Você já se perguntou quais foram os eclipses mais longos da história? Sabemos que esse é um fenômeno astronômico extremamente fascinante que acontece quando um corpo celeste, como a Lua ou o Sol, entra na sombra de outro corpo celeste em sua trajetória orbital.
Existem dois tipos principais de eclipses: o eclipse solar, quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, bloqueando parcial ou totalmente a luz solar, e o eclipse lunar, quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre a Lua.
Quais foram os eclipses mais longos da história?
A seguir, vamos apresentar os 4 eclipses mais longos da história. No entanto, é importante deixar claro que muitos estudiosos acreditam na existência de outros ainda mais longos. O maior problema disso tudo é a falta de registros que comprovem essa teoria. Vamos lá?
1. 743 a.C
O eclipse de 743 a.C. foi um dos primeiros eclipses registrados, só que sem a precisão que temos hoje. O que na verdade é natural, né? Afinal de contas, foi documentado pelos astrônomos da Mesopotâmia.
Embora haja poucos detalhes específicos sobre ele, os antigos astrônomos da Mesopotâmia foram capazes de determinar sua duração e características observacionais com grande precisão, o que sugere que o evento pode ter sido significativo em sua visibilidade e impacto na região.
De acordo com os estudos, a duração desse eclipse foi de 7 minutos e 28 segundos, no dia 15 de junho de 743 a.C.
2. 20 de junho de 1955
O eclipse solar total que aconteceu em 20 de junho de 1955 é muito importante justamente por ser um dos mais longos já registrados na história, sendo considerado o segundo em comparação ao que ocorreu em 743 a.C. Ele pôde ser observado em várias partes do mundo, com a faixa de totalidade se estendendo por uma distância considerável.
A duração total do eclipse foi excepcionalmente longa, com a fase de totalidade durando aproximadamente 7 minutos e 8 segundos em alguns locais, o que faz dele o eclipse solar total mais longo do século XX.
3. 30 de junho de 1973
No dia 30 de junho de 1973, a Terra presenciou um dos eclipses solares mais longos da história, e isso causou um rebuliço no mundo todo. Foram 7 minutos e 4 segundos de eclipse.
O motivo pelo qual os eclipses podem ser mais curtos ou mais longos está na distância entre o nosso planeta, a Lua e o Sol. Nessa ocasião, em especial, a Lua tava bem próxima da Terra, enquanto o Sol estava no ponto mais distante dela.
Não por acaso, o evento ganhou o mundo nas manchetes de jornais e televisão. Um astrônomo muito conhecido da época, o Dr. Charles Smiley, disse que esse foi um eclipse muito especial, já que houveram apenas três eclipses tão longos em mais de mil anos.
4. 8 de junho 1937
O eclipse solar total que aconteceu no dia 8 de junho de 1937 foi outro evento bem importante por sua duração excepcionalmente longa e por algumas curiosidades associadas a ele. Este evento celestial teve uma fase de totalidade igualmente longa, com duração máxima de 7 minutos e 4 segundos. A diferença com o item anterior está na casa dos milésimos.
Além disso, ele também ficou visível em uma vasta área geográfica, desde o nordeste do Brasil até o norte da Índia, o que, é claro, atraiu a atenção de muitos astrônomos e entusiastas da astronomia em todo o mundo.
Por isso foram feitas várias expedições de navios para o meio do oceano. E tinha até celebridade, como o escritor Isaac Asimov, que ficou bem empolgado com o que viu. Ele mesmo admitiu, mais tarde, que ficou animado o suficiente para gritar loucamente no momento do eclipse
Próximo grande eclipse
Está previsto para o dia 16 de julho de 2186 um quebrador de recordes que vai deixar até mesmo esses quatro no chinelo! Ele poderá durar até sete minutos e vinte e nove segundos, bem no meio do Oceano Atlântico. O que é absurdamente impressionante.
Para quem está achando pouco, estima-se que a maior duração possível de um eclipse solar, em sua totalidade, seja de até sete minutos e trinta e um segundos.
E aí, o que você achou de saber sobre esse evento? Conta pra gente! Aproveite e leia também: Lua de Sangue e eclipse da Superlua: entenda tudo sobre os fenômenos
- Fonte: Olhar digital, Terra, NASA