Adoçantes naturais, quais são? Principais benefícios à saúde

Ao contrário do açúcar comum que é prejudicial à saúde, os adoçantes naturais proporcionam diversos benefícios para o funcionamento do organismo.

Quem não gosta de um bolo ou doce bem caprichado, não é mesmo? Mas, infelizmente, o alto consumo de açúcar no dia a dia pode acarretar em problemas de saúde, como a obesidade e diabetes, por exemplo. Por isso, é ideal que você recorra a outros meios para proporcionar o gosto doce em suas receitas que não contenha edulcorante sintético. Desse modo, a utilização de adoçantes é uma ótima opção para substituir o uso de açúcares. No entanto, os adoçantes naturais apresentam maiores contribuições do que os adoçantes artificiais que podem causar problemas de saúde.

Ademais, conforme estudos publicados no Journal of the American Dietetic Association, consumir alguns adoçantes naturais, como mel e bordo, podem aumentar a ingestão dos antioxidantes. Em resumo, os antioxidantes combatem a ação dos radicais livres no organismo. Isto é, combatem um dos causadores de doenças mentais, como o câncer e envelhecimento precoce.

Por fim, esses adoçantes naturais podem vir tanto de fontes animais quanto vegetais. Além disso, trazem um maior benefício para a saúde. Mas, podem apresentar, também alguns efeitos colaterais, assim como os adoçantes artificiais. No entanto, ainda é a opção mais benéfica para a saúde. Logo, alguns deles são: Sorbitol, Stévia, Mel, Açúcar de Coco, Xarope de Bordo entre outros.

Por que consumir adoçantes naturais ao invés dos artificiais?

Guia de Nutrição

A princípio, existem diversos problemas relacionados ao consumo excessivo do açúcar. Por exemplo, o aumento do peso, obesidade, e riscos de desenvolver diabetes. Por isso, é recomendado optar pelo consumo de adoçantes. No entanto, os adoçantes artificiais são produzidos através de processos químicos, o que pode causar danos à saúde.

Dessa forma, os adoçantes artificiais estão presentes em alimentos processados e ultra processados, também utilizados como adoçantes de mesa. No entanto, algumas pesquisas apontam os efeitos negativos do consumo do adoçante artificial. Como a ingestão em menor quantidade de vitaminas e minerais devido ao maior consumo de adoçante ou produtos que contêm adoçante, como os refrigerantes diet.

Por outro lado, os adoçantes artificiais já foram associados a efeitos colaterais, como dores de cabeça, enfraquecimento dos rins e do fígado, distúrbios de humor, dentre outros. Por isso, os adoçantes naturais são apontados como alternativas mais saudáveis para adoçar as receitas.

Tipos de adoçantes naturais

Existem diversos tipos de adoçantes naturais, dentre eles, temos:

1 – Sorbitol

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Entre os adoçantes naturais, o sorbitol é extraído de algas marinhas e de frutas, como maçã e ameixa, por exemplo. Ademais, ele adoça 50% mais que a sacarose, e cada grama dele apresenta 2,6 calorias, sendo que cada grama de açúcar tem 4 calorias.  Logo, é possível utiliza-la em geleias, biscoitos, gomas de mascar, balas e refrigerantes. No entanto, esse adoçante possui algumas desvantagens, não sendo o mais recomendado para pessoas com diabetes.

Além disso, também possui ação laxativa, quando ingerido em excesso. Mas também, não é considerado seguro para mulheres gestantes ou que estão amamentando. Em síntese, os efeitos colaterais podem ser: náusea, desconforto estomacal e desidratação. Portanto, é necessário moderar no consumo e na forma como ele será consumido.

2 – Stévia

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Um dos adoçantes naturais, o Stévia, também denominado de esteviosídeo, é um adoçante extraído de uma planta nativa da América do Sul, conhecida como stévia rebaudiana. Ademais, o edulcorante estévia pode ser encontrado desde o Paraná até o Paraguai. E ele adoça até 300 vezes mais que o açúcar comum, sendo indicado para receitas com alta temperaturas. Além disso, ele é disponibilizado em gotas, pacotes e tabletes dissolúveis, e o adoçante apresenta zero carboidratos. No entanto, a ingestão máxima permitida de estévia é de 5,5 mg/kg de peso corporal por dia.

Por outro lado, esse adoçante pode ser utilizado por diabéticos sem preocupação, pois estimula a produção de insulina. Apesar de não ser indicado para gestantes. Por fim, esse adoçante natural pode deixar um gosto amargo nos alimentos.

3 – Agave

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O mel de agave, ou aguamiel, como é conhecido pode ser utilizado como um adoçante natural substituto do açúcar. Dessa forma, a seiva adocicada que fica armazenada no centro da planta mexicana é extraída e filtrada. Além disso, o seu sabor adoçante é maior que o do açúcar, além de ser um ótimo antioxidante natural e um probiótico. Ademais, apresenta um baixo índice glicêmico. No entanto, pode provocar uma elevação rápida nos níveis de açúcar no sangue. Por isso, diabéticos não devem consumir esse tipo de adoçante.

Entretanto, o agave natural mexicano é bastante diferente do que é comercializado nos supermercados e lojas. Pois, na indústria ele passa por um processo em que o seu fluido de açúcar é exposto ao calor e a enzimas. Logo, as propriedades saudáveis da planta são destruídas e dá origem a uma espécie de xarope. Mas, outro problema nesse adoçante é que o agave processado é rico em frutose, com 85% de sua composição correspondendo a esse açúcar.

Portanto, o perigo encontra-se ao incluir muita frutose na dieta e acumular gordura abdominal, aumentar taxa de triglicerídeos e elevar o colesterol ruim (LDL).

4 – Adoçantes naturais: Mel puro

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O mel puro consiste em um dos adoçantes naturais mais conhecidos, onde em uma colher de sopa apresenta 64 colorias. Ademais, é uma fonte de enzimas, antioxidantes, ferro, potássio, cálcio, zinco, fósforo, e vitaminas B2, B3 e B6. Em suma, esses nutrientes contribuem para neutralizar os radicais livres e promover o crescimento das bactérias do bem.

Por isso, ao mesmo tempo em que o mel adoça, ele também traz benefícios para a saúde. No entanto, para adquirir esses benefícios é necessário se certificar que é o mel puro mesmo, e não o pasteurizado. Além disso, não se trata de uma das melhores opções para os diabéticos.

5 – Açúcar de coco

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Para adquirir o açúcar de coco é necessário extrair a seiva das flores do coco. Em seguida, você deve aquecê-la e passar o produto por um processo de evaporação. Ademais, cada colher de sopa de açúcar de coco apresenta 45 calorias. Além disso, ele possui um índice glicêmico baixo, e é fonte de antioxidantes, cálcio, ferro, zinco, fósforo e potássio.

No entanto, os diabéticos não devem consumir esse adoçante natural em grandes quantidades, devido a presença de sacarose.

6 – Xarope de bordo (maple syrup)

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Dentre os adoçantes naturais, o xarope de bordo é um produto nativo da América do Norte, que pode ser usado como alternativa do açúcar ou do mel de abelha. Além disso, ele é obtido através de um processo químico, onde começa com uma perfuração da árvore de bordo para se obter a seiva dela. Por outro lado, o maple syrup, como é conhecido, é bastante rico em antioxidantes.

Dessa forma é um dos adoçantes naturais que mais fornecem boas doses de manganês, potássio, cálcio e zinco. Logo, é recomendando comprar o xarope de ácer ou bordo de classe B, pois são dotados de mais antioxidantes benéficos para o organismo e baixo índice glicêmico.

7 – Adoçantes naturais: Xilitol

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Dentre os adoçantes naturais, o Xilitol é um açúcar que advém do álcool, contendo 2,4 calorias a cada grama. Cujo poder de adoçar se assemelha ao açúcar tradicional. Ademais, conforme o Authority Nutrition, ele pode contribuir para diminuir os riscos de cáries dentárias e prevenir a osteoporose.

Por outro lado, ele não aumenta os níveis de glicose ou as taxas de insulina no sangue. Mas, ele pode acarretar em problemas digestivos, caso seja ingerido em altas doses. Além disso, também não é considerado seguro para o consumo de mulheres grávidas, ou que estão amamentando.

8 – Eritritol

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O Eritritol é um adoçante natural produzido através da fermentação da glicose por uma levedura. Ademais, ele é menos calórico que os outros adoçantes naturais, como o xilitol. Em suma, apresenta 0,24 calorias por grama, e com apenas 6% das colorias do açúcar, ele ainda tem 70% de doçura.

Por outro lado, como o organismo não é capaz de quebrar o eritritol, devido à sua estrutura química, ele passa pelo corpo sem sofrer alterações ou causar algum mal. Além disso, estudos apontam poucos efeitos colaterais ligados ao uso do eritritol, geralmente ocorrendo apenas leves problemas digestivos.

9 – Adoçantes naturais: Farinha de coco

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Outro adoçante natural benéfico à saúde é a farinha de coco, que é obtida como um subproduto do leite de coco. De acordo com pesquisas, os alimentos que são preparados com esse tipo de adoçante possuem baixo índices glicêmicos. Portanto, o uso de farinha de coco ajuda na prevenção e controle da diabetes, além de ser uma boa alternativa para alimentos que possuem o índice glicêmico alto. Por exemplo, pães e massas. Por fim, a farinha de coco é livre de glúten, possui fibras e proteínas. Portanto, é considerada como um dos melhores adoçantes naturais.

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Fontes: Ecycle, Qualicorp, Mundo Boa Forma

Imagens: Ao Ponto, Guia de Nutrição, News Medical, Tudo Saudável, Mundo Boa Forma, Uol

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