Certamente dois dos mais conhecidos artistas brasileiros são os irmãos gêmeos Gustavo e Otavio Pandolfo, que começaram a carreira artística no bairro Cambuci em meados dos anos 1980. Atuando em várias plataformas, como pintura e escultura, o graffiti é que foi o grande responsável por seus maiores sucessos.
Misturando crítica social e povos indígenas, o artista Crânio ficou mundialmente famoso por espalhar pelos muros os personagens que são a cara do Brasil e mesmo assim são tão esquecidos por aqui. Ele já expôs trabalhos em países como França, Barcelona, Amsterdã e Miami.
O paulistano Eduardo Kobra ganhou fama mundo afora por conta de seus murais um tanto caleidoscópicos, em que cores e texturas se misturam com retratos de personalidades famosas ou pessoas desconhecidas.
Nova York, Bogotá, Los Angeles e San Francisco são algumas das cidades onde Onesto expôs suas obras. Natural de São Paulo, o artista faz um contraponto entre o universo lírico e o caos das grandes cidades, que dialogam com o cotidiano.
Irmã de cinco meninas, não é a toa que Nina leva para as telas traços muito delicados e femininos, que remetem à infância e a natureza. Do Cambuci para o mundo, ela já expôs e desenhou em países como Alemanha, Suécia, Nova York, Los Angeles e Escócia, onde pintou um castelo junto com Os Gêmeos e Nunca.
Aos 12 anos de idade, Nunca já dava seus primeiros passos da arte urbana, fazendo parte de um grupo de pichadores da zona leste de São Paulo. Além do Brasil, já expôs na Grécia e na famosa Tate Modern, em Londres.
Expondo em grandes galerias de arte e museus, Zezao começou a grafitar em 1995 após sofrer um acidente que o impediu de andar de continuar andando de skate. Ele continuou sua ligação com a rua através da arte, pintando sempre na cor azul, que alcançou muros internacionais, em países como Paris e Los Angeles.
Um dos pioneiros na arte do grafite dentro da América Latina, Binho já tem uma carreira sólida na arte urbana, sendo a fundador e curador da Bienal do Graffiti, que acontece em São Paulo. Além de fazer curadoria de eventos na área e estar ligado a cultura hip-hop, atuou como cenógrafo em diversas produções, como “5 Poison” (Japão, 2000), “Bicho de 7 cabeças” (Brasil, 2001), “O Magnata” (Brasil, 2006) e “Antônia” (Brasil, 2006).
Desde 1997, Nick preenche as ruas de São Paulo e do mundo com seus graffitis. O ilustrador procura focar seus desenhos na busca pela paz de espírito, retratando seres andrógenos, o que amplia as interpretações de suas obras. O artista, que organizou o “Meeting of Styles”, um dos eventos mais importantes do gênero, já expôs em vários estados brasileiros, no Chile e em Nova York.
Depois de pichar muros na adolescência, a carioca Panmela Castro – ou Anarkia Boladona – se consolidou como artista e grande defensora das mulheres. Questões do universo feminino e especialmente a violência doméstica são temas de seus graffitis, que chegaram até Nova York e Paris através do projeto “Grafite contra Violência Doméstica”.