Em primeiro lugar, a Tommy Gun é um apelido carinhoso dado por Al Capone e Elliot Ness à submetralhadora Thompson. Sobretudo, essa arma é um potente instrumento de destruição criado na época da Primeira Guerra Mundial. Basicamente, o general do Exército dos Estados Unidos John T. Thompson está por trás da invenção dessa arma.
Contudo, após o período da guerra, a arma foi parar com os gangsteres, incluindo os famosos Al Capone e John Dillinger. Em resumo, ao descobrir a potência do instrumento em derrubar inimigos, ela espalhou-se em gangues e máfias poderosas. Posteriormente, também integrou os departamentos de polícia dos Estados Unidos para combater o crime organizada.
Por fim, proibiu-se a venda da Tommy Gun em 1934, transformando a arma em um patrimônio histórico. Curiosamente, protagonizou importantes eventos, como ao ser usada pelos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Desse modo, cerca de 1,5 milhão de unidades foram compradas nessa época.
História e origem da Tommy Gun
A princípio, a Tommy Gun surgiu para ajudar as tropas dos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial. Entretanto, a guerra teve fim antes que a utilizassem. Apesar disso, a autoria do design desse instrumento pertence a Oscar V. Payne e Theodore H. Eickoff.
Em resumo, ambos foram pagos pelo general John T. Thompson para desenvolver um rifle automático capaz de auxiliar nos esforços de guerra. Sobretudo, precisava ser uma arma potente e constante. Posteriormente, algumas falhas técnicas aconteceram antes que finalizassem o projeto.
Nesse sentido, a Tommy Gun tornou-se um modelo capaz de atirar a munição de uma arma .45. Contudo, o fim da guerra trouxe o fim da empreitada com esse equipamento durante o período. Apesar disso, tentou-se incluir o instrumento nas forças policiais estadunidenses, mas sem sucesso.
Entretanto, no final dos anos de 1920, em Chicago, a Tommy Gun retomou a fama ao ser comprada por Frank McEarlene. Basicamente, o gangster a utilizou para matar Spike O’Donnel no dia 25 de setembro de 1925. Porém, aconteceu um verdadeiro acidente, porque o atirador não estava acostumado com a potência da arma.
Sendo assim, ao atingir uma parede onde O’Donnel estava, errou-se o alvo. Desse modo, a polícia enfrentou desafios em entender como tantas balas foram disparadas de uma vez. Portanto, deduziram que o crime aconteceu por decorrência do crime organizado e dos gângsteres armados.
Por fim, as forças policiais armaram-se com o mesmo equipamento utilizado pelos gângsteres. Consequentemente, acelerou-se o processo de obtenção e distribuição da Tommy Gun no país.
Curiosidades sobre o instrumento
Primeiramente, os primeiros modelos da Tommy Gun tinham uma cadência cíclica de mais de 1.500 tiros por minuto. Ou seja, 25 tiros por segundo saíam da submetralhadora. Entretanto, como consequência as balas acabavam rapidamente e o cano superaquecia.
Portanto, a mira e o manuseio da arma tornou-se desafiador. Porém, a correção aconteceu após solicitação dos militares. Desse modo, a versão de 1928 envolveu uma cadência de 800 a 600 tiros por minuto. Ademais, os carregadores de munição variaram, chegando a ter capacidade de 50 a 100 balas dispostas em espiral no modelo de 1921.
No geral, essa versão é a mais vista no porte de gângsteres americanos. Contudo, o Exército dos Estados Unidos preferiu usar pentes típicos com 30 balas, modificando a estética e o peso da arma. Ademais, outras variações modificaram o mecanismo de tiro e a forma de recarregar o material.
Curiosamente, a Tommy Gun protagoniza uma história da década de 1930 a respeito de um estereótipo do gângster. Em resumo, a história que circulava tratava sobre um criminoso que escondia sua submetralhadora numa caixa de violino. Comumente conhecido como Buster de Chicago, esse evento é mais um mito, porque não há comprovações da existência real dessa pessoa.
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Fontes: Aventuras na História | Estilo Gângster
Imagens: Aventuras na História