Deuses do amor: conheça 14 divindades de diferentes mitologias

Clique e saiba mais sobre os 14 deuses do amor que estão presente em mitologias diferentes, e que são retratados de maneiras distintas.

Em muitas tradições mitológicas, o amor é personificado por divindades que exercem influência sobre os sentimentos humanos, os relacionamentos e a fertilidade. Deuses como Afrodite na mitologia grega, Freya na mitologia nórdica e Eros na mitologia romana são apenas alguns exemplos.

Uma coisa a gente pode afirmar: em todas as tradições, os deuses do amor são adorados e invocados em busca de amor, harmonia e fertilidade nas vidas das pessoas. O que muda, em alguma medida, é o local no qual nascem as crenças sobre eles.

E aí, vamos saber um pouco mais sobre eles? Continue com a gente!

14 deuses do amor de diferentes mitologias

1. Eros

Em primeiro lugar na nossa lista, Eros, conhecido também como o cupido, o deus grego do amor é retratado como um jovem muito belo, responsável pelo despertar do amor em deuses e humanos. Ele é filho de Afrodite, a deusa da beleza e do amor, e seu poder é capaz de fazer com que até mesmo os deuses mais poderosos se apaixonem.

Na tradição mais antiga, Eros é uma força primordial do universo, surgindo do caos e contribuindo para a criação e a harmonia do cosmos. Como um dos primeiros deuses, ele simbolizava não apenas o amor romântico, mas também a força vital que impulsiona a união e a criação, tanto entre seres humanos quanto na natureza.

2. Afrodite

A mãe de Eros, Afrodite, conhecida como a deusa do amor, da beleza e da fertilidade na mitologia grega, é uma dos símbolos mais fascinantes do panteão grego. Segundo a mitologia, ela teria nascido da espuma do mar, uma imagem poética que simboliza sua ligação intrínseca com a beleza natural e o desejo.

Afrodite é frequentemente associada ao amor romântico e erótico, capaz de inspirar paixão tanto em deuses quanto nos mortais. Diante desse fato, seu poder de sedução é amplamente retratado em vários mitos, incluindo seu papel importante na Guerra de Troia, onde sua promessa de entregar Helena de Troia a Páris precipitou o conflito épico.

3. Kamadeva

Continuando a nossa lista, Kamadeva é um deus hindu associado ao amor, à paixão e à sensualidade. Ele é frequentemente representado como um jovem homem com um arco e flechas de amor, que dispara flechas que causam paixão e desejo nos corações dos seres humanos. Segundo a mitologia hindu, ele é o deus que desperta o amor entre os humanos e é considerado o responsável pela criação da paixão e do desejo.

Por fim, esse deus do amor é muitas vezes associado a deusa Rati, que é sua esposa e é considerada uma personificação desse sentimento. Juntos, eles são responsáveis ​​por trazer o amor e a paixão entre os seres humanos.

4. Živa

Essa é uma deusa da mitologia eslava associada ao amor, à fertilidade e à vida. Živa representa a vitalidade da natureza e a força criadora. Na iconografia, ela é frequentemente retratada como uma mulher jovem e bela, simbolizando a juventude e a renovação constante da vida. Seu culto estava intimamente ligado aos ciclos agrícolas, e rituais em sua honra eram realizados para garantir boas colheitas e a prosperidade das comunidades.

Além de ser uma deusa do amor, ela também tinha uma conexão profunda com a água, que na mitologia eslava é vista como um elemento purificador e fonte de vida. Ainda, embora Živa seja menos conhecida do que Vênus, sua influência sobre a vida amorosa e a fertilidade não deixa de ser importante. Ela é responsável por unir os corações e promover a paixão.

5. Hator

Hathor, uma das deusas mais veneradas do panteão egípcio, é associada ao amor, beleza, música, dança, fertilidade e maternidade. Representada como uma mulher com chifres de vaca encimados por um disco solar, Hathor também pode ser retratada como uma vaca, animal sagrado para ela.

Por fim, a sua adoração começa lá início da civilização egípcia, e ela era considerada a “Senhora das Estrelas” e “Dama do Céu”, refletindo sua ligação com o firmamento e o ciclo solar. Além disso, Hathor era vista como a mãe e esposa do deus Hórus, e muitas vezes ela era confundida com a deusa Ísis devido às semelhanças em seus papéis maternais e protetores.

6. Rudá

Rudá é uma divindade do amor na mitologia Tupi, um dos maiores grupos indígenas do Brasil. Reverenciado como o deus do amor e da paixão, Rudá é muito popular por ser o criador do sentimento amoroso entre os seres humanos. Ele reside nas nuvens e, de lá, inspira o amor nos corações das pessoas. Desse modo, os Tupis acreditam que Rudá não apenas desperta a paixão entre os mortais, mas também tem o poder de acalmar os corações partidos e fortalecer os laços afetivos.

As lendas sobre Rudá são passadas de geração em geração, e muitas histórias e canções tradicionais retratam ele como um ser justo e que sempre está em busca de promover o bem-estar emocional dos humanos.

7. Freya

Freya é uma das mais importantes deusas da mitologia nórdica, associada ao amor, ao casamento, à fertilidade e à beleza. Como deusa do amor, é responsável por controlar o fogo do amor e a paixão. Ela é também conhecida por sua beleza e sua habilidade em usar joias e ornamentos para atrair a atenção dos homens. Inclusive, costumam representá-la com um colar de joias conhecido como Brisingamen, que foi feito por os anões e é considerado o mais belo colar do mundo.

8. Angus Mac Og

Angus é associado a um aspecto eternamente jovem e encantador, com uma beleza incomparável e um charme irresistível. Ele reside em Brú na Bóinne (o monumento de Newgrange), um local mítico e sagrado que simboliza a união dos reinos espiritual e físico. Em muitas lendas, Angus é retratado com um harpa dourada, cuja música tem o poder de seduzir e encantar aqueles que a ouvem.

Por fim, uma das histórias mais famosas envolvendo Angus é a lenda de sua busca por Caer Ibormeith, uma jovem que ele viu em um sonho e por quem se apaixonou perdidamente. Após longas buscas, Angus descobriu que Caer se transformava em um cisne a cada segundo Samhain. Para se unir a ela, Angus também se transformou em um cisne, e juntos voaram para Brú na Bóinne, onde viveram felizes.

9. Inanna

Inanna, também conhecida como Ishtar, é a deusa do amor, da beleza, da sexualidade, da fertilidade e da guerra na mitologia suméria e acádia. É uma das deusas mais importantes do panteão mesopotâmico.

Inanna é é filha de Nanna, o deus da lua, e irmã gêmea de Utu, o deus do sol. Ela é frequentemente representada como uma jovem bela e sensual, usando um vestido longo e usando um par de chifres em sua cabeça, símbolo de seu poder divino. Inanna é conhecida por seus muitos amantes, incluindo o pastor Dumuzi, com quem ela se casa, e Gilgamesh, o herói épico.

10. Yue Lao

Conhecido como o Velho da Lua, Yue Lao é uma divindade chinesa venerada como o deus do amor e do casamento. Muitos descrevem ele como um ancião sábio, com barba longa e cabelos brancos, segurando um livro de registros e fios vermelhos. Esses fios são símbolos poderosos, conhecidos como o “fio vermelho do destino”, que conectam as almas gêmeas, independentemente do tempo, lugar ou circunstância.

Segundo a lenda, Yue Lao é responsável por unir casais, amarrando os tornozelos dos futuros amantes com esses fios invisíveis, garantindo que, mesmo que levem vidas separadas ou se encontrem em circunstâncias improváveis, acabarão juntos.

11. Branwen

Branwen, na mitologia celta, é a divindade do amor e da beleza. Seu nome, que significa “corvo branco”, reflete sua ligação com a transformação e a renovação, elementos essenciais do amor verdadeiro. Como filha de Llyr, o deus do mar, Branwen possui uma conexão profunda com o poder da água, simbolizando as emoções fluidas e o movimento constante do amor.

Ela é uma figura central no Mabinogion, um dos textos mais importantes da mitologia galesa, onde sua história trágica envolve sacrifício e lealdade. Branwen se casa com o rei irlandês Matholwch em uma tentativa de unir as nações celtas, mas a união é marcada por conflitos e traições, resultando em grandes perdas e a morte de Branwen devido ao seu coração partido.

12. Parvati

Parvati, uma importante figura do hinduísmo, é muito celebrada como a Deusa do amor, fertilidade e devoção. Ela é a companheira de Shiva, um dos deuses da Trimurti (trindade hindu composta por Brahma, Vishnu e Shiva), e mãe de Ganesha e Kartikeya. Nas histórias, ela é idealizada como uma bela mulher, vestida com trajes tradicionais indianos, carregada de joias e flores.

Vale dizer que ela é um exemplo de devoção conjugal e força feminina. Sua história de amor com Shiva é uma das narrativas mais queridas, isso porque representa a união divina de energias masculinas e femininas. Portanto, Pavarti é vista como uma força equilibradora para o temperamento destrutivo de Shiva, trazendo paz e estabilidade.

13. Vênus

Na mitologia romana é a deusa do amor, da beleza, do desejo e da fertilidade. Ela é amplamente associada à sua contraparte grega, Afrodite. Segundo a lenda, Vênus nasceu da espuma do mar, um nascimento que reflete sua essência ligada à paixão e ao prazer.

As histórias frequentemente destacam sua influência sobre os mortais e deuses, usando seu poder para inspirar amor e desejo, muitas vezes levando a complexas tramas de romance e intriga. Vênus também é famosa por sua relação com Marte, o deus da guerra, um romance que simboliza a interseção de amor e conflito.

14. Frigga

Frigga é a última deusa do amor da nossa lista. Na mitologia nórdica, é conhecida como a rainha dos deuses e a esposa de Odin, o deus supremo. Ela é reverenciada como a deusa do amor, do casamento, da fertilidade e do lar.

Em geral, Frigga é retratada como uma figura materna e protetora, cuja influência se estende por toda a criação. Ela é frequentemente associada à tecelagem do destino, pois é dito que ela possui conhecimento de todos os destinos, mas guarda esses segredos cuidadosamente.

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Fonte: História do Mundo, Uol Educação, National Geographic

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