Batimentos cardíacos normais – Qual a frequência cardíaca saudável

Os batimentos cardíacos normais, ou simplesmente frequência cardíaca, variam da mesma forma que o coração acelerado: devido as variáveis.

A priori, a frequência cardíaca representa a quantidade de vezes que o coração bate por minuto. No entanto, os batimentos cardíacos normais dependem de fatores como sexo, idade e condições de saúde. Por isso, é importante se atentar para tais condições. Isso porque, em alguns casos, a sensação de coração acelerado ou de coração devagar pode representar sinais de que algo vai mal com o organismo.

De modo geral, quanto mais o coração precisa se esforçar para bombear o sangue para o corpo, maior será a frequência cardíaca da pessoa. Desse modo, a tendência é que a frequência cardíaca caia à medida que a idade avança.

Além disso, é importante levar em consideração se a pessoa está em repouso ou movimento. De maneira geral, em repouso, a frequência cardíaca normal apresenta uma variação entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm). Contudo, há duas situações em que ocorre uma variação nos batimentos cardíacos normais: taquicardia (acima de 100 bpm) e bradicardia (abaixo de 60 bpm).

Qual a frequência cardíaca normal?

Fonte: Omron

Como dito anteriormente, os batimentos cardíacos normais variam conforme diversos fatores. Acima de tudo, é comum utilizar a idade como principal parâmetro para avaliar a frequência cardíaca:

  • até 2 anos — 120 a 140 bpm;
  • 8 até 17 anos — 80 a 100 bpm;
  • adulto sedentário — 70 a 80 bpm;
  • por fim, adultos que praticam atividades físicas e idosos — 50 a 60 bpm.

Valores específicos de bpm para homens em repouso, conforme a faixa etária:

  • 18 a 25 anos: 51-61 (excelente); 62-65 (boa); 70-73 (normal); 74-81 (menos boa); +82 (ruim)
  • 26 a 35 anos: 55-61 (excelente); 62-65 (boa); 77-74 (normal); 75-81 (menos boa); +82 (ruim)
  • 36 a 45 anos: 57-62 (excelente); 63-66 (boa); 71-75 (normal); 76-82 (menos boa); +83 (ruim)
  • 46 a 55 anos: 58-63 (excelente); 72-76 (boa); 77-83 (normal); 74-81 (menos boa); +84 (ruim)
  • 56 a 65 anos: 57-61 (excelente); 62-67 (boa); 72-75 (normal); 76-81 (menos boa); +84 (ruim)
  • +65 anos: 56-61 (excelente); 62-65 (boa); 70-73 (normal); 74-79 (menos boa); +80 (ruim)

Valores específicos de bpm para mulheres em repouso, conforme a faixa etária:

  • 18 a 25 anos: 61-65 (excelente); 66-69 (boa); 74-78 (normal); 79-84 (menos boa); +85 (ruim)
  • 26 a 35 anos: 60-64 (excelente); 65-68 (boa); 73-76 (normal); 77-82 (menos boa); +83 (ruim)
  • 36 a 45 anos: 60-64 (excelente); 65-69 (boa); 74-78 (normal); 79-84 (menos boa); +85 (ruim)
  • 46 a 55 anos: 61-65 (excelente); 66-69 (boa); 74-77 (normal); 78-83 (menos boa); +84 (ruim)
  • 56 a 65 anos: 60-64 (excelente); 65-68 (boa); 74-77 (normal); 78-83 (menos boa); +84 (ruim)
  • +65 anos: 60-64 (excelente); 65-68 (boa); 73-76 (normal); 77-84 (menos boa); +84 (ruim)

Como medir os batimentos cardíacos

Fonte: Pé de Apoio

A fim de garantir batimentos cardíacos normais, é possível fazer uma medição sem ir ao médico. Desse modo, pode-se colocar o dedo indicador e médio na parte lateral do pescoço, onde se sente os batimentos cardíacos e contar quantas pulsações se percebe durante 1 minuto.

Além disso, é possível medir a frequência cardíaca contando os batimentos até 15 segundos e multiplicando o resultado por 4. Contudo, também é possível medir usando um aparelho chamado frequencímetro, colocado no dedo, ou relógios que contam bpm através do pulso.

Frequência cardíaca máxima

Fonte: Revista Bicicleta

Além disso, há um cálculo chamado frequência cardíaca máxima (FCM), que determina número máximo de batimentos cardíacos normais que ocorre no espaço de 1 minuto durante algum esforço. Sendo assim, durante a prática de exercícios físicos, é importante estar atento ao bpm.

Isso porque, durante esforço, o corpo precisa de mais oxigênio. Desse modo, os batimentos aumentam atingindo a frequência cardíaca máxima, quando o oxigênio produzido pelo coração não é suficiente para a oxigenação dos músculos.

Mas, não se preocupe, há um cálculo que pode ser feito a fim de garantir que você não ultrapasse a FCM. Sendo assim, basta calcular: 226 menos a idade (para mulheres) e 220 menos a idade (para homens). No entanto, é importante ressaltar que a FCM é usada apenas em caso de esforço físico, em situações normais deve-se ter batimentos cardíacos normais com 80% do valor da FCM.

Alteração dos batimentos cardíacos normais

Fonte: Revista Bicicleta

Como dito anteriormente, há duas situações atípicas em relação à frequência cardíaca: taquicardia e bradicardia. Sendo assim, confira os fatores mais comumente relacionados à essas condições:

Taquicardia (acima de 100 bpm)

A taquicardia está associada, por exemplo, a fortes emoções. No entanto, esse não é o único fator que causa a sensação de coração acelerado. Confira outras:

  • Fortes emoções;
  • Ataque de pânico ou ansiedade;
  • Quando há febre;
  • Durante a prática de exercícios;
  • Ao fazer algum esforço;
  • Devido ao uso de medicamentos;
  • Quando a pressão está alta;
  • Devido a ingestão de grandes quantidades de álcool ou cafeína;
  • Por fim, doenças cardíacas como: insuficiência cardíaca, doença cardíaca valvar, aterosclerose ou hipertensão.

Bradicardia (abaixo de 60 bpm)

Por outro lado, o coração devagar é o efeito, sobretudo, do envelhecimento. Além disso, os batimentos cardíacos abaixo do esperado também podem ser efeitos de alguns medicamentos. Contudo, também pode indicar problemas cardíacos como bloqueio cardíaco ou disfunção do nódulo sinusal, principalmente se for acompanhada de tonturas, cansaço ou falta de ar.

Por isso, em casos de alteração frequente dos batimentos cardíacos, para mais ou para menos, é preciso procurar um médico especialista.

Como deixar os batimentos cardíacos normais

Em caso de coração acelerado, certamente é possível tomar algumas medidas para normalizar a frequência cardíaca:

  • Primeiramente, ficar em pé e agachar um pouco apoiando as mãos nas pernas e tossir com força 5 vezes seguidas;
  • Respirar fundo e soltar o ar lentamente pela boca, como se estivesse apagando suavemente uma vela;
  • Além disso, é possível fazer uma contagem decrescente, de 20 até zero, tentando se acalmar.

Dito isso, provavelmente os batimentos cardíacos devem se normalizar. No entanto, se a taquicardia persistir, é necessário ir o médico e buscar tratamento adequado.

Sobretudo, é preciso cuidar da saúde para não chegar nesse ponto.

Enfim, gostou dessa matéria sobre batimentos cardíacos normais? Continue cuidando da sua saúde, sobretudo sem coração acelerado. Leia também: Sintomas de câncer, 12 principais sinais que costumam ser ignorados

Fonte: Omron, Medprev, Tua Saúde

Imagens: Omron, Revista Bicicleta, Pé de Apoio, 

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