Uma equipe de estudiosos ficaram surpresos ao descobrir minúsculas lascas de prata no cocô de uma minhoca pré-histórica. Sendo assim, as fezes são fossilizadas. Contudo, os pesquisadores ainda não sabem como o bicho ingeriu a metal precioso.
A criatura estava nas Montanhas Mackenzie, no Canadá. Os especialistas explicam, portanto, que as minhocas viviam no fundo do mar na época em que o local era coberto por um oceano durante o Período Cambriano. Ou seja, aconteceu entre 543 milhões e 490 milhões de anos atrás.
A maior lasca de prata no cocô da minhoca media aproximadamente 300 micrômetros de largura. Por isso, é um tamanho considerável se levar em conta o comprimento da criatura.
Descoberta das lasca de prata no cocô da minhoca
Essas lascas de prata no cocô de minhocas se chamam coprólitos. O grupo de especialistas afirma que não é muito comum encontrar esses materiais, no entanto, não é algo novo dentro da ciência. Além disso, apesar da necessidade de fazer mais avaliações, os pesquisadores acreditam que as minhocas não ingeriram o metal precioso.
Motivo disso é que a região não possuía um acúmulo o bastante de prata para que fosse ingerido. Ademais, esse tipo de material é visto como um veneno para as minhocas.
Portanto, a teoria mais aceita pelos pesquisadores é de que uma colônia de micróbios retirou a prata de uma coluna d’água. Em seguida, o colocou nas fezes fossilizadas. Essa hipótese se reforça por conta do material se espalhar de forma uniforme.
Micróbios mineradores
Com toda esta descoberta, os especialistas consideram incrível a maneira como os micróbios trabalharam na mineração da prata por tanto tempo. Ou seja, os pesquisadores levam em consideração também a capacidade destas bactérias minerarem outros tipos de materiais.
É importante dizer que este método é muito mais surpreendente quando se leva em consideração a quantidade de tempo. Sendo assim, há aproximadamente 500 milhões de anos.
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