Por que dormimos? Principais funções realizadas durante o sono

Há séculos a ciência tenta entender porque dormimos, e já descobriu que o momento é fundamental para revigorar energias e reiniciar o cérebro.

Por que dormimos? - principais funções realizadas durante o sono

Por séculos, a ciência investe em estudos e pesquisas para tentar responder uma pergunta sobre um dos hábitos mais básicos do ser humano: por que dormimos? A partir daí, foi possível chegar a algumas respostas esclarecedoras.

Atualmente, sabe-se que uma das principais funções do sono envolve recuperar corpo e mente. Além disso, também é nesse momento que as experiências e memórias de cada dia são processadas e armazenadas.

Dessa maneira, de forma resumida, o momento do sono serve para reiniciar o corpo. Com a organização das memórias, economia de energia e reparação física e mental, é nesse momento que ocorre a preparação para um novo dia.

Por que dormimos?

Enquanto dormimos, o cérebro entra num estágio de repouso que se espalha para todo o corpo. Com o relaxamento dos músculos e órgãos, então, é possível reparar e reconstruir fraturas, músculos ativados ou cicatrizes, por exemplo.

Da mesma maneira, essa recuperação também acontece no cérebro. Isso porque, enquanto dormimos, as informações são processadas e guardadas – ou descartadas. É assim que criamos ou perdemos memórias, ou guardamos informações aprendidas ao longo do dia. Ou seja, estudar por muito tempo e não dedicar-se um bom sono, pode desperdiçar parte do conteúdo absorvido.

De acordo com pesquisas realizadas pela professora Maiken Nedergaard, do Medical Centre da University of Rochester, em Nova York, Estados Unidos, o sono também realiza uma espécie de faxina cerebral.

Os resultados revelam que, quando dormimos, uma rede de canais microscópicos despejam fluidos capazes de retirar dejetos químicos do cérebro de ratos. Sendo assim, o procedimento é como fazer uma faxina cerebral, garantindo a preparação para o dia seguinte.

Fases do sono

Para colher os benefícios do sono, é importante dormir em ciclos de ao menos 90 minutos. Isso porque, quando dormimos, o corpo passa por cinco estágios que acumulam aproximadamente essa duração.

O ideal para um sono saudável é passar, no mínimo, por quatro ciclos (6h de sono). Entretanto, dormir por cinco (7h30) ou seis ciclos (9h) é o mais recomendado, apesar de poder ser difícil ter todo esse tempo disponível.

Primeira fase: é o momento em que começamos a pegar no sono. Nessa fase, ainda é fácil despertar com facilidade.

Segunda fase: com duração variada de 5 a 15 minutos, esse estágio conta com redução da frequência cardíaca. Sendo assim, dá início ao processo de relaxamento e queda de temperatura, num estágio de despertar mais difícil.

Terceira fase: é a fase de início do sono profundo, mas ainda não muito intenso.

Quarta e quinta fase: a quarta fase é marcada pelo sono profundo, onde também acontecem os sonhos e o sono REM. Do inglês, Rapid Eye Movement (Movimento Rápido dos Olhos), o REM conta com atividade cerebral intensa. Ela costuma ocorrer no encerramento do estágio de sono profundo, para, principalmente, cumprir funções de recuperação emocional.

O que acontece se não dormimos?

Quando não dormimos, o corpo sofre com a falta de repouso físico e mental. A reação inicial é de falta de energia e fraqueza do corpo, com pálpebras pesadas tentando induzir um estado de relaxamento.

Além disso, as capacidades cognitivas também são alteradas. Ou seja, quanto menos horas dormidas, menor é a capacidade de atenção, concentração e retenção de aprendizado. Da mesma maneira, a falta de descanso afeta diretamente o humor.

Quando não dormimos bem por muito tempo, pode haver problemas mais graves de saúde. Isso porque o corpo começa a desenvolver condições propícias ao surgimento de cardíacos, obesidade, diabetes e até mesmo depressão.

Fontes: Brasil Escola, Terra, CPAP Vital

 

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