Um estudo feito pelo Instituto Nacional para o Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis da China revelou que a variante ômicron do novo coronavírus contaminou primeiramente os ratos. Em seguida, passou por algumas mutações e infectou os seres humanos.
Com esta descoberta, os especialistas acreditam que é um novo passo para se preparar contra o surgimento de novas cepas. Vale lembrar que a primeira variante do Sars-CoV-2 não contamina os ratos. Porém, os cientistas encontraram diversas cepas mutantes nesses animais na região dos receptores obrigatórios.
Ou seja, com maior facilidade de unir o vírus às células. Sendo assim, existem grandes chances de elevar a habilidade de multiplicação do vírus e no desenvolvimento das mutações.
Sobre a pesquisa
Os cientistas fizeram diversas avaliações genéticas que revelaram que a cepa não estava dentro do ramo evolutivo intermediário. Portanto, a variante ômicron do novo coronavírus possui cinco regiões de mutações com adequações para os ratos. Resultado disso é que a origem não evoluiu em um hospedeiro humano.
Além disso, o grupo de estudiosos da China também apontam que a Covid-19 juntou pouco a pouco diversas mutações no decorrer do tempo até possuir a habilidade de contaminar os ratos. Dessa forma o vírus seria repassado para os seres humanos.
Morte no Brasil pela variante ômicron
Vale lembrar que a primeira morte no Brasil por conta da variante ômicron do novo coronavírus teve seu registro em Aparecida de Goiânia, em Goiás, no início deste anos. A informação veio à tona após uma divulgação feita pela prefeitura da Cidade.
Segundo o órgão, a vítima era um idoso de 68 anos de idade. Sendo assim, possuía doença obstrutiva crônica no pulmão e tinha hipertensão. Além disso, recebeu as 3 doses da vacina contra a Covid-19 antes de morrer.
O paciente estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia quando morreu.
Confira também sobre a Eficácia das vacinas que protegem contra a ômicron!