Quais foram os ciclones mais devastadores até hoje?

Confira quais foram os ciclones mais devastadores de toda a história, pelas mortes e danos materiais que causaram.

Quais foram os ciclones mais devastadores até hoje?

Os furacões são tempestades tropicais que sempre causam destruição e pânico, em maior ou menor grau. Assim, sabe-se que as águas quentes e os ventos úmidos são os responsáveis ​​por alimentar este fenómeno atmosférico, transformando-o em ciclones mortais que causam danos irreversíveis nos locais onde atingem.

No post de hoje você saberá quais foram os ciclones mais devastadores de toda a história, pelas mortes e danos materiais que causaram.

Os 13 ciclones mais devastadores da história

Os furacões são um dos fenômenos meteorológicos mais danosos e perigosos que podemos encontrar em nosso planeta. Confira abaixo quais foram os mais devastadores, pelos danos causados e mortes infligidas, e não pelo sua classificação na escala de Saffir-Simpson.

1. Furacão Katrina – Estados Unidos (2005)

Este furacão também atingiu a categoria 5 e é conhecido como o mais destrutivo da história dos Estados Unidos, causando aproximadamente 2.500 mortes, extensas inundações nos estados de Louisiana, Flórida e Mississippi, afetando principalmente a área de Nova Orleans.

O Katrina ocorreu de 23 a 30 de agosto de 2005, também deixando milhões de pessoas desabrigadas e danos materiais no valor de 81.000 dólares. Seus ventos ultrapassavam 225 quilômetros por hora.

2. Ciclone de Calcutá ou Ciclone do Rio Hooghly – Índia (1737)

Também conhecido como Ciclone de Calcutá, o fenômeno meteorológico foi descrito como “um dos desastres naturais mais mortais de todos os tempos”. Ele atingiu o continente em 11 de outubro de 1737, no delta do Rio Ganges, causando uma onda de 10 a 13 metros de altura.

Há relatos de índices pluviométricos de 381 mm num período de seis horas. Com efeito, o ciclone circulou por cerca de 330 km sobre o continente antes de se dissipar. Entre 300 mil e 350 mil pessoas morreram.

3. Furacão do Dia do Trabalho – Estados Unidos (1935)

Este ciclone devastador ocorreu em setembro de 1935, e provocou aproximadamente 408 mortes. O ciclone intenso e compacto causou danos extremos em Florida Keys com uma tempestade intensa,

Os fortes ventos do furacão e a tempestade destruíram quase todas as estruturas entre Tavernier e Marathon, e a cidade de Islamorada foi devastada. Também causou danos no noroeste da Flórida, na Geórgia e nas Carolinas.

4. Furacão Harvey – Estados Unidos (2017)

Como categoria 4, Harvey atingiu a costa do Texas perto de Port Aransas, causando $ 125 bilhões em danos. Um terço de Houston já esteve debaixo d’água e as inundações forçaram cerca de 39.000 pessoas a deixarem suas casas. Com efeito, dezenas de pessoas morreram na tempestade.

5. Grande Furacão ou Furacão San Calixto – América Central (1780)

O Grande Furacão (outubro de 1780) foi considerado um dos mais devastadores do Atlântico. Assim, seus ventos chegaram a 320 km/h causando a destruição das ilhas Martinica, Barbados e Santo Eustáquio e a morte de 27.500 pessoas.

6. Furacão Galveston – Estados Unidos (1900)

O furacão Galveston atingiu a categoria 4 e ocorreu em setembro de 1900. O número de mortos é estimado entre 6.000 e 12.000. Desse modo, é o desastre natural que deixou o maior número de mortes nos EUA . Seus ventos, estimados em mais de 230 quilômetros por hora, devastaram a pequena ilha no sul do Texas.

7. Furacão Maria – Porto Rico (2017)

Maria atingiu a República Dominicana como um furacão de categoria 5 e atingiu Porto Rico como um furacão de categoria 4. Além disso, causou prejuízos de US$ 90 bilhões.

O número oficial de mortos após o furacão foi de 64 em Porto Rico. Entretanto, aumentou para 2.975 depois que pesquisadores da Universidade George Washington publicaram um relatório sobre mortes em 2018.

8. Tufão de Haiphong – Vietnã (1881)

O Tufão de Haiphong originou-se perto das Filipinas e causou devastação em Haiphong, no Vietnã, e em toda aquela costa. As tempestades mataram 300.000 pessoas. E isso é apenas na contagem direta de mortes, pois acredita-se que muitos mais morreram de doenças e fome que se seguiram.

9. Furacão Mitch – América Central (1998)

É um dos furacões mais devastadores da história. O furacão Mitch atingiu a categoria 5, teve ventos de até 285 quilômetros por hora e é conhecido como o pior desastre natural ocorrido no século XX.

Aliás, a área mais afetada foi a América Central, depois se deslocou para a Baía de Campeche e, finalmente, para a Flórida. Isso ocorreu de 22 de outubro a 5 de novembro de 1998.

10. Ciclone de Bhola – Bangladesh (1970)

O ciclone Bhola (novembro de 1970) afetou Bangladesh e partes da Índia como categoria 4. Por isso, tornou-se um dos desastres naturais mais devastadores e mortais dos tempos modernos, matando cerca de 500.000 pessoas.

11. Tufão Nina – China (1975)

O tufão causou o colapso das barragens de Banqiao e Shimantan, causando inundações e destruição sem precedentes rio abaixo. Dessa forma, Nina despejou 189,5 litros de chuva por metro quadrado por hora. As estimativas colocam o número de mortos entre 171.000 e 229.000.

12. Ciclone Nargis – Ásia (2008)

É considerado um dos ciclones mais devastadores da Ásia desde o de Bangladesh em 1991. Nargis devastou partes da Índia, Tailândia, Mianmar, Sri Lanka, Laos, Bangladesh e outros países com sua fúria de categoria 4. Aliás, o número de mortos chegou a 140.000 pessoas, embora o número real poderia estar perto de um milhão.

13. Furacão Sandy – Estados Unidos (2012)

Foi formado ao sul da Jamaica e chegou a registrar ventos de 185 quilômetros por hora. Desse modo, ao atingir os Estados Unidos em 29 de outubro de 2012, esse devastador furacão provocou chuvas, nevascas, inundações e também tornados, matando 287 pessoas.

Por que existem locais que são mais atingidos pelos ciclones?

Os ciclones para se formarem necessitam de água do mar muito quente e ventos cuja direção e velocidade não variam significativamente. Eles sempre registram ventos acima de 119 km/h e aparecem em amplas áreas próximas aos trópicos em todo o mundo.

Seu nome varia de acordo com o oceano em que ocorrem, sendo chamados de furacões no Atlântico ocidental e no Pacífico Sul; ciclones no Oceano Índico e no Pacífico Sul; e tufões no Pacífico Ocidental.

Em geral, grande parte desses fenômenos ocorre a partir de 1º de agosto e nos meses subsequentes, partindo do continente africano entre 60% e 85% das vezes.

Por fim, as áreas mais atingidas por ciclones, furacões e tufões são as regiões tropicais do Atlântico, Pacífico e Índico, pois as condições meteorológicas permitem que um sistema como este consiga manter. Além disso, as mudanças climáticas tornam as catástrofes naturais desse tipo mais frequentes nestas regiões.

Fontes: Mega curioso, DW, Curiosamente

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