Insetos gigantes – Principais exemplares de criaturas do passado

Insetos pré-históricos eram caracterizados por um tamanho gigante, bem diferente dos que vivem por todo o mundo atualmente.

Insetos gigantes - principais exemplares de criaturas do passado

A ciência sabe que insetos pré-históricos eram conhecidos por serem gigantes. Há cerca de 300 milhões de anos atrás, animais como libélulas e baratas eram dezenas de vezes maiores do que as espécies conhecidas hoje em dia.

Ao mesmo tempo, o planeta era tomado por níveis de oxigênio cerca de 30 a 50% a mais do que hoje em dia. Sendo assim, a principal teoria sobre o tamanho desses insetos defendia que eles cresceram por conta do oxigênio extra na atmosfera.

Recentemente, no entanto, um novo estudo sugere que as criaturas precisaram crescer para não sofrerem envenenamento por oxigênio.

Insetos pré-históricos

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Terminix

O novo estudo liderado por Wilco Verberk e David Bilton, da Universidade de Plymouth (Reino Unido), analisou a influência de diferentes níveis de oxigênio em larvas de insetos plecópteros para entender o tamanho dos antigos insetos gigantes.

De acordo com os resultados, as criaturas em estados mais juvenis eram mais sensíveis a alterações de oxigênio do que as em formas adultas. Isso porque insetos em estágios larvais geralmente absorvem oxigênio diretamente pela pele. Sendo assim, têm menos controle sobre a quantidade de ar consumida. Por outro lado, insetos adultos podem regular essa quantidade com facilidade.

Dito isso, é importante lembrar que o oxigênio pode ser tóxico, se consumido em grandes quantidades. Em humanos, por exemplo, isso pode levar a dificuldade de respiração, náusea, convulsões e problemas de visão.

Já no caso dos insetos pré-históricos gigantes, crescer era uma forma de escapar dessa toxicidade. Uma vez que as larvas absorviam oxigênio em quantidade muito maior do que hoje em dia, sua sobrevivência só era possível se seu tamanho também fosse maior.

7 insetos gigantes do passado

Anomalocaris canadensis

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Em seu tamanho máximo, esse inseto podia chegar a um metro de comprimento, além de ter uma boca cheia de dentes e uma mandíbula poderosa. Dessa maneira, conseguia mastigar crustáceos menores, mas também caçar presas grandes. A espécie, conhecida como Anomalocaris canadensis, viveu por volta de 500 milhões de anos atrás.

“Caranguejo” Gigante

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Com cerca de 60 cm de comprimento, essa espécie de trilobita foi a maior já encontrada até hoje. Comum no planeta há cerca de 500 milhões de anos, seu formato lembrava o de um caranguejo-ferradura. Por conta da simplicidade desses organismos, alguns deles conseguiam viver por centenas de milhões de anos.

Libélula Gigante

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Quora

Esse é com certeza um dos animais que merece o título de inseto gigante. Essas libélulas podiam ter corpos com mais de 40 cm, além de envergadura das asas alcançando 60 cm de comprimento. Pesquisadores acreditam que, por causa disso, as libélulas gigantes se alimentam de animais do tamanho de sapos ou esquilos, por exemplo.

J. rhenaniae

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Fóssies de J. rhenaniae foram encontrados pela primeira vez em 2007, na Alemanha. Esses animais podiam chegar a 2,4 m de comprimento, com presas de mais de 40 cm. Conhecidos como escorpiões marítimos, eles tinham, na verdade, o tamanho de crocodilos.

Cameroceras

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As Cameroceras provavelmente formavam o grupo dos maiores predadores marinhos durante a Era Paleozoica, especialmente em águas profundas. Além disso, segundo análises de fósseis de conchas, o animal podia chegar a cerca de 9 m de comprimento.

Centopeia gigante (Euphoberia)

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As Euphoberias eram similares às centopeias modernas que conhecemos quando o assunto é formato e comportamento. Entretanto, as criaturas dessa época não estão entre os principais insetos gigantes à toa. Em contraste com as maiores espécies atuais, que podem chegar a 25 cm de comprimento, esses animais podiam passar de 90 cm.

Centopeia gigante (Arthropleura)

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Por fim, ancestrais distantes das centopeias atuais, as Arthropleuras eram tão gigantes que tinham poucos predadores naturais. Além disso, com tamanho que chegava a 2,4 m de comprimento, com certeza é a maior espécie de animal invertebrado conhecida até hoje. Esses insetos gigantes viviam em regiões que hoje formam a Escócia e América do Norte, cerca de 300 milhões de anos atrás.

Fontes: R7, Fatos Desconhecidos, National Geographic

Imagens: Listverse, Earth Archives, Quora, Terminix

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