HPV, o que é? Vírus, tipos, sintomas, tratamento e prevenção

Sabia que HPV é uma infecção sexualmente transmissível? Lesões, verrugas e até câncer por acompanhar a manifestação do vírus no organismo.

HPV- O que é, tratamentos, cuidados, diagnósticos e prevenção

A princípio, o HPV é uma sigla em inglês, que significa Papilomavírus Humano. Basicamente, como você já deve ter percebido, ele se trata de um vírus que infecta a pele ou mucosas, como boca e genitálias. Inclusive, vale destacar que este vírus pode infectar tanto homens quanto mulheres.

Sobretudo, este é um tipo de DST. Ou seja, de doença sexualmente transmissível.

Consequentemente, ele pode provocar o surgimento de verrugas e até mesmo de câncer. Por isso, para evitá-la, o mais recomendado é usar proteção não hora da relação.

A princípio, o HPV é uma infecção que pode ser controlada. Contudo, ainda não existem curas contra esse vírus. Aliás, caso não seja tratada da forma correta, a infecção pode causar câncer de colo de útero e também de garganta.

Como e quando se manifesta?

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Fonte: Hospital Ernesto Dornelles

Sobretudo, é comum que os primeiros sintomas do HPV sem invisíveis. Aliás, devido ao seu tempo de incubação, pode ocorrer de a pessoa tenha vírus presente no organismo durante meses e até anos.

Basicamente, os sinais da doença podem demorar até 20 anos para se tornarem visíveis. Mas, existem casos em que o HPV pode se manifestar de 2 a 8 meses. Portanto, o tempo de manifestação e a forma como ele se tornará visível depende muito de organismo para organismo.

De modo geral, é mais comum aparecerem sintomas em gestantes e em pessoas com imunidade baixa. Inclusive, nesses casos, pode ocorrer a multiplicação do HPV. Logo, como resultado, isso pode provocar o aparecimento de lesões mais facilmente.

Tipos de HPV

1- Verrugas genitais

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Fonte: Vix

A princípio, esse pode ser o caso de HPV mais trabalhoso de se tratar. Pois, as verrugas, mesmo após serem tiradas, podem voltar a aparecer.

Inclusive, por conta disso, pessoas que apresentam este sintomas terão que passar por aplicações ao longo da semana e dos meses. Ou seja, é necessário ter paciência, disciplina e também responsabilidade para tratá-las.

Sobretudo, para retirar as verrugas, normalmente, são feitas sessões a laser, crioterapia (congelamento) ou cirurgia com uso de anestésicos locais. E já existem casos que usam produtos químicos diretamente nas verrugas, para que elas caiam.

Por fim, também é possível optar por medicamentos que estimulem o sistema imune. Contudo, todos os casos precisarão de acompanhamento médico.

2- Câncer de colo de útero

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Fonte: OPAS

A priori, o tratamento dependerá do estágio do câncer. Por exemplo, nos casos em que as células cancerosas ficam restritas ao revestimento do colo de útero, o médico consegue removê-las sem muitas dificuldades. Porém, como o câncer pode reaparecer, os médicos aconselham que as mulheres retornem aos exames de Papanicolau e da colposcopia a cada seis meses.

Agora, se o câncer estiver mais avançado, a cirurgia para a retirada do útero e a remoção dos linfonodos será necessária. Inclusive, a radioterapia é altamente eficaz para esse caso.

Tipos de sintomas

1- Sintomático clínico

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Fonte: Prometheus

A princípio, o sintoma clínico consiste no principal sinal da doença, que é o surgimento de verrugas genitais. Além do mais, podem aparecer também prurido, queimação, dor e sangramento. Inclusive, tais sinais podem se espalhar e também para a parte externa dos órgãos íntimos.

Nos homens, contudo, as verrugas tendem a ser um pouco diferentes. Inicialmente, as lesões podem aparecer no prepúcio, na glande e no escroto.

Vale destacar que essas verrugas, normalmente, aparecem com um aspecto de couve-flor. E, em termos populares, elas são conhecidas como “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”.

No mais, elas se modificam de organismo para organismo, assim como a sua quantidade. Isso porque elas podem ser únicas ou múltiplas, e de tamanhos variáveis, achatadas ou elevadas.

Embora muitas delas sejam assintomáticas, ainda é possível casos em que elas causam coceira no local. Portanto, para que você descubra e entenda mais o caso, é preciso fazer exames clínicos, urológico, ginecológicos e dermatológicos.

2- Sintomas subclínicos

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Fonte: Minuto saudável

Enquanto o sintoma clínico é visto a olho nu, o subclínico não é visível. Basicamente, nesse caso, podem aparecer lesões no colo do útero, na região perianal, pubiana e no ânus.

Sobretudo, outra diferença desse sintoma, é o fato de ser causado por tipos diferentes de HPV. Ou seja, de baixo e de alto risco para desenvolver câncer.

Os sintomas subclínicos, aliás, podem ser diagnosticados por exames laboratoriais. Como por exemplo, o exame preventivo Papanicolaou (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia.

Além do mais, podem ser feitas também biopsias e histopatologia. Isso porque tais exames permitem distinguir as lesões benignas das malignas.

Diagnóstico

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Fonte: Notícias.Uol

A priori, o diagnóstico do HPV dependerá do tipo de lesão. Ou seja, se é clínica ou subclínica.

Além do mais, são diagnósticos realizados por meio de exames clínicos e laboratoriais. Como por exemplo, Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia.

Sobretudo, o diagnóstico poderá modificar de caso para caso.

Tratamento

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Fonte: Carta Capital

Sobretudo, a grande maioria, as infecções por HPV podem ser assintomáticas, como já mencionamos. Ademais, elas podem também ser eliminadas espontaneamente do corpo.

Porém, de 30% a 40% dos tipos existentes de HPV podem afetar áreas genitais de ambos os sexos. E, consequentemente, causam lesões como as verrugas genitais e as alterações pré-cancerígenas no colo do útero.

Assim sendo, normalmente, o tratamento para esses casos é a cura das lesões. Mas, vale ressaltar que a forma de tratar a doença modifica de acordo com a idade do paciente, o tipo de HPV, a extensão e a localização das lesões.

Além disso, ou fator que modifica o tratamento é a imunodeficiência. Nesses casos, por exemplo, o paciente requer um acompanhamento médico mais atento.

Sobretudo, na maioria dos casos, o tratamento deve ser individualizado, considerando as características das lesões, as disponibilidades de recursos e os efeitos adversos. Inclusive, os tratamentos, normalmente, são químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade.

Prevenção

1- Vacina contra o HPV

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Fonte: Veja.Abril

Primeiramente, essa é a medida mais eficaz para a prevenção contra a infecção. Inclusive, ela é distribuída gratuitamente pelo SUS. Aliás, é recomendável que se tome a vacina quadrivalente, que previne contra o HPV 6,11,16 e 18; ou a bivalente, que previne contra o HPV 16 e 18.

Contudo, essa vacina não é um tratamento. Ou seja, ela não é eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes.

Assim sendo, ela é indicada para:

  • Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;
  • Pessoas que vivem HIV;
  • Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos;

2- Exame preventivo contra o HPV

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Fonte: Info escola

Sobretudo, o papanicolau é o exame preventivo ginecológico mais comum na identificação de lesões precursoras do câncer do colo de útero. Inclusive, esse exame detecta células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes mesmo de se tornarem câncer.

Contudo, esse exame não é capaz de diagnosticar a presença do vírus. Por isso, é indicado manter uma rotina de exames preventivos.

3- Preservativo

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Fonte: Portal da urologia

A princípio, o HPV é uma doença sexualmente transmissível. Por isso, uma das formas de se evitá-la é usando preservativo nas relações.

Contudo, apesar de prevenir a maioria das DST’s, ela não impede por completo a infecção pelo HPV. Até porque, normalmente, as lesões podem estar presentes em áreas que não ficam protegidas pela camisinha.

4- Evite qualquer uso de drogas

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Fonte: Veja.Abril

Basicamente, evitar fumar, beber em excesso e usar drogas é essencial para a sua saúde. Pois, essas atividades debilitam o sistema de defesa do organismo. Quando este sistema está em baixa, aliás, a pessoa se torna mais vulnerável ao HPV.

Transmissão

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Fonte: Vix

Primeiramente, como já dissemos, o HPV pode ser transmitido através de relações. Inclusive, existe a possibilidade de contaminação por meio do contato de pele com pele, e pele com mucosa. Portanto, qualquer contato sexual pode transmitir vírus.

Além desse modo de contágio, pode ocorrer também a transmissão através de roupas e objetos. Por isso, a vacina é extremamente necessária.

Vale destacar ainda que a mãe também pode transmitir o HPV para o filho no momento do parto. Isto é, se o trato genital materno estiver infectado.

Como conviver com o HPV

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Fonte: Clínica Rubens do Val

Acima de tudo, é importante entender que conviver com qualquer tipo de doença exige responsabilidade. E, é por isso, não se deve deixar os pensamentos negativos tomarem conta.

Além disso, é essencial continuar seguindo o tratamento conforme orientação médica. E, certamente, o uso da camisinha deve ser levado para a vida (mesmo quem não tem o vírus).

Sobretudo, é recomendado fazer consultas médicas frequentes para acompanhar a doença. Especialmente em casos de gestante, que devem  informar o médico sobre a infecção durante o pré-natal.

Mas, vale ressaltar que a infecção genital por HPV por si só não contraindica uma gravidez. Porém, o mais indicado é tratar o HPV primeiro pra depois engravidar.

Agora, se existirem lesões, pode ocorrer o aumento no tamanho e nas quantidade, devido ao estímulo hormonal característico da gestação. Nesse caso, é necessário que o médico avalie o caso da paciente.

Até porque, como já mencionamos, existe a possibilidades de transmitir a doença para o bebê. Aliás, os ricos são ainda maiores se as lesões estiverem nas genitais.

Enfim, o que achou da nossa matéria? Te ajudou?

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Fontes: Gineco, Saúde.gov

Imagem de destaque: Catraca livre

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