Os protestos contra a FIFA e contra o Catar ocorreram em diferentes países. Algumas cidades, como Paris, decidiram não transmitir os jogos em praças públicas.
Certos artistas, como Shakira, Dua Lipa e Rod Stewart se recusaram a participar da cerimônia de abertura ou do FIFA Fan Festival do país-sede. E não só pela questão dos direitos humanos, mas também pelas mortes de trabalhadores nos dias exaustivos para ter quase todos os estádios da Copa prontos do zero.
Um protesto que fez muito barulho foi “One Love” na Copa do Mundo do Catar, que consistia nos capitães das diferentes equipes usando um distintivo de arco-íris em referência à bandeira LGBTQIA+. No final, a FIFA ameaçou com sanções e parece que a maioria recuou.
Na partida entre Inglaterra e Irã já vimos esse gesto dos jogadores ingleses. Como sabemos, ajoelhar-se em campo antes do pontapé inicial é comum na Premier League em protesto contra a desigualdade e o racismo; e agora vimos isso na Copa do Mundo do Catar 2022.
Por outro lado, os jogadores do Irã também fizeram seu próprio protesto na Copa do Mundo 2022. Se você acompanhou a partida, deve ter notado que nenhum dos jogadores cantou o hino nacional na cerimônia pré-jogo.
Outra mensagem forte veio da Alemanha. Ao tirar a foto oficial da estreia contra o Japão, os jogadores colocaram a mão na boca como mensagem de que a FIFA busca silenciar alguns protestos na Copa do Mundo.
Bandeiras palestinas foram vistas nas arquibancadas de várias partidas, apesar de esta seleção não disputar a Copa do Mundo. Em suma, são manifestações a favor da Palestina, um país em guerra com Israel há décadas. Uma dessas partidas foi entre Austrália e Tunísia, mas também esteve presente na partida entre México e Argentina.
Por fim, outro protesto na Copa de 2022 ocorreu quando uma pessoa entrou em campo durante a partida entre Portugal e Uruguai. Ele estava usando uma bandeira LGBTQIA+, bem como uma camiseta com as mensagens “Salve a Ucrânia” e “Respeito pela Mulher Iraniana”.