Em primeiro lugar, a Constelação de Órion é uma das mais significativas para a humanidade. Nesse sentido, encontra-se seu padrão estético em diversos monumentos antigos realizados pelos seres humanos. Também conhecido como Orionte ou Oríon, designa-se a formação do nome dessas estrelas como Orionis.
Antes de mais nada, encontra-se essa constelação no equador celeste. Portanto, pode-se observá-la de todos as regiões habitadas do planeta Terra, tornando-a uma importante referência. Por outro lado, estima-se que a época mais favorável para sua observação acontece nas noites de verão do hemisfério sul, durante dezembro e janeiro.
No geral, observa-se claramente a constelação de Órion por conta da presença de diversas estrelas brilhantes. Desse modo, estima-se que a gigante azul Rígel e a gigante vermelha Betelgeuse são as mais brilhantes. Ademais, a formação celeste ainda apresenta diversos objetos do céu profundo, sobretudo nebulosas.
As estrelas da constelação de Orion
Primeiramente, a Orion possui duas das estrelas mais brilhantes do céu. Elas são Betelgeuse e Rigel. Além disso ela possui um total de 81 estrelas.
As principais estrelas da constelação de Orion são a Betelgeuse (Alfa Orionis), Bellatrix (Gamma Orionis), Alnitak (Zeta Orionis), Alnilam (Epsilon Orionis), Mintaka (Delta Ori), Saiph (Kappa Orionis) e Rigel (Beta Orionis).
Rigel é a mais brilhante de todas, sendo considerada a sétima estrela mais brilhante no céu. Além disso ela está a cerca de 773 anos-luz da Terra, e seu brilho é 40.000 vezes maior do que o Sol e emite 100.000 vezes a energia produzida por ele.
O mito de Orion
Orion é uma das constelações mais visíveis do céu na Terra. Consequentemente, ela sempre esteve presente em diversas mitologias e histórias. Por exemplo na mitologia grega, pois nela Orion era um caçador gigante que foi colocado nas estrelas por Zeus após sua morte.
Neste mito, Orion era o filho de Poseidon. Ele herdou do deus grego do mar a habilidade de andar na água. Após atravessar o mar até a ilha de Chios, onde atacou a filha do governante da ilha, Orion foi cegado como punição. Porém, depois foi curado por Helios, a personificação grega do sol.
Orion tornou-se arrogante por suas grandes habilidades de caça e prometeu matar todas as criaturas do planeta. A Deusa da Terra, Gaia, respondeu enviando um escorpião gigante para destruí-lo. Na batalha que se seguiu, Orion foi morto e tanto ele como o escorpião foram colocados entre as estrelas.
Por fim Orion também está presente na mitologia egípcia, e segunda ela, os deuses desciam do cinto de Orion e de Sirius, a estrela mais brilhante do céu.
Nebulosa de Orion
Nessa constelação existe a Nebulosa de Orion, conhecida pelos astrônomos como M42. A terceira “estrela” na espada de Orion não é uma estrela, mas sim a nebulosa de Orion. Se você olhar atentamente por meio de binóculos, você não verá uma, mas muitas estrelas.
As imagens da Nebulosa de Orion, capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble em 2006, detectaram discos de poeira em torno de algumas das estrelas jovens. Além disso, eles podem estar formando seus próprios sistemas solares. Por isso a constelação de Orion é uma das constelações que mais se destaca no céu noturno.
Como encontrar a Constelação de Orion no céu
É fácil de encontrar essa constelação tanto do hemisfério Norte como do Sul. Primeiramente, procure as três estrelas que compõem seu “cinto”. Elas são Alnitak, Alnilam e Minatka, também conhecidas popularmente por 3 marias. Elas formam um dos padrões mais reconhecíveis no céu.
Além disso, você também pode procurar pelas quatro estrelas que representam seus ombros. Essas estrelas são as Betelgeuse, Bellatrix, Rigel e Saiph.
Separação da constelação
Talvez você não saiba, mas essas estrelas estão se separando gradualmente. Devido a sua distância da Terra, a constelação permanecerá do mesmo jeito por muito tempo aos nossos olhos.
A supernova Betelgeuse, pode mudar isso em algum momento no próximo milhão de anos. Ela provocaria uma luz muito intensa, e depois de algumas semanas desapareceria, deixando um lugar escuro onde hoje está localizado o ombro de Orion.
Pirâmides e a constelação
Por fim, uma teoria aponta que as pirâmides de Gizé imitam o cinto de Orion. As 3 pirâmides, assim como as 3 estrelas do cinturão da constelação em questão, não estão em exata simetria. A teoria aponta que foram construídas propositalmente deste modo. Além disso, a orientação dessas pirâmides são direcionadas para o Rio Nilo, assim como a orientação da constelação está voltada para a Via-Láctea.
Além disso, a antiga cidade de Teotihuacan, localizada no México, é outra maravilha da construção antiga que está ligada a Orion. De acordo com a teoria, assim como as pirâmides de Gizé, os monumentos dessa cidade apontam diretamente para as três estrelas do cinto da constelação.
E aí, aprendeu sobre a Constelação de Orion? Então leia sobre céu estrelado – 10 melhores lugares do mundo para observar as estrelas
Fonte: Hiper Cultura
Imagens: Aventuras na História
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