Em primeiro lugar, para entender como funciona o detector de metal precisa-se conhecer um pouco sobre sua estrutura. Nesse sentido, consiste basicamente em uma bobina enrola num núcleo de ferro. Além disso, uma determinada corrente elétrica percorre por essa bobina, gerando um campo magnético.
No geral, uma bobina é um conjunto de esferas condutoras. Portanto, o detecto de metal utiliza dos campos eletromagnéticos para detecção de metais, tanto os ferrosos quanto os não ferrosos. Desse modo, esse equipamento possui ajustes de níveis de sensibilidade para determinar o volume do metal que se busca.
Entretanto, existem modelos avançados que permitem selecionar o tipo do metal. Comumente, a função e aplicação do detector de metal envolve uso bélico, pelas forças armadas, para detecção de minas, tubulações e outros. Além disso, utiliza-se em aeroportos, para controle do fluxo de metais, em eventos com grande número de pessoas, casas de câmbio, entidades bancárias e afins.
Apesar disso, o uso principal é controle de armas de fogo, até mesmo as armas brancas. Sobretudo, esse instrumento previne a entrada de objetos não permitidos em ambientes específicos, garantindo a segurança de um conjunto de pessoas. Curiosamente, existem detectores de metal que conseguem identificar esses materiais até mesmo nas cavidades corporais.
Como funciona o detector de mental?
Em resumo, o detector e metal cria um campo magnético, que em contato com o objeto metálico induz nele uma corrente elétrica. Por outro lado, o objeto também tem um campo que interfere com o detector. Desse modo, observa-se essa variação em um medidor que tende a apitar para sinalizar o contato entre os materiais.
No geral, todo detector de metal funciona por eletromagnetismo, composto então por um transmissor e receptor. Em primeiro lugar, o transmissor consiste em fios de cobre enrolados ao redor de um material metálico, com alimentação por uma fonte de energia externa. Basicamente, essa fonte de energia cria um campo magnético contínuo ao seu redor.
Por outro lado, o receptor consiste em uma bobina enrolada em um núcleo de ferro, mas sem alimentação de energia. Desse modo, dependendo da intensidade gerada pelo transmissor, o campo magnético tem identificação pelo receptor, gerando uma tensão em seus terminais.
Ou seja, quando há presença de material metálico entre o transmissor e receptor, essa tensão elétrica sofre alteração. Em outras palavras, ocorre o evento físico da deformação do fluxo magnético. Dessa forma, o detector de metal pode apresentar alta sensibilidade para essa alteração.
Portanto, quando detectam o metal, disparam um alarme ou bloqueiam a passagem, a depender do modelo. Sendo assim, o princípio básico da fabricação de um detector de metal é o mesmo para transformadores, microfones e autofalantes. Comumente, utilizam do mesmo esquema físico de transmissor e receptor.
Origem e história
A princípio, o detector de metal surgiu no final do século 19, quando muitos cientistas e engenheiros passaram a explorar mais o conhecimento sobre a teoria elétrica. Sobretudo, a principal intenção da época era criar uma máquina que localizaria o metal. Porém, a ideia inicial envolvia detectar metais raros, como ouro e prata.
Portanto, o uso desse dispositivo para encontrar rochas contento minérios raros seria uma vantagem para os mineradores. Apesar disso, os primeiros projetos e protótipos eram brutos e grandes. Além disso, utilizavam muita bateria e funcionavam com limitação, em especial quanto à sensibilidade e raio de detecção.
Porém, em 1874, o inventor parisiense Gustave Trouvé desenvolveu um dispositivo portátil capaz de localizar e extrair objetos de metal. Acima de tudo, esse dispositivo teve utilização na saúde, para extrair balas de pacientes humanos em um período bélico da Europa. Posteriormente, o projeto inspirou outros inventores.
Desse modo, Alexander Graham Bell. que também inventou o telefone, desenvolveu um dispositivo semelhante. Apesar disso, a intenção inicial era localizar uma bala alojada no peito do presidente americano James Garfield em 1881. Contudo, o detector funcionou corretamente, ainda que sem cumprir o objetivo do inventor.
Basicamente, o aparelho não conseguiu localizar a bala porque o leito de mola de metal em que Garfield estava deitado confundiu o detector. Por fim, surgiu um modelo útil do detector de metal. Posteriormente, desenvolveu-se em outras versões mais modernas.
E aí, aprendeu como funciona o detector de metal? Então leia sobre Sangue doce, o que é? Qual a explicação da Ciência.