No início deste ano surgiu a teoria da existência da junção de duas variantes do novo coronavírus. Ou seja, a Delta e a Ômicron. Sendo assim, a combinação das duas formaria um novo vírus famoso pelo nome de Deltacron.
De acordo com o virologista e professor da Universidade do Chipre e chefe do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular, Leondios Kostrikis, a Deltacron não é real. O estudo do especialista apontou que o caso ficou famoso porque a máquina de sequenciamento genético da Universidade do País não foi limpa e esterilizada adequadamente.
Portanto, o cientista ressalta que havia resíduos de outras amostras. Antes, isto era apenas uma teoria. No entanto, Kostrikis comprovou a situação.
Casos de Deltacron
Apesar da Deltacron ter sido localizada em 25 pacientes no Chipre, que é um País no Mar Mediterrâneo, o especialista diz que isso é somente um erro de sequenciamento genético. Portanto, todos os casos que envolvem a junção desses vírus em pacientes são inconclusivos. Ou seja, não estão corretos.
Outras estudos
O virologista Tom Peacock, da Imperial College London, também apresentou uma teoria bastante similar ao do cientista Leondios Kostrikis. Ademais, o biólogo estadunidense e diretor do Scripps Research Institute, Eric Topol, concordou com esta hipótese e acrescentou que a Deltacron não seria uma variante real.
Anteriormente, a Deltacron teria sido descoberto pelo próprio Leondios Kostrikis, que em contrapartida, defendeu sua tese de que o novo vírus era real e disse que o sequenciamento foi feito em várias máquinas. Além disso, testes também foram feitos fora do Chipre.
Contudo, o cientista não informou para quais laboratórios de sequenciamento a “Deltacron” teria sido enviada. Atualmente, ele veio com esse novo estudo e informou que a Deltacron realmente não existe. E que tudo passou de um equívoco.
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