O Templo de Ártemis em Éfeso, na Grécia, é também conhecido como Artemísio. Nesse sentido, foi construído durante o século 6 a.C e atualmente encontra-se na região da Turquia moderna. Além disso, considera-se essa construção como a sexta dentre as 7 Maravilhas do Mundo Antigo.
Sobretudo, a construção é uma homenagem à deusa Ártemis, uma verdadeira grandiosidade arquitetônica em sua homenagem. No geral, a deusa protege os bosques, a caça e os animais selvagens. Contudo, a primeira construção do templo consistia numa obra simples, diferente da atual.
Curiosamente, diz-se que a região onde o Templo de Ártemis foi erguido correspondia ao templo dedicado à deusa Cibele, divindade da abundância. Porém, a região foi destruída em sua construção inicial por conta de uma enchente durante a invasão do rei Lídio Creso.
A princípio, a obra possuía 115 metros de comprimento e 55 metros de largura. Ademais, o processo da obra durou cerca de 120 anos e a ordem inicial envolveu linhas duplas de colunas e triplas linhas ao longo das laterais. Portanto, estima-se haver 127 colunas no plano original, todas com 1,20 metros de diâmetro e 19 metros de altura.
História e origem do Templo de Ártemis
Primeiramente, a construção inicial do Templo de Ártemis aconteceu por ordem de Creso, rei da Lídia, entre 560 e 547 antes de Cristo. Desse modo, a cidade de Éfeso, localizada na antiga Província da Ásia Menor e atual Turquia homenageou a deusa Ártemis. Porém, inicialmente a obra consistiu em um pequeno templo.
Contudo, com o passar dos anos reconstruiu-se e ampliou a obra original. Desse modo, na quarta expansão o Templo de Ártemis integrou a lista de 7 Maravilhas do Mundo Antigo. Portanto, estima-se que a conclusão do templo levou 120 anos até ter a aparência mais famosa, com as colunas decorando a estrutura.
Além disso, o templo continha obras de arte importantes para a cultura grega, como a escultura da deusa Ártemis em ébano, ouro, prata e pedra preta. Mais especificamente, a estátua também apresentava a divindade acompanhada por animais em seus pés e uma aparência austera.
Desse modo, a autoria do projeto pertence ao arquiteto cretense Quersifrão e seu filho Metágenes. Ademais, o desenho e realização da estátua principal pertence ao artista Endeu, escultor grego do período arcaico.
Como está a construção atualmente
No geral, estima-se que o Templo de Ártemis passou por duas grandes destruições. Em primeiro lugar, duzentos anos após sua construção, um grego chamado Heróstrato incendiou o templo em 356 a.C. Sobretudo, suas ações surgem com a intenção de tornar-se imortal.
Como consequência, custou 20 anos aos gregos para corrigir e reparar os danos deixados pelo incêndio. Curiosamente, esse movimento aconteceu por meio da ação de Alexandre III da Macedônia. Entretanto, no século três depois de Cristo ocorreu a grande queda, por meio da invasão dos godos, povo germânico da região meridional da Escandinávia.
Em resumo, os povos invadiram as províncias romanas na Ásia Menor e na península balcânica, atacando o Templo de Ártemis no ano 262. Apesar disso, houve a possibilidade de reconstruir o templo, mas pouco se sabe a respeito do que aconteceu posteriormente. Entretanto, estima-se que parte da estrutura foi utilizada na construção de outros edifícios.
Como exemplo, pode-se citar o edifício Santa Sofia, construído pelo Império Bizantino três séculos após a queda do Templo de Ártemis. Basicamente, algumas das colunas dessa obra em Constantinopla pertencem ao templo grego. Contudo, grande parte dos resquícios da construção, assim como esculturas e objetos, fazem parte do acervo do Museu Britânico, em Londres.
Ademais, no local original da construção existe uma única coluna que manteve-se firme após os terremotos e saques na região. Por fim, o ponto tornou-se uma grande atração turística, recebendo visitações ao longo do ano e viajantes que exploram a Turquia moderna.
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Fontes: Portal São Francisco | InfoEscola | Funchal Notícias | Turismo Grécia | Ephesus Breeze | BBC
Imagens: Wiki | BBC | Terra Santa Viagens