Você sabia que o umbigo é uma parte do corpo bastante curiosa? Ele é o resultado do corte do cordão umbilical que nos ligava à nossa mãe quando estávamos no útero. Mas o umbigo não é apenas uma cicatriz sem graça. Neste artigo, vamos listar alguns fatos e curiosidades sobre o umbigo que poucas pessoas conhecem e que podem ser bem interessantes. Vamos lá?
Para começa, o umbigo é único para cada indivíduo. Assim como nossas impressões digitais, a forma e a aparência do umbigo são características exclusivas, tornando-o uma espécie de “impressão digital umbilical”.
Além disso, é uma das partes mais sensíveis do corpo humano. Possui uma grande concentração de terminações nervosas, o que o torna extremamente sensível ao toque.
Outro fato curioso é que algumas pessoas têm o umbigo para dentro, enquanto outras têm para fora. A forma como o umbigo se apresenta é determinada pela forma como o tecido cicatricial se desenvolve após a queda do cordão umbilical.
Ao longo da história, diversas culturas consideraram essa parte tão pequena do corpo como um símbolo de beleza e estética. Na antiga Grécia e durante o Renascimento, por exemplo, o umbigo era visto como uma característica atrativa e um indicativo de saúde.
Agora você já pode impressionar seus amigos com essas curiosidades sobre essa parte do corpo tão singular.
17 fatos e curiosidades sobre o umbigo que pouca gente conhece
1. Ele é um das primeiras cicatrizes de sua vida
Se você ainda não tinha percebido, seu umbigo é formado a partir do tecido cicatricial, proveniente do cordão umbilical, que ligava você à sua mãe, na gravidez; e que deve ter caído nos seus primeiros dias de vida (o que as mães chamam de curar o umbigo).
2. Existe um mundo de bactérias nele
Conforme um estudo, divulgado em 2012, existe uma “selva” dentro desse seu buraquinho. De acordo com os cientistas, a diversidade biológica encontrada em 60 umbigos pesquisados somaram o total de 2.368 espécies diferentes. Em média, cada pessoa tem 67 espécies de bactérias habitando seu umbigo.
3. Piercings no local levam de 6 meses a 1 ano para ficarem completamente cicatrizados
Eles devem ser mantidos secos para evitar infecções. Aliás, são alguns sintomas de que a coisa não anda muito bem: dor latejante, vermelhidão, inchaço e até secreção.
4. Alguns mamíferos podem nascer sem
Ou mais ou menos isso. Segundo uma pesquisa recente, todos os mamíferos placentários, que passam por gestação parecida com a dos seres humanos e são alimentados, dentro da barriga de suas mães, através do cordão umbilical; têm o órgão. Mas, em certos casos, incluindo alguns seres humanos, eles acabam sendo encobertos pela pele ao longo da vida, desaparecendo com o tempo ou ficando apenas com uma cicatriz fina ou um pequeno caroço no lugar.
5. Alguns seres humanos são mais propensos a ter plumas de algodão no umbigo
Tem coisa mais nojenta? Provavelmente tem, mas plumas acumuladas no umbigo têm suas parcelas de bizarrice. Aliás, se você for um ser humano do sexo masculino e tiver muitos pelos pelo corpo, você é mais propenso a acumular essas plumas em sua pequena cratera. Pelo menos é isso que concluiu um levantamento sobre Pluma no Umbigo (isso é real!), não 100% científico, realizado pelo Dr. Karl Kruszelnick, para a ABC Science.
O estudo testou amostras de plumas do umbigo dos participantes. Depois disso, foi pedido aos voluntários que raspassem os pelos da barriga, para testar se as plumas continuariam a se acumular.
Os resultados, então, mostraram que o acúmulo dessas coisinhas no umbigo é formado a partir da mistura de fibras de roupas, cabelo e células da pele. Além disso, o levantamento chegou à conclusão de que os pelos são os principais responsáveis por puxar as plumas para os umbigos.
6. Existe um recorde mundial do Guinness relacionado ao maior acúmulo de plumas no umbigo
O recorde, aliás, pertence a um homem chamado Graham Barker e foi conquistado em novembro de 2000. Ele foi reconhecido, oficialmente, como o maior acumulador de plumas dentro do umbigo. Ele acumulava, desde 1984, três garrafas grandes com plumas coletadas de seu próprio corpo. #eca
7. Olhar para o umbigo já foi uma forma de meditação
Dizem que, em muitas culturas antigas, como a dos gregos do Monte Athos, utilizavam o método de contemplação do umbigo para meditar e conseguir ter uma visão ampla da glória divina. Aí sim, hein!
8. Omphaloskepsis é a contemplação de um umbigo como um auxílio à meditação
Omphaloskepsis é um termo que se refere à prática de contemplar ou meditar sobre o umbigo. Essa palavra tem origem no grego antigo, sendo composta por “omphalos” (umbigo) e “skepsis” (exame, observação).
Essa prática tem raízes em diferentes tradições espirituais e filosóficas ao redor do mundo. Em algumas culturas orientais, como o budismo e o hinduísmo, a meditação no umbigo é uma forma de concentração e autoconhecimento. Acredita-se que direcionar a atenção para o umbigo pode ajudar a acalmar a mente, cultivar a consciência plena e promover o equilíbrio interior.
O omphaloskepsis também pode ser visto como uma metáfora para a introspecção e reflexão sobre si mesmo. Ao focalizar o umbigo, a pessoa é convidada a voltar-se para dentro, explorar seus pensamentos, sentimentos e percepções internas.
9. Existem pessoas que têm fetiches com umbigos…
Um estudo chamado The Psychoanalytic Quarterly, divulgado em 1975, estudou a obsessão que um homem de 27 anos tinha por umbigos, especialmente, os mais “salientes”. Aliás, o homem estava tão obcecado por esse formato de umbigo que tentou moldar o seu com uma lâmina de barbear e, depois, com uma agulha. Ele não sentiu nenhuma dor durante a última tentativa.
10. Dá para fazer queijo com os germes do seu umbigo
Uma bióloga, chamada Christina Agapakis; e a artista de odor, Sissel Tolaas; se uniram para desenvolver um projeto chamado Selfmade, que consiste, basicamente, em fazer queijos das bactérias encontradas em seus corpos, como axilas, bocas, umbigos e pés. Ao todo, elas fizeram 11 unidades de queijo, incluindo bactérias de umbigos e de lágrimas.
11. A própria Terra tem um umbigo
Chamado de Umbigo Cósmico, esse buraco, que seria o umbigo da Terra fica no coração do Grand Staircase-Escalante National Monument de Utah, nos Estados Unidos. Relatos apontam que o acidente geográfico tem quase 60 metros de largura e os geólogos acreditam que ele tenha até 216 mil anos de idade.
12. Umbigo para fora e para dentro
O órgão pode variar de formato e tamanho de acordo com a genética, o peso e a idade da pessoa. Existem umbigos para dentro, para fora, redondos, ovais, grandes, pequenos e assim por diante.
13. Células-tronco
Pesquisadores descobriram que é possível utilizar o órgão como fonte de células-tronco. O sangue do cordão umbilical contém células-tronco que podem ser empregadas no tratamento de diversas doenças, como leucemia e anemia.
14. A sensibilidade do umbigo
O umbigo pode ser sensível ao toque e até provocar cócegas. Isso acontece porque ele tem muitas terminações nervosas que podem ser estimuladas por um dedo ou uma língua. Algumas pessoas até consideram a região uma zona erógena.
15. O cheiro do umbigo
Sim, ele pode até ter um cheiro característico. Isso se deve à combinação de suor, sebo, pele morta e bactérias que se acumulam na cavidade umbilical. Para evitar o mau odor, é recomendado lavar o local com água e sabão durante o banho.
16. Hérnia umbilical
Em certos casos, o órgão pode passar por alterações após a gravidez ou devido a mudanças de peso. Algumas mulheres podem desenvolver o que é chamado de “hérnia umbilical”, quando o tecido ao redor dela se torna enfraquecido, permitindo que a gordura ou até mesmo parte do intestino se projete através dessa área.
17. Medo do umbigo
Se tem quem ama, ademais, tem quem tem medo do umbigo. A isso chamamos onfaloplastia.
Quando mencionamos a onfaloplastia, entretanto, devemos destacar que o prefixo “onfalo”, de origem grega, também é usado para descrever o medo irracional de umbigos, denominado onfalofobia. Indivíduos com essa fobia experimentam um desconforto extremo quando alguém toca sua própria região umbilical ou mesmo quando observam o umbigo de outras pessoas.
Esse medo pode estar associado a traumas de infância ou à relação entre o órgão e o cordão umbilical. Em todo caso, a onfalofobia se tornou um assunto amplamente discutido na mídia desde que a socialite Khloé Kardashian revelou publicamente ter essa fobia.
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Fontes: Megacurioso, Revista Trip, Atl.clicrbs
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