Um homem pagou para congelar a mãe morta no último ano em Moscou, na Rússia. A idosa tinha 83 anos quando foi vítima do câncer e morreu. Contudo, este não é o único caso. Sendo assim, existem outros 600 casos similares de corpos congelados por todo o mundo.
Esse processo criogênico de congelar pode valer até R$160 mil nos Estados Unidos da América (EUA). O objetivo desse feito, portanto, é de que cientistas descubram futuramente uma maneira de reviver essas pessoas.
Para a realização desse procedimento, é necessário drenar todo o sangue da pessoa. Em seguida, é preciso preencher o corpo com conservantes e anticongelantes de utilização médica. Isso irá evitar que apareçam cristais de gelo e prejudique as células e os tecidos da pessoa.
Possibilidades do congelamento de pessoas
Caso o congelamento de pessoas seja feito logo depois do coração parar de bater, as chances de trazê-la à vida serão maiores para os cientistas futuramente. Ou seja, os tecidos ainda estão ilesos. De acordo com o pesquisador da Universidade Konkuk, na Coreia do Sul, Kim C-Yoon, a técnica do congelamento de pessoas ainda não é oficialmente comprovada.
No entanto, o especialista afirma que com uma pesquisa essa resposta pode vir à tona em até 10 anos. Além disso, há peritos que afirmam que a tese de congelamento de pessoas pode dar certo com o uso de nanotecnologia. Por isso, esses mini robôs iriam tomar conta das células que sofreram algum tipo de impacto negativo no decorrer do tempo.
Nos dias atuais
Atualmente, não existem métodos capazes de descongelar as partes internas e externas de um corpo com a mesma temperatura. Sendo assim, há somente criopreservação para o congelar células sanguíneas, embriões, espermas e óvulos.
No entanto, essa prática só se usa em hospitais e possui uma grande chance de não dar certo. Ademais, um corpo humano inteiro tem maior taxa de falha. De acordo com o professor de neurociência do King’s College London, Clive Coen, essa técnica é mais fictícia do que real.
O motivo disso é que várias companhias de criogênese fracassaram em demonstrações dessa técnica. Porém, segundo o professor e diretor de banco de tecidos da Universidade de Bristol, John Armitage, jamais se deve dizer “nunca” na ciência.
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