Em primeiro lugar, smartphone refere-se a um celular que combina recursos de computadores pessoais, com funcionalidades avançadas. Nesse sentido, também pode-se estender essas atividades por meio de aplicativos ou funções do sistema operacional. Desse modo, o primeiro smartphone inaugurou uma importante era da tecnologia.
No geral, os sistemas operacionais dos smartphones permitem que os desenvolvedores criem inúmeros programas adicionais. Comumente, pode-se encontrá-los nas lojas online como o Google Play ou a Apple Store. Além disso, caracteriza-se este aparelho através de suas características mínimas de hardware e software.
Sobretudo, o mais importante é a capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet. Porém, ainda precisa haver capacidade de sincronização dos dados do organizador com um computador pessoal e uma agenda de contatos. Ademais, a memória disponível no aparelho é importante, podendo ser interna ou externa e expansível.
Curiosamente, existem ainda aparelhos mais desenvolvidos, que permitem o processamento de gráficos em 3D para jogos e até mesmo filmar em 4K. Por outro lado, a presença de sensores biométricos e de íris para desbloqueio e também de batimentos cardíacos mostra o avanço dessa tecnologia.
Por fim, estima-se que no segundo trimestre de 2013 os smartphones superaram em vendas os celulares tradicionais. Desse modo, responderam por 51,8% das vendas de telefones móveis, o que equivale a 225 milhões de unidades de acordo com a consultoria Gartner.
História e o primeiro smartphone
A princípio, o primeiro conceito que combinou telefonia com computação surgiu como invenção de Nikola Tesla em 1909. Porém, o primeiro protótipo teve patente garantida pelo empresário greco-americano Theodore G. Paraskevakos, em 1974. Em resumo, tratava de um aparelho que funcionava acoplado a um telefone antigo, mas com recursos de processamento de dados e uma tela.
Nesse sentido, os assistentes pessoais, também conhecidos como PDAs, ocuparam um papel importante no processo de criação do primeiro smartphone. Sobretudo, por serem dispositivos portáteis com processamento de dados. Desse modo, estima-se que os primeiros PDAs surgiram a partir de 1984 a partir do Psion Organiser.
Entretanto, esses dispositivos não tinham integração com telefones, porque eram somente multimídia. Apesar disso, as diversas funcionalidades tornaram-se um atrativo à integração com celulares. Posteriormente, em 1992, lançou-se o primeiro smartphone, que combinou as funcionalidades de um celular comum com os assistentes pessoais.
Portanto, tem-se o IBM Simon como primeiro smartphone da história. Ainda que fosse um produto grande e pesado, o aparelho já contava com um sistema operacional semelhante ao DOS, contendo também um processador de 16MHz. Mais ainda, continha uma tela de LDC de 160 x 293 pixels monocromática com 1MB de memória e 1MB de armazenamento.
No geral, suas funções permitiam que o usuário trocasse mensagens de computadores através da ferramenta Dispatchlt, mas ela custava aproximadamente 3 mil dólares. Além disso, era possível aceitar e realizar transmissões de fax. Ademais, continha ainda uma tela sensível ao toque, câmera e aplicativos como mapas, visualizador de mercado de ações e player de música.
Curiosamente, vendia-se o produto utilizando a mesma política de preço da atualidade. Ou seja, custava aproximadamente 899 dólares, o que equivale a 1.875 reais com um contrato de dois anos com a operadora americana Bell South.
Controvérsias
Primeiramente, apesar de ser um produto inovador, o primeiro smartphone não foi necessariamente um sucesso. Sobretudo, a campanha de marketing não foi capaz de convencer os consumidores. Porém, ainda existia o problema da bateria, que durava muito pouco e fez com que o produto tivesse vida curta no mercado.
Em resumo, durou apenas seis meses, mas teve um papel fundamental porque fez surgir outros aparelhos logo em seguida. Além disso, estima-se que existe outro competidor pelo título de primeiro smartphone. Basicamente, o Ericsson R380 foi o primeiro celular inteligente da História.
A princípio, trata-se de um aparelho lançado em 2000 pelo valor de 700 dólares, sendo ainda o primeiro modelo a rodar o sistema operacional Symbian. Apesar de outros smartphones, incluindo o IBM Simon, acredita-se que este modelo continha uma peculiaridade. Em outras palavras, o tamanho do telefone enquadrava-se nas dimensões padrões de celulares tradicionais.
Além disso, era um modelo bastante leve, pesando 164 gramas em comparação às 244 gramas do Nokia 9210. Ademais, o Ericsson R380 era um smartphone com teclado de botões tradicionais disposto na parte frontal. Contudo, outros comandos estavam disponíveis a partir da abertura da tampa.
No geral, o aparelho disponibilizava aos usuários um calendário, agenda de tarefas, fuso-horário mundial, memorização de contatos por meio de comandos de voz. Também possuía gerenciamento de números gravados, acesso à internet, envio e checagem de e-mails.
Curiosidades sobre o primeiro aparelho
Como citado anteriormente, o primeiro smartphone é o IGM Simon, criador pelo designer norte-americano Frank Canova. Curiosamente, o celular entrou para a história como o telefone do futuro. Porém, possuía uma bateria que durava somente uma hora e vendeu somente 50 mil unidades antes de ser ultrapassado por modelos mais atualizados.
Logo em seguida, a Nokia lançou seu próprio competidor, o Nokia 9000 Communicator possuía um teclado físico e deu origem ao Blackberry. Portanto, em 1999, a RIM, atual Blackberry, lançou o seu próprio aparelho. Porém, se tratou mais de um pager do que um telefone celular porque não realizava chamadas.
Apesar disso, em 2002, a empresa já itnha uam versão com todas as funções de um celular e de um pequeno computador. Sendo assim, estima-se que a virada do século iniciou a verdadeira corrida das empresas para acrescentar funcionalidades aos celulares. Porém, somente em 2007 conheceu-se as possibilidades desse mercado por meio do lançamento do primeiro iPhone.
Ainda que a Apple não tenha inventado aparelhos com tela sensível ao toque, o momento do lançamento foi ideal porque o mercado não tinha inovações. Ou seja, a maioria dos aparelhos tinham teclados físicos, telas pequenas e designs ruins. Portanto, logo no lançamento a empresa vendeu mais de 6 milhões de aparelhos.
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Fontes: eBiografia | Tudo Sobre Tudo | CanalTech | TecMundo | Revista Galileu
Imagens: TecMundo