A correria diária, recheada com várias horas de trabalho e falta de exercícios físicos, é a principal vilã para quem está lutando contra o sedentarismo. Uma rotina sedentária é responsável por um gasto calórico reduzido. Em resumo, é considerado sedentário aquele que gasta menos de 2.200 calorias por semana.
Ou seja, a principal característica do sedentarismo é a falta de atividade física. Isso não está relacionado apenas à prática desportiva, mas também aos hábitos diários de movimentação do corpo.
A ausência de movimentação pode debilitar a saúde e, assim, deixar o sedentário mais vulnerável a certas patologias. Sobretudo, o sedentarismo é considerado um problema de saúde pública.
Muitas vezes, a própria pessoa não percebe que está sendo acometida pelo sedentarismo e, portanto, os hábitos saudáveis são deixados em segundo plano. Dito isso, você precisa ter em mente, sobretudo, que a consciência da prática da atividade física precisa ser inserida no cotidiano.
Além disso, é importante ressaltar que o acompanhamento de um profissional é recomendado, principalmente, para direcionar os melhores exercícios físicos. Dessa forma, é possível evitar lesões. A orientação de um profissional também é recomendada em casos de problemas crônicos, tais como: diabetes, cardiopatia e obesidade.
Afinal, como acontece o sedentarismo?
Em síntese, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que os movimentos cotidianos, por exemplo, andar a pé contam como exercícios. Sendo assim, ir a pé ao trabalho ou, até mesmo, subir escadas, podem ser consideradas atividades físicas, ou ao menos uma movimentação para amenizar o sedentarismo.
Logo, estudos mostram que os movimentos simples e cotidianos são tão relevantes quanto a prática regular de exercícios. Outras pesquisas apontam que permanecer por quatro horas sentados, diariamente, pode aumentar o risco de doenças e de morte.
Apesar da inserção da tecnologia e o acesso à informação, não houve mudanças nos hábitos. Aliás, as pessoas passam cada vez mais tempo em frente à TV ou computador.
Praticamente, a metade de todo trabalho feito no mundo ocidental é por pessoas sentadas. Somando com o período com que as pessoas passam em casa ou dirigindo, a permanência sentadas é de 11 e 15 horas diárias.
Consequências do sedentarismo
Menor gasto calórico
Com a falta de movimentos, há um gasto menor de calorias. Sendo assim, o indivíduo pode desenvolver obesidade. Consequentemente, outras doenças também podem surgir.
Inchaço nos membros inferiores
Ainda assim, a circulação sanguínea pode ser afetada quando a pessoa passa muito tempo sentada ou deitada. Como resultado disso, há o acúmulo de líquidos na parte baixa das pernas e dos pés, apresentando inchaço.
Aumento das dores
A ausência de exercícios, sobretudo, amplia a possibilidade das dores musculares. Ou seja, acomete costas, ombros e pescoço, acompanhada de desconforto, quando se passa longos períodos sentados.
Encurtamento dos músculos peitorais
Acompanhando o fato de permanecer sentado, o indivíduo inclina o corpo para a frente. A partir disso, os músculos peitorais podem ficar encurtados, puxando os ombros para a frente e prejudicando a respiração e a postura.
Prejuízo à saúde mental
Não obstante, a saúde mental também é afetada. Sobretudo, o exercício físico produz substâncias que traz a sensação de bem-estar. Por isso, é importante no combate à depressão e à ansiedade.
Dificuldades na locomoção
Em suma, o sedentarismo é capaz de afetar a locomoção. Sendo assim, os músculos podem atrofiar e atrapalhar as articulações.
Redução no rendimento intelectual
Basicamente, as pernas são vistas como segundo coração. Com isso, ao se movimentar, o sangue é estimulado a circular e a levar oxigênio para todas as partes do organismo, incluindo o cérebro. Logo, a falta de movimento prejudica a oxigenação do cérebro. Com efeito, dificuldades na concentração, retenção de informações na memória e diminuição do rendimento intelectual podem ser algumas das consequências.
Encurtamento dos músculos peitorais
Acompanhando o fato de permanecer sentado, o indivíduo inclina o corpo para a frente. A partir disso, os músculos peitorais podem ficar encurtados, puxando os ombros para a frente e prejudicando a respiração e a postura.
Prejuízo à saúde mental
Não obstante, a saúde mental também é afetada. Sobretudo, o exercício físico produz substâncias que trazem a sensação de bem-estar. Por isso, é importante no combate à depressão e ansiedade.
Incidência de doenças e risco de morte
Por fim, o sedentarismo também está relacionado ao aumento nos casos de câncer, doenças cardiovasculares, dores de cabeça e diabetes. Consequentemente, há o aumento de mortes.
Sedentarismo e obesidade
Outra preocupação é o sedentarismo na infância e na adolescência, que pode se arrastar até a fase adulta. Contudo, não são apenas as crianças com sobrepeso, mas também aquelas mais magras, que podem sofrer com o sedentarismo. Outras consequências são o risco de desenvolver pressão alta, diminuição dos hormônios de crescimento, além de problemas respiratórios.
O cenário, sobretudo, pode ser explicado pela mudança de hábitos. Por exemplo, as crianças trocaram as brincadeiras por jogos online. Ou seja, não há a prática de movimentos.
Além da ausência de atividades físicas, a alimentação conta com mais doces, contribuindo com a obesidade. Em resumo, este problema ocorre quando o sedentarismo está relacionado a uma dieta rica em açúcares e gorduras.
Dicas para evitar o sedentarismo
- Busque uma alimentação saudável;
- Pratique diariamente 30 minutos de atividade física;
- Faça pequenos trajetos caminhando;
- Pratique ginástica laboral no trabalho;
- Troque elevadores por escadas;
- Faça atividades domésticas.
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Fontes: Clínica Vida Natural, Infoescola, Toda Matéria.
Imagens: Blog ALS, IG, Agência Brasil, Escola Saberes, Medical News Today.