Assim como algumas palavras que já mostramos aqui (clique para relembrar), existem algumas expressões populares que fazem parte de nosso dia a dia e que a gente nem imagina como surgiram e, muitas vezes, nem o que significam.
Um bom exemplo dessas expressões populares, são aquelas que têm um dublo sentido, um significado oculto por trás das palavras e que se referem a coisas que só quem nasceu aqui (ou onde os ditados tiveram origem) entendem.
“Fazer uma vaquinha”, “terminar em pizza”, “a cobra vai fumar” são apenas algumas dessas expressões que você vai conferir na lista abaixo.
Como você mesmo já teve ter percebido, muitas dessas expressões populares têm sentidos bem conhecidos, mas que pouca gente sabem como surgiram. É isso que vamos descobrir hoje, a seguir.
Confira a origem de algumas expressões populares do Brasil:
1. Fazer vaquinha
Como todo bom brasileiro, essa é uma das expressões populares que mais devem fazer parte da sua vida. Mas, esse não é um ditado atual.
A expressão foi criada pela torcida do Vasco, na década de 1920, quando os torcedores arrecadava dinheiro para distribuir entre os jogadores, caso vencessem o jogo com um placar histórico.
O valor era inspirado em números do jogo do bicho, por exemplo: vitória por 1 x 0 rendia um coelho, número 10 no jogo e que representava, em dinheiro, 10 mil réis. A vaca era o número 25 no jogo e, portanto, representava 25 mil réis, o prêmio mais cobiçado pelos jogadores.
2. Chorar pitangas
Quer dizer se queixar. O livro Locuções Tradicionais do Brasil diz que essa frase surgiu inspirada na expressão portuguesa “chorar lágrimas de sangue”. A pitanga, vermelhinha, seria como a lágrima de sangue.
3. Arroz de festa
A expressão se refere ao arroz doce, que durante o século 14 era uma sobremesa praticamente obrigatória nas festas, tanto para portugueses quanto para brasileiros. Não demorou muito para a expressão ser usada para se referir àquelas pessoas que não perdem uma só “boca-livre”.
4. Terminar em pizza
O termo quer dizer que alguma coisa errada vai ficar sem punição e também teve origem no futebol, mais exatamente na década de 1960. Nessa época, um dos dirigentes do Palmeiras estava há 14 horas em uma reunião sobre assuntos do time quando a fome bateu e o encontro “sério” acabou em uma pizzaria.
Foi um jornalista esportivo, chamado Milton Peruzzi, que acompanhava a reunião pelo Gazeta Esportiva, que usou a expressão pela primeira vez na manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”.
O termo passou a ser bastante associado à política em 1992, com o impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Como o processo de afastamento de um presidente ainda era novidade no Brasil, a maior parte da população não conseguia dizer o termo em inglês, sem contar que muitos não acreditavam que Collor seria realmente punido e acabavam usando a expressão.
5. Matar cachorro a grito
De acordo com o livro O Bode Expiatório 2, do professor Ari Roboldi, cachorros conseguem ouvir sons inaudíveis para o ouvido humano, tanto de baixa quanto de alta frequência.
Com uma audição sensível dessa forma, os animais poderiam realmente morrer por causa dos sons audíveis. Isso aconteceria porque, aflitos os cães seriam capazes de se chocar contra a parede até a morte.
6. Chato de galocha
Para quem não sabe, galocha é uma espécie de bota de borracha que se calça por cima dos sapatos em dias chuvosos. Como o calçado, que existe para reforçar os sapatos, esse tipo de chato seria reforçado, quase insuportável e super resistente.
7. Amigo da onça
Amigo da Onça era um personagem criado pelo chargista Andrade Maranhão para a regista O Cruzeiro. A charge circulou de 1943 a 1961 e se tratava sobre uma pessoa que sempre dava um jeito de levar vantagem sobre as outras, colocando seus amigos em situações embaraçosas.
8. Paredes têm ouvidos
Outra das expressões populares muito usadas no Brasil, dizer que as paredes têm ouvidos quer dizer que alguém pode estar ouvindo a conversa. Em alemão, francês e chinês existe ditados bem parecidos com este e com o mesmo sentido, como: “As paredes têm ratos e ratos têm ouvidos”.
Há quem diga também que essa foi uma expressão usada para se referir à rainha Catarina de Médicis, esposa do rei da França Henrique II, que era perseguidora dos huguenotes e chegou a fazer furos nas paredes do palácio para ouvir o que as pessoas das quais suspeitava estavam dizendo.
9. Casa da Mãe Joana
A origem da expressão ‘casa da mãe Joana’ nos remete à história de Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença que viveu na Idade Média entre os anos de 1326 e 1382.
De fato, aos 21 anos de idade, a rainha Joana elaborou uma curiosa lei a qual regulamentava o funcionamento de todos os bordéis da cidade de Avignon, França, onde passou a viver após ter sido acusada de uma conspiração em Nápoles contra a vida de seu marido.
Diante disso, em Portugal surgiu a expressão ‘paço da mãe joana’, usada como sinônimo de prostíbulo, onde reina a bagunça e a desordem.
10. Salvo pelo gongo
Ao que tudo indica, a expressão teve origem nas lutas de boxe, já que o pugilista prestes a perder pode ser salvo pelo soar do gongo ao fim de cada round.
Mas, claro, existe uma outra explicação possível e mais bizarra que fala sobre uma invenção chamada “caixão seguro”. Esse tipo de urna era usado por pessoas que tinham medo de ser enterradas vivas e que encomendavam caixões com uma corda ligada a um sino fora da sepultura. Se elas acordassem, poderiam dar sinal de vida e ser retirada da cova.
11. Por a mão no fogo
Esse era um tipo de tortura praticada na época da inquisição da Igreja Católica. Quem pegava esse tipo de castigo por heresia tinha a mão envolvida em estopa e era obrigado a andar alguns metros segurando um ferro aquecido.
Depois de três dias, a estopa era arrancada e a mão do “herege” era examinada: se ainda estivesse queimada, o destino era a forca. No entanto, se estivesse ilesa, era porque a pessoa era inocente (o que nunca acontecia, né?).
É por causa disso que colocar a mão no fogo ou fogo nas mãos virou uma espécie de atestado de confiança.
12. Rodar a baiana
Quem nunca? A expressão quer dizer da um escândalo em público e teria se originado nos blocos de Carnaval do Rio de Janeiro no início do século 20.
Dizem que nessa época, alguns malandros aproveitavam a folia para dar beliscões no bumbum das moças dos desfiles até que capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas para proteger as garotas do assédio.
Daí, quando algum engraçadinho desavisado avançava o sinal, levava um golpe de capoeira e, quem estava se fora, só via a “baiana rodar” sem entender direito o que estava acontecendo.
13. A cobra vai fumar
Durante o governo de Getúlio Vargas, em plena 2ª Guerra Mundial, o Brasil tentava se aproximar dos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, da Alemanha. Então, passaram a dizer por aí que seria mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na guerra.
Mas, a verdade é que acabamos no meio do conflito, apoiando os Estados Unidos. Em resposta aos boatos desaforados, os soltados brasileiros da Força Expedicionária adotaram então como símbolo um escudo com uma cobra fumando.
14. Santo do pau oco
A expressão vem do Brasil colonial, quando os impostos sobre o outro e sobre as pedras preciosas eram muito altos. Então, para enganar a coroa, os mineradores escondiam parte de suas riquezas em santos que tinha abertura na madeira e o fundo oco.
Dessa forma, eles podiam passar pelas Casas de Fundição sem pagar impostos abusivos, já que ninguém dava importância ao santo que estava sendo carregado.
Por causa disso, a expressão “santo do pau oco” virou sinônimo de falsidade e de hipocrisia.
15. Puxa-saco
Essa também é uma das expressões populares mais comuns que usamos e se refere a pessoas interesseiras que tentam agradar alguém, normalmente poderoso ou em nome de algum ganho material.
Esse ditado, segundo dizem, teria nascido nos quartéis brasileiros e era um apelido dado aos soldados de baixa patente que tinham a obrigação de levar sacos de suprimentos durante as viagens e campanhas do exército.
16. É do Tempo do Onça
Esta é uma expressão que muitos falam errado, ao substituir Onça por “Ronca”. Aliás, ela é dita para se referir a um tempo muito antigo e que mantinha certas tradições próprias da época, que não existem mais.
Em suma, essa frase é da época do capitão Luís Vahia Monteiro, governador do Rio de Janeiro de 1725 a 1732. Seu apelido era Onça. Numa carta que escreveu ao rei Dom João VI, Onça declarou que “Nesta terra todos roubam, só eu não roubo”.
17. Tirar o Pai da Forca
Basicamente, esta expressão significa ter pressa. A frase remonta ao fato de Santo Antônio, estando em Pádua, ter que ir apressadamente até Lisboa para livrar seu pai da forca, lenda muito conhecida.
Portanto, esse fato nos legou a expressão que afirma que as pessoas correm como “quem vai tirar o pai da forca”.
18. Sair à francesa
Já saiu de algum lugar sem se despedir? É exatamente este o significado de sair à Francesa. Acredita-se que essa expressão tem origem em costume francês ou na expressão “saída franca”, indicando mercadorias sem impostos, que não precisam ser conferidas.
Por outro lado, alguns pesquisadores situam o surgimento da expressão na época das invasões napoleônicas na Península Ibérica (1810-1812).
19. Pôr em pratos limpos
A expressão que significa solucionar conflitos tem uma origem bastante antiga. Em suma, acredita-se que o primeiro restaurante foi aberto na França em 1765.
Estabeleceu-se desde o início que a conta seria paga após a pessoa comer. No entanto, quando o dono ou o garçom vinha cobrar a conta e o cliente ainda não havia feito a sua refeição, os pratos limpos eram a prova que ele nada devia.
20. O pior cego é o que não quer ver
A expressão se refere a aquele que se nega-se a ver a verdade. Ela remonta ao ano de 1647, quando em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D’Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um camponês de nome Angel.
Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor.
Desse modo, ele pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.
21. Onde o Judas perdeu as botas
O ditado popular se refere a um lugar longe, distante, inacessível. Segundo a bíblia, depois de trair Jesus e receber 30 moedas de prata, Judas caiu em depressão e culpa, vindo a se suicidar enforcando-se numa árvore.
Acontece que ele se matou sem as botas. E as moedas não foram encontradas com ele. Logo os soldados partiram em busca das botas de Judas, onde, provavelmente, estaria o dinheiro.
22. Quem não tem cão caça com gato
Basicamente significa que se você não pode fazer algo de uma maneira, pode tentar fazer de outra. Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia “quem não tem cão caça como gato”, ou seja, se esgueirando, astutamente e de forma traiçoeira como fazem os gatos.
23. Da pá virada
A expressão se refere a uma pessoa aventureira, corajosa, sortuda ou esperta. Contudo, a origem da palavra é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo homem vagabundo, irresponsável, imóvel.
Esse é um dos significados que mudou muito com o passar do tempo e hoje tem seu próprio sentido.
24. Nhenhenhém
Esta é mais uma das famosas expressões populares e significa conversa entediante, em tom de lamúria, irritante, monótona. Aliás, esta expressão tem sua origem na cultura indígena onde Nheë, em tupi, quer dizer falar.
Então, quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.
25. Pensando na morte da bezerra
A expressão se refere a estar pensativo ou desligado. Sua origem encontra-se na religião. Antigamente, o bezerro era adorado pelos hebreus quando se afastavam de sua religião e, em outras ocasiões, sacrificados a Deus num altar.
Quando Absalão, por não ter mais bezerros, resolveu sacrificar uma bezerra, seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, se opôs. Em vão. A bezerra foi oferecida aos céus e o menino passou o resto da vida sentado do lado do altar “pensando na morte da bezerra”.
26. Promessa para inglês ver
Se trata de alguém que faz algo por interesse, pensando apenas nas aparências. Em 1824, durante o período de reconhecimento da nossa independência, os ingleses deram ao Brasil um prazo de sete anos para abolir o tráfico negreiro.
Em 1831, quando ia expirar o prazo dado pelos ingleses, o Padre Feijó, então Ministro da Justiça, elaborou uma lei tão confusa sobre o julgamento e as penas impostas aos traficantes de escravos que a sua aplicação era inviável; portanto foi uma “promessa para inglês ver”.
27. Vai tomar banho
É uma expressão corriqueira que falamos quando estamos irritados com alguém. Acredita-se que o cheiro dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios.
Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem tomar banho.
28. Eles que são brancos, que se entendam
Esta frase é outra das expressões populares dita quando alguém não quer se posicionar sobre alguma questão. Aliás, esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII.
Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português. O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: “Vocês que são pardos, que se entendam”.
O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de Dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, Dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, Dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.
29. A dar com o pau
O termo significa ambudância e teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, para isso, deixavam de comer.
Então, criou-se o “pau de comer” que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sapa e angu para o estômago dos infelizes, a dar com o pau.
30. Custar os olhos da cara
Esta expressão é dita para se referir a preços muito caros e inacessíveis. Em suma, um costume bárbaro de tempos muito antigos deu início ao uso dessa expressão.
Consistia em arrancar os olhos de governantes depostos, de prisioneiros de guerra e de pessoas que, por serem influentes, ameaçavam a estabilidade dos novos ocupantes do poder.
Desse modo, pagar alguma coisa com a perda da visão tornou-se sinônimo de custo excessivo, que ninguém poderia pagar.
31. Erro crasso
A expressão que se refere a um erro grosseiro ou absurdo surgiu na Roma antiga com o Triunvirato: o poder dos generais era dividido por três pessoas.
No primeiro destes Triunviratos, tínhamos: Caio Júlio, Pompeu e Crasso . Este último foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos. Confiante na vitória, resolveu abandonar todas as formações e técnicas romanas e simplesmente atacar.
Além disso, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade. Os partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os romanos, sendo o general que liderava as tropas um dos primeiros a cair.
Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, dizemos tratar-se de um “erro crasso “.
32. Ter para os alfinetes
Significa ter dinheiro para viver. A expressão remonta aos tempos em que os alfinetes eram objeto de adorno das mulheres e daí que, então, a frase significasse o dinheiro poupado para a sua compra porque os alfinetes eram um produto caro.
33. Do tempo da Maria Cachucha
Também é outra expressão que se refere a algo antigo. A cachucha era uma antiga dança espanhola de três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começava a dança num movimento progressivo, até terminar num vivo volteio.
34. À grande
Significa viver com luxo e ostentação, ou seja, é relativo aos modos luxuosos do general Jean Andoche Junot, auxiliar de Napoleão que chegou a Portugal na primeira invasão francesa, e dos seus acompanhantes, que se passeavam vestidos de gala ou “à grande” pela capital.
35. Coisas do arco-da-velha
Significa coisas inventadas e tem origem no Antigo Testamento. Em suma, o arco-da-velha é o arco-íris, ou arco-celeste, e foi o sinal do pacto que Deus fez com Noé, segundo a bíblia.
36. 171
Significa pessoas ou situações desonestas que envolvem ‘rolos’.
Essa é uma expressão que tem como origem o Código Penal Brasileiro. O artigo 171 diz: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzido ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”.
37. As paredes têm ouvidos
Significa que é melhor não comentar sobre certa situação ou opinião, pois podem ter pessoas escutando em volta.
Essa é uma expressão encontrada também em outros idiomas e se acredita ser baseada em um provérbio persa: “As paredes têm ratos, e ratos têm ouvidos”
Outra teoria da origem dessa expressão diz que a rainha Catarina de Médicis fez furos nas paredes de seu palácio a fim de escutar as pessoas conversando.
38. Elefante branco
Essa expressão significa algumas construções ou aquisições caras e que não têm nenhuma utilidade.
A origem dela remonta à Tailândia Antiga em que os elefantes brancos eram animais sagrados e, caso encontrados, deviam ser dados ao rei. No entanto, o rei costumava presentar alguns membros da corte com esses bichos, que demandavam muitos gastos e trabalhos para serem cuidados.
39. Voto de Minerva
Significa um voto decisivo, critério de desempate.
A história por trás dessa expressão é uma adaptação romana de um mito grego que conta o julgamento de Orestes, um mortal, após matar sua mãe e o amante dela.
Com a ajuda do deus Apolo, Orestes foi julgado por um júri de 12 cidadãos, no entanto, deu empate. Para desempatar, a deusa Atenas, Minerva para os romanos, deu seu voto que inocentou o mortal.
40. Segurar vela
Essa expressão tem um sentido não muito feliz para os que ocupam a função em questão. O significado é de estar entre casais, mas estando solteiro, apenas olhando.
A origem da expressão é francesa e se refere a uma situação inusitada e constrangedora que ocorria no passado. Os serviçais eram obrigados a segurarem candeeiros ou velas para seus patrões, enquanto eles mantinham relações sexuais.
E aí, gostou de conhecer um pouco mais a origem das coisas que dizemos no dia a dia? De quais outras expressões populares você gostaria de conhecer a origem?
Agora, falando no assunto, essa outra matéria pode ser também uma boa forma de passar o tempo: 25 ditados populares traduzidos em imagens.
Fonte: Mundo Estranho
3 comentários em “A origem de 40 expressões populares brasileiras”