10 curiosidades surreais sobre a Era Vitoriana

A Era Vitoriana foi o período em que a Grã-Bretanha passou de um país dedicado à agricultura a um país totalmente industrializado.

10 curiosidades surreais sobre a Era Vitoriana

A era vitoriana é uma parte fundamental da história recente do Reino Unido. É uma época que é conhecida como o auge da Revolução Industrial e a grandeza do Império Britânico. No entanto, não há consenso ao determinar o tempo que esta Era abrange.

Nesse sentido, o período mais extenso, sobre o qual os historiadores estudam, é aquele que marca o início da Era Vitoriana no reinado de Vitória I, que reinou desde a morte de seu tio paterno, Guilherme IV, em 20 de junho de 1837, até o dia de sua morte: 22 de janeiro de 1901. Ela também foi imperatriz da Índia, quando os ingleses governavam o país.

Vamos conferir as principais curiosidades sobre esta época!

10 curiosidades surreais sobre a Era Vitoriana

1. Tratamento para ‘histeria’

A “histeria” era vista como um problema muito sério nas mulheres, mas os médicos “descobriram” que era aliviada com uma “massagem com os dedos na pélvis”.

2. Fotografias post-mortem

Na Era Vitoriana, era comum, entre aqueles que podiam pagar, tirar uma foto com a família em torno do falecido. Mas não com o corpo no caixão, mas sentado com eles, como mais um.

Aliás, eles costumavam usar pinças ou fita adesiva para manter os olhos abertos, mas ainda assim as imagens que chegaram aos nossos tempos são perturbadoras.

3. As roupas íntimas femininas não tinham entrepernas

As calças que as pessoas usavam por baixo eram dois tecidos que cobriam as pernas, unidos na cintura mas sem nada entre eles.

4. Mortalidade infantil

A mortalidade, especialmente entre as crianças era extremamente alta. Assim, cerca de metade das crianças morria antes de completar cinco anos, por causa das condições insalubres da cidade de Londres.

5. Poluição no Rio Tâmisa

O rio Tâmisa, a principal fonte de água, estava tão poluído que emitia vapores tóxicos e tão cheio de dejetos industriais e humanos que podia ser atravessado a pé de costa a costa.

Londres acordava todas as manhãs envolta em uma fumaça espessa e esverdeada, uma mistura dos miasmas do rio e da poluição das fábricas, a que os moradores davam o carinhoso apelido de sopa de ervilha.

6. A invenção da hidroterapia

A ‘cura da água’ tornou-se moda na era vitoriana. Assim, o que conhecemos hoje como “hidroterapia” era a prática de usar banhos quentes ou frios para curar praticamente qualquer coisa que você possa imaginar.

7. Alimentos contaminados eram comuns no comércio

Antes da pasteurização ser comum, o leite podia ser processado, carnes e outros alimentos também. E, claro, não faltaram comerciantes que tentavam vendê-los de qualquer maneira.

Padeiros sem escrúpulos temperavam pães já mofados com gesso para escondê-los. Para obter um produto mais pesado com miolo esbranquiçado, a massa era misturada com alúmen.

Os açougueiros também não eram muito profissionais, geralmente fritando pedaços estragados em gordura de carne fresca para esconder o estado de decomposição. Uma receita ideal para contrair cólera, tifo ou disenteria.

8. Roubo de cadáveres para a medicina

O aumento de estudantes de medicina nas universidades causou uma escassez de cadáveres disponíveis para o ensino. Desse modo, não havia estoque suficiente apenas com os corpos de presos condenados à morte e mendigos.

Com efeito, os ressuscitadores garantiam que os futuros cirurgiões tivessem sempre carnes frias na maca, saqueando cemitérios durante a noite para roubar corpos recém-enterrados.

9. Sacrifícios pela beleza

Os cânones da beleza exigiam das mulheres uma cintura escultural, ou seja, quanto mais esbelta melhor. Os corpetes ajudavam a definir uma figura estilizada, mas não era tão fácil entrar neles. Então, se um evento se arrastasse, era comum uma jovem desmaiar, sufocada por usar um espartilho excessivamente apertado.

10. Culto ao ocultismo

Por fim, na Era Vitoriana, não só os shows de mágicos itinerantes alcançaram grande popularidade. Ouija, tarô, santeria e uma variedade de rituais de ocultismo eram realizados sob a proteção de sociedades secretas e pequenas salas dos fundos.

No final do século XIX, a médium Madame Blavatsky, com sua Sociedade Teosófica; ou o místico Aleisteir Crowley com sua Lei de Thelema, alcançou considerável influência.

Fontes: Apureguria, Aventuras na História

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