Câncer no coração: sintomas, identificação e tratamento

O câncer no coração é uma enfermidade com baixa incidência que tende a acontecer mais por transmissão de tumores em outras regiões do corpo.

Em primeiro lugar, há baixa incidência de casos de câncer de coração. Nesse sentido, estima-se que os índices estejam entre 0,001% e 0,3% do total das neoplasias. Apesar disso, existem pacientes com essa condição que precisa de atenção especial por conta do alto risco.

Em resumo, explica-se os baixos números por conta da forma com que o câncer surge no corpo. Basicamente, os tumores surgem por conta de uma proliferação descontrolada das células. Porém, no caso do coração, o ciclo de divisão das células musculares se encerra cedo da nossa vida. Mais especificamente, no momento em que esse órgão passa a crescer conforme as células aumentam o tamanho.

Portanto, a chance de haver uma multiplicação de forma desordenada. Sendo assim, há alguma proteção ao coração contra a doença, mas não o suficiente para não haver casos. No geral, todo crescimento incomum de tecidos chama-se de tumor, podendo ser maligno ou benigno.

Mais ainda, os tumores são classificados como primários, sendo canceroso ou não canceroso. Além disso, há ainda os metastáticos ou secundários, que surgem sempre cancerosos. Comumente, os primários são aqueles que surgem no coração, no próprio órgão, com baixa incidência. Ou seja, a estimativa é de um caso para cada 2 mil pessoas, com a maioria não cancerosa.

Câncer no coração: sintomas, identificação e tratamento
Fonte: ABM

Desenvolvimento do câncer no coração

A princípio, entre os tumores benignos primários costuma-se encontrar mais frequentemente entre adultos os mixomas. No geral, estes surgem principalmente na cavidade atrial esquerda e a partir de células embrionárias na parede do átrio. Porém, nas crianças, a maior incidência de casos é o rabdomioma, que surgem no interior da parede cardíaca através das células do músculo cardíaco.

Ademais, quando se trata de tumores cancerosos primários, em outras palavras, aqueles que são malignas, os mais frequentes são os sarcomas. Mais ainda, mesotelioma e linfoma também surgem nos tecidos conjuntivos, como os vasos sanguíneos, nervos, ossos, gordura, músculos e cartilagem. Como consequência, podem bloquear o fluxo sanguíneo pelo coração.

No entanto, o mesotelioma é um câncer que surge a partir da membrana que recobre o coração e pode espalhar-se para a coluna e até para o cérebro. Por fim, no caso do linfoma, o câncer acontece nos glóbulos brancos ou linfócitos. Além disso, os tumores benignos também podem ser fatais caso interfiram no funcionamento do coração.

Comumente, os tumores cardíacos malignos surgem em outras regiões do corpo afetadas pela enfermidade. Desse modo, apode acontecer no pulmão, mama, rim, sangue ou pele. Posteriormente, há disseminação por metástase até o coração, formando os tumores secundários.

Sendo assim, estima-se que os tumores metastáticos sejam de 30 a 40 vezes mais comuns que os primários. Entretanto, ainda há baixa incidência em comparação a outros órgãos. Basicamente, as células metastáticas chegam ao coração por proximidade, ou por transmissão das células da doença pelo sangue, valvas, miocárdio ou pericárdio.

Câncer no coração: sintomas, identificação e tratamento
Fonte: ABM

Identificação e tratamento

Antes de mais nada, a Agência Internacional para Pesquisa Sobre Câncer, ligada à Organização Mundial da Saúde estima mais de 18 milhões de novos casos de câncer com confirmação em 2018. Além disso, o número de mortes ultrapassa os 9,6 milhões. Mais ainda, no Brasil, os índices apontam cerca de 600 mil casos em 2018, com 243 mil mortes por conta do câncer.

Sendo assim, precisa-se estar atento aos sinais do câncer, principalmente o câncer no coração. Sobretudo, os sintomas dessa enfermidade especificamente variam de acordo com a localização do tumor e a cavidade cardíaca comprometida. Desse modo, o indivíduo pode ter a falta de ar, perda de peso e até mesmo um acidente vascular cerebral por conta do câncer cardíaco.

No geral, a baixa incidência de câncer no coração facilita a confusão dos sintomas com os de outras doenças cardiovasculares, também dificultando o diagnóstico. Porém, ainda existem casos assintomáticos que impedem uma identificação preventiva do tumor no coração. Apesar disso, a principal recomendação são os exames de rotina, com checagens completas do organismo.

Por fim, o tratamento é o mesmo para outros tipos de enfermidades como essa. Ou seja, o principal objetivo é a eliminação do tumor e a redução da velocidade de progressão da doença. Portanto, utiliza-se um método específico para localização, tipo e extensão do turmo do câncer no coração.

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Fontes: A.C.Camargo | Santa Lúcia | Uol | Centro

Imagens: ABM

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