado sob o programa de empresa desenvolvedora da Apple — isso foi um equívoco e nós pedimos desculpas”.
Completou ainda: “Nós desativamos este app nos dispositivos iOS. Ele é e sempre foi totalmente voluntário. Fomos sinceros com os usuários sobre a maneira como usamos os seus dados neste aplicativo, não temos acesso a dados criptografados em apps e dispositivos e os usuários podem deixar o programa a qualquer momento”.
Meias verdades
A respeito das informações que eram coletadas e como elas eram usadas, a companhia realmente avisou aos usuários. A ação um tanto quanto malandra foi a forma como distribuíram o app ao público. Em troca do monitoramento das atividades dos usuários, estes poderiam ter a chance de ganhar algum dinheiro.
O Facebook sofreu sanções pela violação. A Apple revogou as credenciais de empresa desenvolvedora da rede social dentro da App Store, limitando assim o funcionamento de versões para desenvolvedores de alguns apps da empresa. Porém, ainda não se manifestou sobre o caso Google.
Fonte: Tecmundo
Imagens: Targethd
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