No geral, a hora de escovar os dentes cria sempre aquela dúvida sobre a quantidade certa de pasta de dente. Em primeiro lugar, no meio da pressa podemos colocar demais, ou até de menos. Desse modo, é comum acabar reabastecendo a escova de dente ou até mesmo desperdiçando um pouco do produto.
Sobretudo, a higiene bucal é essencial para manutenção e cuidado com a saúde. Porém, tratar esse processo como algo simplesmente rotineiro pode angariar problemas a longo prazo. Mais do que cáries ou obstruções na arcada dentária, a falta de atenção na hora de escovar os dentes pode ferir a gengiva e causar acúmulo de placas.
Ademais, além de utilizar a quantidade de pasta de dente correta é necessário lembrar que a escovação de dente não termina por aí. Em especial, é importante usar fio dental e enxaguante bucal para manter a saúde bucal em dia. Por fim, lembrar-se de cuidar dos dentes após as refeições ajuda na prevenção de doenças e complicações.
Sendo assim, os dentistas e especialistas indicam que a quantidade de pasta de dente ideal deve ser proporcional ao tamanho de uma ervilha. Além disso, a quantidade muda de acordo com a idade, tendo em vista que para as crianças, por exemplo, deve ser equivalente a um grão de arroz. Portanto, em caso de dúvidas, sempre consulte seu profissional de confiança e siga as recomendações.
Mais é melhor ou pior?
A princípio, é comum acreditar que mais creme dental seja sinônimo de uma limpeza mais eficiente. Contudo, não é bem assim, porque usar uma quantidade maior de creme dental não tem relação alguma com a qualidade da escovação. Ao contrário do que se pensa, a quantidade de espuma gerada pelo produto pode atrapalhar o processo.
Além disso, o excesso cria a falsa sensação de limpeza. Consequentemente, a pessoa diminui o tempo de escovação, que deve ser em média de 2 minutos. Portanto, fica mais fácil a formação de placas, cáries e outras complicações.
Comumente, a quantidade adequada é desenvolvida pelos fabricantes do produto para garantir tanto a limpeza quanto a proteção dos dentes. Desse modo, independente do tamanho da escova, a quantidade deve seguir a indicação de cada produto. Sobretudo, existe uma quantidade máxima de flúor recomendado para cada idade, a fim de evitar as complicações causadas também pelo excesso.
Qual o risco do excesso na quantidade de pasta de dente?
Primeiramente, a pasta de dente é composta de diversas substâncias químicas, incluindo o flúor. Além disso, esse mesmo componente é encontrado em alimentos como o peixe e até mesmo na água tratada. No geral, cumpre a função de manter a resistência dos dentes às cáries, cuidando da saúde e fortificação da arcada dentária.
Por outro lado, também auxilia a equilibrar a flora da boca, tendo em vista a mastigação de diferentes alimentos. Contudo, o excesso de flúor pode acarretar problemas como a fluorose, causada pelo elevado consumo durante a formação ou desenvolvimento dos dentes. Como consequência, há alteração da cor do esmalte dental.
Ademais, o excesso de flúor causa toxicidade quando consumido em excesso, por exemplo na quantidade de pasta de dente para além do indicado. Sendo assim, é comum a presença de vômitos, ânsia e mal-estar. Principalmente, esses sintomas são percebidos em crianças, mas também em adultos.
Como citado anteriormente, a quantidade excessiva da espuma criada pela pasta de dente dificulta a limpeza. Nesse sentido, pode acontecer com recorrência a ingestão da pasta de dente. Sendo assim, ocorre um desequilíbrio do sistema digestivo que tem dificuldade para quebrar a substância, causando males como azia e facilitando o desenvolvimento de gastrites e úlceras.
Por fim, deve-se seguir as recomendações dos profissionais da saúde quanto ao tipo e a quantidade de pasta de dente. Comumente, cada paciente apresenta uma especificidade para alguns produtos. Por exemplo, pessoas com sensibilidade na arcada dentária ou em tratamento para cáries devem seguir uma prescrição com nível de flúor diferenciado.
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Fontes: Sorrisologia | Qualimplan | Clident
Imagens: Sorrisologia