Cientistas da China descobrem técnica que transforma CO2 em alimento com a utilização de três enzimas. Sendo assim, pode auxiliar no enfrentamento à fome no mundo todo e, ao mesmo tempo, no combate ao aquecimento global.
Vale lembrar que o CO2 é um grande combatente do aquecimento global. Portanto, os cientistas chineses conseguiram convertê-lo em amido. Ou seja, um carboidrato naturalmente rico em arroz, batatas e milho. Além disso, o uso dele também é presente na produção de farinha e no preparo de outros alimentos.
Modo de fazer
O procedimento é parcialmente simples. Por isso, é necessário fazer a junção do CO2 com o hidrogênio. Em seguida, é preciso inserir três enzimas. Para a conclusão do processo é preciso mais onze etapas. Dessa forma, rende 8,5 vezes mais amido a por quilo de CO2 do que a fotossíntese feita naturalmente.
De acordo com os autores do estudo, isso quer dizer que dentro de um tanque pequeno, com capacidade máxima de 3000 litros ou 3 metros cúbicos, existe a chance de fabricar amido do mesmo tanto que em uma plantação de milho. Além disso, esta plantação teria 1 hectare. Ou seja, o mesmo tamanho de um campo de futebol olímpico.
Outra técnica que transforma CO2 em alimento
Em 2017, cientistas da Finlândia criaram outra técnica que transforma CO2 em alimento. Contudo, o processo não consiste em convertê-lo em amido, mas sim em proteína. Porém, o modo de fazer dos finlandeses tem um maior grau de dificuldade. Sendo assim, é preciso a utilização de uma bactéria com a genética modificada.
Essas técnicas que transformam CO2 em alimento são importantes para aproveitar futuramente em relação ao excesso de CO2 que existe na atmosfera. Além disso, extinguir o aquecimento global. E como bônus acabar com a fome no mundo.
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