A sonda chinesa Chang’E-5 detectou a presença de água na Lua pela primeira vez. A divulgação da descoberta foi feita nesta segunda-feira (07). Sendo assim, para encontrar água na Lua, grande parte da superfície do Satélite Natural passou por análise.
Todas as evidências foram pegas por especialistas da Academia Chinesa de Ciências. Portanto, informações sobre o espectrômetro do módulo lunar da China passaram por uma avaliação cautelosa. A equipe internacional de cientistas fez a medição da região e de uma rocha na Lua.
A luz do sol atingiu boa parte do mineral que estava na superfície da Lua. Por isso, através desse fenômeno os cientistas podem encontrar informações sobre a mineralogia e o teor de água na superfície lunar. Vale lembrar que a sonda Chang’E-5 está no Satélite Natural desde novembro de 2020.
Medição de água lunar
É importante dizer que cientistas já haviam descoberto indícios de água na Lua através de sensores que orbitam o Satélite Natural e coletaram amostras para o Planeta Terra. No entanto, a nova pesquisa é a primeira a relatar as medições in-situ.
Água na Lua veio de uma rocha
O solo onde a sonda Chang’E-5 pousou é extremamente seco. Contudo, uma rocha, que estava na região, estava coberta por vesículas. Sendo assim, foi o minério com maior teor de água.
A rocha parece bastante com pedras de lava que ficam perto das praias no Havaí. O mineral é de origem ígnea. Por isso, sua formação foi através do resfriamento e solidificação da junção de materiais. Com esta descoberta, será possível facilitar novos recursos para missões humanas no futuro.
Vulcão na Lua
Portanto, há grandes indícios de atividades vulcânicas como erupções que aconteceram na Lua por bastante tempo. De acordo com o cientista e um dos autores do estudo, Shuai Li, só seria possível utilizar a água da Lua através de depósitos vulcânicos de baixa latitude no satélite e um certo acúmulo de gelo também perto dos polos.
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