A cidade de Petra, na Jordânia, é também conhecida como a Cidade Rosa, por conta da cor das rochas locais. A região, no entanto, só foi descoberta pelo mundo ocidental em 1812, quando o suíço Johann Ludwig Burckhardt chegou até lá.
Apesar disso, foi só mais de um século e meio depois que ela veio a se tornar um destino turístico internacional. Isso porque, em 1989, os cenários da cidade fizeram parte do filme Indiana Jones e a Última Cruzada.
No Brasil, a cidade também foi cenário da novela Viver a Vida.
Petra: a Cidade Rosa
Atualmente considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno, a cidade foi esculpida na pedra de montanhas avermelhadas no desfiladeiro de Wadi Musa, por povos nabateus.
A cidade fica no sul da Jordânia, a cerca de 245 da atual capital Amã, e já foi cenários de várias produções de Hollywood, como filmes de Indiana Jones, Transformers e Mortal Kombat.
Estudiosos estimam que no mínimo 20 mil pessoas viviam na região, durante seu auge, mas textos históricos sugerem até 30 mil habitantes. De acordo com a UNESCO, a Cidade Rosa é uma das maiores heranças culturais já vistas pela humanidade.
História de Petra
Por volta de 312 a.C., eles chegaram na região, que acreditavam ser protegida pelos deuses.
Além disso, a posição era estratégica para rotas comerciais da época, o que ajudou o reino a ficar mais ricos. Os membros das camadas mais ricas, incluindo figurões e membros da realeza, eram enterrados em tumbas especiais, esculpidas nas rochas.
Documentos da época revelam que a cidade era bastante movimentada, com mais de 30 mil habitantes. Mesmo com a anexação do Império Romano, a região continuava a prosperar, mas acabou sofrendo com um terremoto, em 747.
A partir daí então, seus habitantes voltaram a ser nômades e a cidade caiu no esquecimento, sendo conhecida somente por beduínos locais.
Principais atrações da Cidade Rosa
Povoado de Wadi Musa
O vilarejo é, na verdade, um acampamento beduíno no deserto de Aqba. A circulação de veículos é proibida, mas é possível fazer o transporte com camelos, cavalos ou carruagens. Em dias de boa visibilidade, é possível ver até a Arábia Saudita, do deserto.
Tumba da Serpente e Tumba do Obelisco
As ruínas da Cidade Rosa estão concentradas após desfiladeiro de Siq, mas antes de chegar lá já é possível observar as Tumbas da Serpente e do Obelsimo. Os momentos foram construídos no século I d.C.
Siq
O desfiladeiro de Siq, ou Al Siq, tem mais de 1.200 m de extensão e 80 m de altura e é corredor natural que leva até Petra. No início do caminho é possível conferir construções históricas, como por exemplo as barragens que os nabateus construíam para filtrar água e impedir enchentes.
Al Khazna
Logo após a saída do desfiladeiro já é possível reconhecer a mais famosa das ruínas da Cidade Rosa. A fachada de mais de 30 m de comprimento e 43 m de altura está esculpida na montanha há mais de 2 mil anos. De acordo com estudiosos, ela provavelmente foi feita para abrigar o túmulo de um importante rei.
Avenida das Fachadas
A Avenida está coberta por alguns palacetes e tumbas monumentais, mas também é possível encontrar cavernas modestas que serviam de abrigo para os pobres. O sítio ainda permite a visitação de algumas construções, como a Tumba 67, por exemplo, local em que eram armazenadas ferramentas usadas na construção da cidade.
Elevado do Sacrifício
Ao fim da Avenida das Fachas, é possível ver o Elevado do Sacrifício. O templo foi construído no ponto mais alto da cidade, pois era utilizado para que moradores oferecessem animais aos deuses, como sacrifício. O local também é sagrado para muçulmanos, que consideram que ele guarda a tumba de Arão, irmão de Moisés.
Teatro Romano
A obra é uma das mais antigas da Cidade Rosa, construída entre os anos 4 e 27 d.C. Além disso, impressiona por ter capacidade para até 4 mil pessoas, sendo o único do mundo esculpido na pedra.
Rua das Colunatas
O cenário foi quase todo destruído, mas ainda apresenta algumas ruínas do antigo centro comercial de Petra.
Monastério Al Deir
O monastério é a última atração da Cidade Rosa, além de ser uma das sete maravilhas do mundo moderno. De acordo com historiadores, o portal de quase 50 m de largura simbolizava a passagem para o mundo dos mortos.
Fontes: Mundi, Viajar pelo Mundo, Seguros Promo
Imagens: Matador Network, Bautrip