Primeiramente, o ciclone é um fenômeno natural. Ele é formado em centros de baixa pressão e, inevitavelmente, ele é associado à formação de nuvens, à umidade e a tempestades. De fato, eles são formados, principalmente, sobre oceanos tropicais. Além disso, representa um sistema rotativo de nuvens e tempestades.
O que é um ciclone?
O ciclone é um sistema de área de baixa pressão. Ou seja, é uma área que apresenta baixa pressão atmosférica se comparada à das áreas que a circundam. Além disso, eles possuem centro de circulação fechada no qual os ventos sopram para dentro, em volta do centro.
Como dito anteriormente, geralmente o ciclone surge sobre os oceanos tropicais. Apesar disso, tem bastante intensidade com duração de dias e longas distâncias.
Um fato curioso é a circulação dos ciclones. Ela se difere nos dois hemisférios: no Hemisfério Norte, gira no sentido anti-horário, e no Hemisfério Sul, no sentido horário.
Tipos
Tropical
Primeiramente, o ciclone tropical é quando acontece a baixa pressão ao redor dos trópicos. Sendo assim, apresenta grande umidade e alta temperatura, resultando em ventos de alta velocidade e tempestades torrenciais.
Extratropical
A princípio, o ciclone extratropical é a baixa pressão fora dos trópicos, em locais de média e alta latitudes. Aqui é quando acontece a famosa frente fria com ventos fortes e chuvas moderadas.
Subtropical
Igualmente aos outros, é um sistema de baixa pressão, mas esse já está entre os trópicos. Seu centro possui temperaturas elevadas em comparação à atmosfera vizinha. Além disso, há ventos fortes e muita chuva.
Ciclone x Tornado x Furacão
Primeiramente, os fenômenos tornado, furacão e tufão são tempestades tropicais e classificações de ciclones. Assim, essas diferenciações apenas acontecem pelo local de origem e intensidade.
Em primeiro lugar, tornado é considerado um fenômeno com alto poder de destruição. No entanto, sua duração é menor em comparação ao furacão. Em suma, os tornados são redemoinhos formados por uma tempestade. No caso de se formarem sobre a água, são nomeados de tromba d’água.
Em seguida, temos os furacões. Esses são tempestades tropicais com ventos em alta velocidade. A diferenciação entre furacão e tufão ocorre pelo local que são formados: se na porção leste do Oceano Pacífico ou no Oceano Atlântico, é o furacão. No entanto, se no oeste do Pacífico, mais precisamente na Ásia, é o tufão.
Ciclone e anticiclone
Seguindo o sentido da palavra, o anticiclone é realmente o inverso do ciclone. Enquanto o ciclone é um sistema de baixa pressão atmosférica, o anticiclone apresenta pressão atmosférica elevada. Ou seja, ocorre uma zona de dispersão de ventos.
Portanto, isso ocorre porque as massas de ar possivelmente movimentam-se de uma zona de alta pressão para uma de baixa pressão. Logo, os ciclones representam regiões instáveis com fortes ventos e chuvas intensas. No entanto, os anticiclones são em regiões estáveis, normalmente seco e sem a presença de nuvens.
Diferente do ciclone, o anticiclone tem sentido de movimentação inverso. Portanto, sentido horário no Hemisfério Norte, e sentido anti-horário no Hemisfério Sul.
Ciclone no Brasil
A princípio, entre os anos de 2004 e 2016, ocorreram no Brasil, dois ciclones tropicais e cinco subtropicais. Em sua grande maioria, ocorreram na região sul do país.
No entanto, apenas uma tempestade destas atingiu a costa brasileira. Em 2004, o ciclone extratropical Catarina atingiu a costa de Santa Catarina, o que acabou provocando 11 mortes e deixando mais de 27 mil pessoas desabrigadas.
Eçaí (2016) e Cari (2015) foram dois ciclones subtropicais que também foram motivos de danos ao litoral brasileiro. Ambos causaram estragos devido as fortes ventanias e chuvas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
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Fontes: Brasil Escola; Mundo Educação.
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