9 fatos sobre investigações criminais que o CSI não mostra

Acha que tudo que as séries mostram para você é verdade? Prepare-se para ficar chocado! Descubra 9 fatos sobre investigações criminais que o CSI não mostra.

Investigações criminais são um dos temas mais populares quando o assunto são séries e outros programas de TV do nicho policial. Mas, mesmo se tratando de um mundo fascinante, tem muitos detalhes sobre esse universo que séries como CSI não mostram.

Uma boa parte desses fatos que ninguém sabe sobre as investigações criminais nós já mostramos aqui, 13 crimes que você comete todos os dias e não sabe do Segredos do Mundo. Como você viu, embora tenha realmente uma parte excitante em ser um perito, muita coisa é exagerada quando o assunto é desvendar crimes.

Hoje você vai ver um pouco mais sobre a verdade envolvendo o mundo das investigações criminais e como as coisas podem, realmente, ser menos glamourosas na vida real. Isso porque, pelo menos no Brasil, as tecnologias e os recursos não são tão abundantes assim e é bem difícil que as coisas sejam resolvidas como em um passe de mágica, como mostram os filmes.

Nem mesmo o bom e velho exame de DNA é tão confiável assim, sabia? E isso não é nem o começo dos fatos que você precisa conhecer sobre esse meio, como você vai perceber a partir da lista abaixo.

Descubra 9 fatos sobre investigações criminais que o CSI não mostra:

1. Mortos podem fazer barulhos

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Não é nada sobrenatural, claro, mas os mortos nem sempre ficam quietos para todo a eternidade, especialmente durante as primeiras horas da morte. Isso porque acontecem deslocamentos de gases dentro do corpo sem vida e os defuntos podem acabar soltando puns.

Conforme peritos, até mesmo suspiros eles dão. Mas isso é mais comum no caso de pessoas que morrem enforcadas, na hora em que o laço é tirado do pescoço.

2. A cena do crime JAMAIS deve ser alterada

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Se o crime fosse a morte de uma barata e sua mãe quisesse dar uma limpadinha na gosma que a bichinha solta depois de esmagada, ela estaria, simplesmente, arruinando o trabalho que a perícia faria quando chegasse. Parece uma coisa boba, mas se estiver em uma cena de crime, não mexa em nada, não altere nada, não tire nenhum objeto do lugar e não limpe absolutamente parte alguma.

3. Exames de DNA podem dar errado

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Especialistas afirmam que a margem de erros é muito pequena, mas pode acontecer, se você for uma pessoa muito azarada. Normalmente os testes têm maior probabilidade de dar errado se as amostrar do material genético forem contaminadas de alguma forma.

Fora isso, é preciso saber também que os testes de DNA não são como nos filmes. Eles podem demorar até 3 meses para ficarem prontos.

4. O pó das ruas só tem 30% de cocaína

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Parece que não tem nada a ver com o assunto, não é mesmo? Mas investigações criminais normalmente andam de mãos dadas com as drogas e suas consequências.

É por isso que os peritos garante que a cocaína que se encontra nas ruas, além de fazer mal por ser um droga ilícita e altamente viciante, só tem 30% de pureza. O restante da mistura costuma ser pó de vidro, farinha, açúcar ou talco.

5. Nem sempre os teste de manuseio de armas dão certo

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Assim como no caso dos exames de DNA, os testes para saber se uma determinada pessoa foi ou não a autora dos disparos em um crime podem dar um resultado errado. Isso porque a forma mais popular de se verificar isso, aqui no Brasil, é pela análise química dos resíduos do disparo, que depende da reação de algumas substâncias. Esse método, no entanto, não é muito confiável.

O mais seguro, segundo especialistas em investigações criminais, são as análises mecânicas, feitas por meio de um microscópio especial, que é raro em nosso País. É por isso que esse tipo de análise é pouco disponível em território nacional e os resultados desses testes são pouco conclusivos;

6. Nada de bancos de dados online

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Sabe aquele banco de impressões digitais, totalmente computadorizado, dos seriados de investigações criminais? Esqueça!

Aqui no Brasil, pelo menos, o que existem são arquivos físicos, com a ficha dos suspeitos e criminosos. Assim, foto, informações sobre a pessoa, suas digitais e tudo o mais ficam armazenados em papel mesmo.

Quando é preciso descobrir o dono de alguma digital em cena de crime, o serviço é totalmente analógico, digamos assim: as digitais são colhidas e comparadas, uma a uma, com a dos suspeitos.

7. Mentiras são desvendadas de formas absurdas

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Não só o detector de mentiras podem revelar quando uma verdade não está sendo contada corretamente durante as investigações de um crime. A forma como o sangue está nas paredes, os objetos ou cacos estão no chão e até mesmo o jeito que o corpo foi encontrado indicam como as coisas realmente aconteceram na hora do crime. Peritos, aliás, são treinados para enxergar esse tipo de coisas.

8. O mais simples é o certo

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Em investigações criminais, os especialistas adotam o que chamam de Navalha de Ockham. Segundo essa teoria, se duas versões do mesmo acontecimento for contada, a versão mais simples tem mais chances de ser a versão verdadeira.

9. Nada de laboratórios modernos

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Pelo menos essa é uma realidade nas investigações criminais brasileiras. Os peritos, na maioria dos casos, mal contam com um laboratório e têm à mão somente os equipamentos mais necessários.

E, por falar em crimes, você deveria ler também: 13 crimes que você comete todos os dias e não sabe.

Fonte: BuzzFeed

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