Em primeiro lugar, a alergia ao calor recebe o nome clínico de urticária colinérgica, porque surge após aumento da temperatura do corpo. Desse modo, pode acontecer em períodos de calor, durante a atividade física, em crises febris e outros episódios relacionados. Sendo assim, entende-se que “alergia ao calor” é o nome popular, porque descreve a reação de forma simples.
Comumente, o principal sintoma é o surgimento de pequenos caroços vermelhos e brotoejas nas regiões afetadas. Ademais, há a presença de coceira e calor intenso, e costuma-se identificar essa reação em partes como as costas e pescoço. Sobretudo, precisa-se pensar em estratégias para diminuir a temperatura corporal, além de tratar os sintomas diretamente.
Apesar de não se saber ao certo como esses sintomas surgem no organismo, compreende-se como uma resposta imune ao estresse do aumento na temperatura. Em outras palavras, como defesa do organismo, busca-se eliminar o calor ou criar alertas de perigo do mesmo por meio dos sintomas.
Portanto, a prática de exercícios físicos intensos, o calor em excesso, banhos quentes frequentes, estresse, ansiedade e a ingestão de alimentos picantes engatilham a alergia ao calor. Acima de tudo, precisa-se tomar cuidado para evitar essa reação, por meio da hidratação, uso de roupas leves e protetor solar.
No entanto, compreende-se a urticária colinérgica como parte de um grupo de urticárias que surgem por estímulos físicos. Ou seja, o calor, o frio, contato com produtos e o suor também originam alergias específicas. Portanto, agrupa-se elas em um grupo, porque tem as mesmas causas.
Sintomas da alergia ao calor
A princípio, os sintomas da alergia ao calor ou ao suor se assemelham a outras alergias, mas há especificidades. Desse modo, pode acometer pessoas de qualquer idade, mas em especial bebês, crianças, idosos e pessoas acamadas. Sendo assim, os sintomas e sinais mais visíveis envolvem as brotoejas nas regiões expostas ao sol ou que transpiram mais.
Mais ainda, as pessoas costumam relatar coceira nas áreas afetadas, que se tornam mais sensíveis em decorrência da resposta imune. Portanto, é comum a formação de crostas nos locais dessas brotoejas por conta do hábito de coçar a região. Além disso, pode-se identificar grandes placas e manchas vermelhas no corpo.
Entretanto, as regiões expostas ao sol são as mais preocupantes, porque podem inchar e reter líquido. Nesse sentido, recomenda-se que a pessoa tendo uma crise de alergia ao calor evite exposição solar até melhorar. Sobretudo, essa exposição pode agravar os sintomas, causando náuseas, diarreias, vômitos e cansaço excessivo.
Em resumo, uma pessoa com alergia ao calor também fica mais sensível aos sintomas da insolação, porque a pele não tem a mesma proteção. Ademais, recomenda-se uma hidratação constante com água e banhos frios para fugir do aumento descontrolado da temperatura corporal.
Como é o tratamento?
Antes de mais nada, o tratamento consiste em diminuir a temperatura corporal por meio de banhos frios e antitermicos nos casos mais graves. Entretanto, precisa-se hidratar bem a pele com cremes de babosa ou calamina, porque são calmantes. Por outro lado, recomenda-se o uso de roupas leves para evitar a transpiração excessiva.
Mais ainda, é importante frequentar espaços arejados, não utilizar acessórios apertados e vigiar a temperatura em caso de queda d a imunidade. Apesar disso, o principal passo é ir a um dermatologista para identificação do quadro. No geral, mesmo os sintomas mais leves podem ser sinal de uma enfermidade mais séria.
Sendo assim, costuma-se tratar esses casos com loções, cremes ou pomadas locais. Sobretudo, esses produtos possuem corticoides na composição, de modo a reverter as reações tópicas. Por fim, é comum identificar a alergia em bebês, porque eles não tem uma defesa tão ativa ainda, mas o tratamento envolve o uso de talcos, banhos constantes e pomadas específicas.
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Imagens: Tua Saúde