A indústria de barras de chocolate demorou a se estruturar. Sendo assim, temos que voltar lá nos primórdios. Ou seja, no cultivo do grão de cacau feito pelos olmecas da Mesoamérica.
No entanto, a inclusão do açúcar na receita da bebida com cacau só aconteceu por volta de 1847 quando o britânico Joseph Fry teve a grande ideia de inseri-lo.
Por isso, nessa época só se comprava o chocolate em forma de bebida. A Cadbury, por exemplo, foi uma das pioneiras nesse ramo na Europa. Porém, foi em meio a Primeira Guerra Mundial que a indústria de barras de chocolate surgiu.
Abastecimento para a guerra
Durante a guerra, os soldados que ficavam em trincheiras se submetiam a situações totalmente precárias. Portanto, viviam em um monte de sujeira, cadáveres, pestes, doenças e poucos alimentos sem sair do seu esconderijo lamacento.
Por isso, era bastante comum receber fontes de energia. Uma delas, por exemplo, era o chocolate. Os militares britânicos o tomavam para auxiliar no seu bem-estar. Isso aconteceu durante a Guerra de Independência dos Estados Unidos da América (EUA), entre 1775 e 1783. Além disso, houve situações em que o chocolate era até usado como moeda devido a sua importância.
Sendo assim, passou a ser produzido em forma de barra para facilitar no transporte para os soldados e era como uma ração de chocolate. Por isso, o Corpo de Intendente do Exército dos Estados Unidos da América (EUA) também fez uma requisição de blocos de chocolates de 9kg para confeiteiros e, assim, abastecer suas tropas também.
O estouro na indústria de barras de chocolate
Devido a quantidade de pedidos, confeiteiros de vários lugares surgiram para auxiliar na fabricação. Além disso, ficou bastante comum entre a população também. A indústria de barras de chocolate ganhou forças quando passaram a produzir também embalagens coloridas, cativantes e com nomes atraentes.
Portanto, em 1920 já haviam sido feitos um número superior a 40 mil barras de chocolate de todos os tipos nos Estados Unidos da América (EUA). Os confeiteiros estavam criativos ao inserir novos itens nas receitas como, por exemplo, nozes, frutas e marshmallows.
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