O primeiro sinal de que o corpo está entrando em decomposição é a queda de temperatura. Assim que a pessoa morre, seu organismo passa a esfriar cerca de 1,5ºC por hora, até chegar à temperatura ambiente.
Outro processo que se inicia, logo após a morte, é a palidez. Isso acontece porque as células vermelhas do sangue passam a se concentrar na parte do corpo mais próxima ao chão, uma vez que a circulação foi interrompida. Aliás, é por isso que manchas rochas ajudam a identificar a posição em que o corpo estava no momento da morte.
Em média, três horas depois da morte, começa o processo de endurecimento do corpo, que atinge seu auge 12 horas depois da “passagem”, findando completamente após 48 horas. Esse processo de enrijecimento acontece devido à falta de circulação sanguínea, que para de regular a distribuição de cálcio no sangue.
Uma mistura de micróbios e as enzimas liberadas pelo pâncreas dá início ao processo de apodrecimento do organismo morto. Literalmente, o corpo passa a ser consumido de dentro para fora, liberando uma tonalidade verde e dando início ao mal cheiro tão característico.
Outro processo que pode acontecer é a cobertura total do corpo por uma espécie de cera, a adipocera, formada por alterações químicas resultantes da decomposição dos tecidos pelas bactérias. Isso é mais fácil de acontecer se o morto ficar em contato com a água fria ou com o solo e funciona como uma mumificação natural.