Certamente você deve ter medo de alguma coisa. Aliás, o medo é algo comum e até importância para a sobrevivência humana, pois é ele que ativa a nossa resposta de “lutar ou fugir”; e nos permite reagir rapidamente e nos proteger, se necessário. Todavia, quando os medos são extremos, o campo da psicologia os considera fobias.
A fobia é um medo intenso de um objeto ou situação que representa pouco ou nenhum perigo real, como altura, cobras, aranhas, escuro ou pequenos espaços.
Embora a maioria das fobias se desenvolva durante a infância, elas também podem se manifestar em adultos. Além disso, pessoas com fobias geralmente percebem que seus medos são infundados, mas lutam para controlar suas reações.
O terror e a ansiedade que acompanham a exposição a um objeto ou situação temida podem ser avassaladores, levando os indivíduos a evitar confrontar seus medos a todo custo. Ademais, elas podem até mudar seu estilo de vida ou se desfazer de oportunidades por que não sabem como lidar com suas fobias.
Mas, quais são as fobias mais comuns e o que fazer para tratá-las? Leia a seguir e descubra!
Lista de fobias comuns de A a Z
- Aerofobia – medo de voar
- Agorafobia – medo de espaços abertos
- Aracnofobia – medo de aranhas
- Atiquifobia – medo de fracassar
- Barofobia – medo da gravidade
- Bibliofobia – medo de livros
- Cacofobia – medo da feiura
- Catoptrofobia – medo de espelhos
- Cronofobia – medo do tempo
- Claustrofobia – medo de pequenos espaços
- Cinofobia – medo de cães
- Demofobia – medo de multidões
- Didaskaleinofobia – medo de escola
- Distiquifobia – medo de acidentes
- Equinofobia – medo de cavalos
- Gamofobia – medo do casamento
- Glossofobia – medo de falar em público
- Ginofobia – medo das mulheres
- Hemofobia – medo de sangue
- Hipopotomonstrosesquipedaliofobia – medo de palavras longas
- Hidrofobia – medo da água
- Hipocondria – medo da doença
- Iatrofobia – medo dos médicos
- Insectofobia – medo de insetos
- Lilapsofobia – medo de tornados e furacões
- Locquiofobia – medo do parto
- Megalofobia – medo de coisas grandes
- Microfobia, medo de coisas pequenas
- Misofobia – medo de sujeira e germes
- Necrofobia – medo da morte
- Nictofobia – medo do escuro
- Nosocomefobia – medo de hospitais
- Obesofobia – medo de ganhar peso
- Odontofobia – medo de dentistas
- Ofidiofobia – medo de cobras
- Patofobia – medo da doença
- Pedofobia – medo das crianças
- Filofobia – medo do amor
- Fobofobia – medo de fobias
- Pirofobia – medo de fogo
- Escotofobia – medo mórbido da escuridão
- Escopofobia – medo de ser olhado
- Sociofobia – medo de julgamento
- Somnifobia – medo de sono
- Taquofobia – medo da velocidade
- Tonitrofobia – medo do trovão
- Tripofobia – medo de buracos ou padrões estranhos
- Venustrafobia – medo de mulheres bonitas
10 fobias mais comuns no mundo
1. Glossofobia
Em primeiro lugar, temos a glossofobia que é o medo de falar em público. Aliás, esse medo é tão comum, tanto que algumas pessoas pensam que existem mais indivíduos que sentem algum tipo de ansiedade ao falar em público do que indivíduos que não sentem.
Dito isso, as pessoas com glossofobia vão além da ansiedade, o que pode resultar em graves prejuízos nos cenários pertinentes.
Curiosamente, alguém com glossofobia não sofre necessariamente problemas semelhantes ao fazer outras coisas em público. Por exemplo, há pessoas que ficam ansiosas para falar em público, mas podem dançar, cantar ou fazer outras apresentações em público sem nenhum problema.
2. Tanatofobia
Na mitologia grega, Tânatos era a personificação da morte. Ele era diferente de Hades no sentido de que Hades era o governante do submundo, enquanto Tânatos era a representação do processo de morte. Como tal, ele foi considerado impiedoso e indiscriminado, o que diz muito sobre como os gregos antigos viam a morte.
Sem surpresa, não percebemos a morte sob uma luz melhor em circunstâncias normais. No entanto, existem algumas pessoas que levam o medo da morte a extremos, resultando em tanatofobia.
3. Acrofobia
Acrofobia é quando alguém tem medo de altura. Assim como a claustrofobia, suspeita-se que a acrofobia pode ser algo a que estamos predispostos porque ajudou nossos ancestrais a evitar situações que poderiam ter resultado na morte deles ao cair de lugares altos.
Contudo, atualmente, podemos obter tratamento, mas em um passado distante, esse tipo de coisa teria feito aqueles infelizes o suficiente para cair muito vulneráveis a predadores e outras ameaças em potencial, que nem mesmo considerando se eles poderiam ter se recuperado de tais ferimentos ou não.
4. Claustrofobia
Claustrofobia é quando alguém está preso em um espaço apertado e lotado sem conseguir escapar dele. Desse modo, elevadores, salas lotadas e até carros pequenos podem ser zonas proibidas para pessoas que sofrem de um caso particularmente grave de fobia.
A claustrofobia é muito comum, mas na maioria dos casos, as pessoas podem controlar até certo ponto. Especula-se por alguns especialistas que a claustrofobia é uma chamada fobia preparada, o que significa que os humanos são predispostos a ela porque ajudou nossos ancestrais a sobreviverem nos ambientes em que se encontravam.
Por razões óbvias, isso é difícil de determinar, portanto, isso significa que ainda são necessárias mais pesquisas sobre o assunto.
5. Aerofobia
As estatísticas dizem que viajar de avião é extremamente mais seguro do que dirigir um carro. No entanto, as pessoas não adquirem suas fobias conduzindo uma análise fria e racional dos números relevantes.
Independentemente disso, o ponto relevante é que a aerofobia faz com que as pessoas desenvolvam um quadro grave de ansiedade e evitem voar, o que pode ter consequências graves para suas vidas se seus planos de viagem forem cancelados com frequência por esse problema específico.
6. Aracnofobia
As aranhas tendem a não ser muito ameaçadoras para os humanos. Aliás, a maioria das aranhas é inofensiva para os humanos. No mínimo, tendemos a ser muito mais potencialmente prejudiciais para eles do que eles para nós, porque somos muito maiores em tamanho.
No entanto, como as fobias são fobias, as pessoas que sofrem de aracnofobia não são exatamente racionais quando se trata dos temas de seu medo. Não está claro como as pessoas adquirem a aracnofobia.
Em suma, é possível que as causas sejam múltiplas, com exemplos que vão desde ser aprendido com outras pessoas até ser produto de traumas da infância.
7. Nictofobia
Os humanos não são animais noturnos. Como resultado, quando estamos no escuro, tendemos a estar mais alertas do que quando estamos durante o dia. Isso é perfeitamente sensato, até porque temos muito mais dificuldade em ver para onde estamos e o que há ao nosso redor.
Em qualquer caso, a nictofobia pode ser usada tanto para o medo da escuridão quanto para o medo da noite, e também ganhou esse nome por causa de Nix, a deusa grega da noite. Além disso, o problema é mais comum em crianças, mas não é exatamente uma ocorrência incomum em adultos.
8. Agorafobia
Às vezes, acredita-se que a agorafobia é o medo de espaços abertos. No entanto, embora haja algumas pessoas que sofrem de uma forma de agorafobia que as faz ter medo de estar em espaços abertos, é mais complicado do que isso.
Em suma, a agorafobia caracteriza as pessoas que sofrem de ansiedade quando sentem que seu ambiente não é seguro. Espaços abertos podem desencadear esses sintomas até multidões ao ar livre.
Desse modo, a agorafobia pode ser muito prejudicial para aqueles que sofrem dela, mas existem profissionais de saúde mental que podem ajudar caso isso esteja prejudicando seu trabalho, sua socialização ou sua vida cotidiana em geral.
9. Tripanofobia
Não é segredo que a maioria das pessoas não se alegram com o fato de agulhas perfurarem sua pele. No entanto, algumas pessoas têm reações particularmente fortes às agulhas como ansiedade, por exemplo, o que as torna vítimas de tripanofobia.
Ninguém sabe as causas exatas da fobia, mas esse medo é frequentemente associado a memórias ruins e outros traumas do passado.
10. Fobia social
Às vezes chamada de transtorno de ansiedade social, a fobia social ocorre quando alguém tem um medo irracional de ser julgado, rejeitado e avaliado de uma maneira negativa.
Por conta disso, as pessoas com esse problema tendem a evitar a situação social, o que tende a tornar sua vida social muito, muito pior. Ademais, é comum as pessoas confundirem fobia social com timidez, mas a fobia social é um problema muito mais forte, tanto que as pessoas que sofrem dela não conseguem lidar com ela da mesma forma que alguém pode superar sua timidez.
Quais são os sintomas que indicam o medo extremo de algo?
Os principais sintomas incluem sentimentos de medo intenso e excessivo como resultado de coisas ou situações específicas. Com efeito, muitas pessoas descrevem seu medo como irracional, acreditando que a intensidade do medo é muito maior do que o perigo associado à coisa.
No entanto, quando se trata de crianças e adolescentes, eles podem não reconhecer que seu medo é excessivo ou irracional.
Desse modo, o principal sintoma é a dificuldade de interagir com a situação ou objeto temido. Ou seja, muitas pessoas evitam qualquer contato como forma de reduzir seu medo e preocupação
Essa evitação pode fazer com que os indivíduos alterem suas vidas (por exemplo evitar ir ao médico por um longo tempo para não tomar uma injeção), levando à interrupção das rotinas profissionais e pessoais, bem como outras atividades necessárias em sua vida.
Outros sintomas incluem:
- náusea;
- palidez;
- suor;
- taquicardia;
- pressão ou dor no peito;
- dor de barriga;
- dor de estômago;
- ataques de pânico;
- medo descontrolado;
- ansiedade;
- dificuldade de concentração;
- tremores das mãos e dos pés.
Como tratar as fobias?
Dependendo do tipo de fobia e dos sintomas que a acompanham, os profissionais de saúde mental podem sugerir psicoterapia, medicação ou uma combinação de ambos como tratamento.
Entretanto, não importa qual seja a abordagem de tratamento específica, pois o objetivo é reduzir a ansiedade e o medo e ajudar o fóbico a gerenciar melhor suas reações ao objeto ou situação que os causa.
Existem várias abordagens psicoterapêuticas que podem ajudar nas fobias. Por fim, independentemente da abordagem específica usada pelos profissionais de saúde mental, as fobias podem ser identificadas e tratadas com sucesso.
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