Chester: como é a tradicional ave natalina?

Todos os anos, quando chega o Natal, as pessoas começam a falar do Chester. Que tal saber um pouco mais sobre ele?

Chester - Que animal é esse e qual sua diferença para o peru?

Todos os anos, quando Natal se aproxima, a mesa dos brasileiros fica repleta de diferentes opções de carnes. Entre os pratos mais tradicionais, estão o lombo recheado, o peru e, sem dúvida, o Chester, uma carne que conquistou o gosto de muitas famílias e se tornou uma das preferidas durante as festas de fim de ano.

Apesar de ser tão presente nas comemorações natalinas, muitos ainda têm dúvidas sobre o que exatamente é o Chester. Trata-se de uma ave com características próprias, e que conquista muitas pessoas durante as celebrações.

E aí, vamos saber um pouco mais sobre o Chester? Boa leitura!

O que é o Chester?

O Chester é uma marca registrada amplamente reconhecida no mercado brasileiro, especialmente por ser um dos pratos mais tradicionais das ceias natalinas. Essa ave é uma variedade especial de frango, desenvolvida para oferecer maior concentração de carne, com peitos e coxas mais volumosos do que os frangos convencionais.

Apesar de muitas especulações sobre sua origem, o Chester não é um animal transgênico, e muito menos apresenta uam dieta à base de hormônios. Na verdade, ele é resultado de cruzamentos planejados, digamos assim, entre linhagens de frangos com características genéticas específicas, incluindo aves trazidas da Escócia, que foram aprimoradas ao longo de décadas para alcançar o produto final que conhecemos hoje.

Divulgação: BRF

Atualmente, o Chester é produzido principalmente no Brasil, com foco na qualidade e segurança alimentar. A criação dessa ave ocorre em regiões como Mineiros, Goiás, um dos polos de produção mais importantes do país.

Por fim, ainda vale complementar que, diferente dos frangos convencionais, o ciclo de crescimento do Chester é mais demorado, pois sua genética e manejo são voltados para priorizar o ganho de peso e, sobretudo, a qualidade da carne. Esse processo envolve alimentação balanceada e cuidados específicos para garantir um produto saudável, suculento e de alta qualidade.

Alimentação do Chester

Os Chesters seguem uma dieta 100% natural, composta principalmente de grãos como milho e soja, sem o uso de subprodutos de origem animal. Esses frangos são criados sem a aplicação de antibióticos, hormônios de crescimento ou esteroides, garantindo que seu desenvolvimento seja totalmente natural.

Portanto, vale dizer que o tamanho maior característico dos Chesters é resultado de uma seleção genética cuidadosa, e não de métodos artificiais de engorda. Certo?

Qual é a história do Chester e a sua relação com o Natal?

A história do Chester começa no final da década de 1970, quando empresários brasileiros do setor alimentício decidiram criar um produto que pudesse competir com o tradicional Peru de Natal, bastante popular nas celebrações de fim de ano. A ideia era oferecer uma alternativa saborosa e com características únicas para atrair os consumidores.

Diante disso, em 1979, dois técnicos foram enviados aos Estados Unidos com a missão de encontrar uma linhagem de aves que atendesse a esse propósito. Após diversas análises, eles retornaram ao Brasil trazendo 11 linhagens de uma galinha originária da Escócia, que se destacava por possuir mais carne nas regiões do peito e coxas, o que era bem importante para o que estavam idealizando para estabelecer uma competitividade no mercado.

Portanto, depois de três anos de pesquisas e aprimoramento genético, através de cruzamentos, em 1982, o Chester foi lançado no mercado. O nome é uma referência ao termo em inglês chest, que significa “peito”, o que destaca a maior quantidade de carne nessa parte da ave.

Qual é a diferença entre Chester, frango e peru?

O Chester possui cerca de 60 cm de comprimento e pesa, em média, 4 kg. Os machos são abatidos com 50 dias, enquanto as fêmeas, um pouco mais cedo, aos 35 dias. Embora seja facilmente encontrado nas festas de fim de ano, sua produção é controlada e a venda de animais vivos é proibida, garantindo a exclusividade da marca que o comercializa.

Em comparação, o frango é uma alternativa com menos carne. O Chester, desenvolvido a partir de cruzamentos genéticos, apresenta mais carne em regiões específicas, como peito e coxas, o que o torna mais atrativo para as festas. Essa modificação foi planejada para atender à preferência por cortes mais nobres e volumosos.

Já o peru, com características bem distintas, também alcança aproximadamente 60 cm, mas pesa cerca de 4,3 kg. Trata-se de uma espécie diferente e demora mais para ser abatido, geralmente em torno de 12 semanas. Sua carne é reconhecida por ser mais firme e menos macia que a do Chester, o que pode influenciar na escolha dependendo do gosto pessoal.

Dessa forma, quando a gente pensa em uma comparação entre o Chester e o Peru, não há nenhum tipo de semelhança entre eles. A única semelhança entre eles, portanto, é o fato de serem pratos típicos das festas de fim de ano. Em contrapartida, a gente consegue visualizar semelhanças entre o frango e o Chester, e o motivo já ficou bem claro, né?

E aí, o que achou de saber mais sobre o Chester? Conta pra gente! Aproveite e leia também: Como é a ceia de Natal ao redor do mundo?

Outras postagens

Um comentário em “Chester: como é a tradicional ave natalina?